Arquivo da tag: saúde

Quebra de jejum

“Não morre o candidato Eduardo Campos, morre a pessoa, o ser humano, porque indivíduos não são funções”.
Tati Quebra Barraco, funkeira e aspirante a filósofa, sobre o trágico falecimento do candidato à presidência da República, no dia 13 de agosto.

“Olhe só como o mundo mudou: hoje temos que assumir que somos hétero”.
Fabrício Carpinejar, escritor, ao justificar que seu estilo espalhafatoso não muda sua preferência pelo sexo feminino.

“Foi bacana, mas está funcionando pouco. O dinheiro não entrou. Mas acho que demora para compensar, né? Ou as pessoas não tinham o número da conta”.
Silvia Tortorella, diretora-executiva do Instituto Paulo Gontijo, uma das entidades brasileiras que recebe doações para pesquisas sobre a Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA), ironizando a repercussão dos desafios com banhos gelados das celebridades pela causa.

“Eu desafio cada um de vocês que me perguntam a toda hora se eu já ‘aderi’ a cobrar todos os artistas e pessoas que participaram a pagar nem que seja uma merrequinha”.
Xuxa, apresentadora, que diz já ter dado sua contribuição para o nobre propósito.

“A vida de artista é pesada pra mim, mas nunca vou desistir. Preciso de ajuda, só isso”.
Armandinho, cantor, assumindo ter problemas com álcool.

“A gente tinha que ter duas vidas. Uma para experimentar, ver o que dá certo, e outra para viver. Mas, infelizmente, só temos uma. Por isso, sigo um ditado que adoro: ‘Escolha tomada, escolha acertada’.”
Mel Fronckowiak, pelotense que ficou conhecida como Miss Bumbum em 2008 e, atualmente, apresenta o programa A Liga, da Band.

“Aprendi que nunca se pode perder a maior matéria-prima da criação: a curiosidade”.
Céu, cantora.

” Não considero que seja mais arriscado do que andar no trânsito do Rio”.
Paulo Sergio Reis, médico carioca que trabalhou com pacientes com ebola na África Ocidental por três meses, sobre os perigos da epidemia.

“Eu faço o que for preciso para continuar aqui”.
Cláudia Jimenez, atriz, sobre os tratamentos a que se submete para manter a saúde em dia.

“Limite é um problema. Você só nota quando passou”.
Drica Moraes, atriz, que, mesmo recuperada de uma leucemia, ainda enfrenta certas limitações físicas.

“Não sou a favor de bater em mulher. Mas, nesse caso…”.
Luciana Gimenez, apresentadora, ao opinar sobre a forma como o ex-polegar Rafael Ilha devia ter lidado com sua esposa Aline Kezh, que, inocentemente, lhe convenceu a atravessar a fronteira Brasil/Paraguai com uma espingarda. Por causa da aventura, o rapaz foi preso acusado de tráfico internacional de armas.

Taís Brem
*Curta a página do Blog Quemany no Facebook e siga-nos no Twitter. #NóisGostaDeFeedback 😉

Falando em Copa

Copa desse ano tem dividido opinião de torcedores (Foto: Divulgação).
Copa desse ano tem dividido opinião de torcedores (Foto: Divulgação).

Falar de Copa de Mundo me traz muitas coisas à mente. Lembro da Copa de 1990, quando a bola em campo era o que menos me importava. Tudo o que eu mais queria era colecionar aqueles copões da Pepsi, decorados com motivos relacionados ao Mundial. Lembro da de 1994, a “minha primeira Copa”, de fato, da qual participei ativamente, torcendo, opinando, preenchendo as tabelinhas dos jogos, ajudando minha mãe e minha avó a preparar os lanches para as partidas, aprendendo sobre um universo novo, que se tornou fascinantemente especial depois da conquista do tetra. Lembro de chorar pela derrota de 1998 e me perguntar por que aquele cara da França tinha que nos humilhar ainda mais marcando o terceiro gol contra nós, no finalzinho do segundo tempo. Lembro de acordar de madrugada em 2002 para assistir a muitas das partidas que nos levariam ao pentacampeonato. E lembro de pouco me lixar para o que aconteceu nas copas que vieram depois. Até essa, de 2014.

A Copa do Mundo desse ano está sendo diferente. Porque somos os anfitriões, sim. Embora, eu vá assistir a todos os jogos pela TV mesmo, como sempre. Mas, principalmente, porque a reação dos brasileiros quanto ao evento está tornando esse um momento singular. Há quem considere essa uma ótima oportunidade de demonstrar toda a nossa paixão pela camisa verde e amarela, vibrando e fazendo o possível para que essa seja a Copa das Copas. Todavia, há quem torça contra o sucesso do Mundial e, também, da Seleção Brasileira. A motivação? Protestar contra a corrupção. Porque se acha totalmente inútil mobilizar todo um país para um evento supérfluo enquanto a educação, a saúde e todo o resto agonizam. Parece justo. Acontece que não é. Não na minha humilde opinião.

É como aquela velha polêmica que questiona por que gastar dinheiro comemorando Carnaval enquanto outros setores públicos precisam tanto de verba. Particularmente, não sou adepta da comemoração. Mas, creio que, se o dinheiro da educação, da saúde, do transporte, da habitação e da “mãe do Badanha” fossem aplicados como deveriam, haveria recurso de sobra para tudo. Inclusive, para a cultura e o entretenimento. As festas não são o vilão. O vilão é a má-utilização do dinheiro público. E isso acontece com ou sem Copa. Com ou sem Carnaval. Com ou sem PT. Infelizmente.

Muitas vezes, esse pessimismo coletivo não tem nem um fundamento decente. Hoje, por exemplo, tinha gente se dizendo croata desde pequeninho e nem sabia explicar o porquê. Quer dizer, sabia: apenas para ser contra o Brasil.

Ainda bem que a gente ganhou. Seria muito frustrante perder o primeiro jogo, em casa, reforçando todo esse ar de mau humor que anda pairando por aí nos últimos meses. Entendo as justificativas de quem espera muito mais do que estádios padrão FIFA para melhorar a nossa situação. De quem quer muito mais do que chamar a atenção do resto do mundo, quer uma vida digna para se viver quando não tiver nenhum turista olhando. Entendo tudo isso. Sou brasileira. Mas, não sou alienígena. Por isso, nessa Copa, entre o pessimismo e o otimismo, fico com o segundo. Que tudo possa dar muito certo. Dentro e fora do campo. O espetáculo começou e, sim, vai ter Copa.

Taís Brem
Siga-nos no Twitter e curta-nos no Facebook #NóisGostaDeFeedback
😉

Abrilando

“Existe um número maior de pessoas saudáveis do que de pessoas doentes no mundo e é importante para a indústria fazer com que essas pessoas que são totalmente saudáveis pensem que são doentes.”
Adriane Fugh-Berman, médica americana.

“O fio dental ainda é uma das invenções mais vulgares de nossa praia”. 
Ruth de Aquino, jornalista.

“O Estado está numa situação tão difícil, frágil, que ser governador virou mais uma missão a ser cumprida do que qualquer questão de vaidade”.
Pedro Simon, senador, sobre o Rio Grande do Sul.

“Não é fácil ser levado a sério. Especialmente, vivendo de humor no nosso país”.
Fábio Porchat, humorista.

“Presidenta do céu! E a cara toda oleosa?”.
Celso Kamura, cabeleireiro oficial de Dilma Rousseff, ao comentar com a própria o visual apresentado durante o sorteio dos grupos da Copa do Mundo.

“A minha vaidade é com meu exame de sangue”.
Ivete Sangalo, cantora, ao rebater as críticas sobre seu excesso de peso.

“Nesse cenário político, a gente faz até Tropa 50. Mas dramaturgicamente não dá.”
Wagner Moura, intérprete do Capitão Nascimento, do filme “Tropa de Elite”, ao descartar a possibilidade de continuação da franquia.

“Acho que nunca um governo torceu tanto por uma seleção”.
Martinho da Vila, cantor, ao comentar que o desempenho do Brasil na Copa deve influenciar na reeleição de Dilma Rousseff como presidente da República.

“Eu queria ser Gretchen, queria ser chacrete… Qualquer coisa que vestisse colant e dançasse na televisão eu queria ser”.
Preta Gil, cantora, sobre suas aspirações infantis.

“Mandei, ué! Eu tava desempregada!”.
Bianca Rinaldi, atriz, ao explicar que conseguiu um papel na novela “Em família” enviando um e-mail para o autor Manoel Carlos.

Taís Brem

Vida longa às gerações

 Indivíduos que têm o presente de viver a relação entre bisnetos e bisavós celebram a longevidade

Pedro, no colo do bisavô Alvorino (Foto: Arquivo Pessoal)
Pedro, no colo do bisavô Alvorino (Foto: Rodrigo Pestana)


Se a convivência entre netos e avós já é ótima, imagina quando esse quadro ganha um nível a mais. No dicionário, as palavras “bisavô” e “bisavó” são, simplesmente, a tradução para os nomes que se dá àqueles que são os pais dos avós. Mas, bem que esse significado poderia ser resumido apenas à expressão “avós duas vezes”. Infelizmente, tanto de um lado quanto de outro, não é para qualquer um o privilégio de conhecer essa relação: assim como poucos são os que chegam à idade de poder assistir ao nascimento de seus bisnetos, raros são os que conseguem desfrutar do relacionamento com seus bisavós. Porém, quando a longevidade resolve conceder esse presente, sempre é motivo de celebração.

Elvira fala com orgulho dos quatro bisnetos (Foto: Arquivo Pessoal)
Elvira fala com orgulho dos quatro bisnetos (Foto: Arquivo Pessoal)

“Quando eles são pequenos, são mais barulhentos, mas sempre trazem alegrias. A Manoela, filha do neto mais velho, quando vem me visitar, está sempre me fazendo carinho”, comentou a servidora pública aposentada, Elvira dos Santos. “É a nossa semente dando frutos”. Dona Elvira, que completou 93 anos no último dia 1°, atribui a Deus a graça de conviver com seus bisnetos. “Ele é muito bom pra mim. Me deu todos esses anos e pude ver os netos crescidos e, agora, meus bisnetos. Eu mesma não tive esse privilégio. Só lembro da madrastra da minha mãe, minha vó morreu cedo”, disse. Além de Manoela, dona Elvira é, ainda, bisavó de Isabel, Luís e Marcelo.


Turminha grande

Samuel, curtindo as férias na casa da bisavó Nilza, ao fundo (Foto: Arquivo Pessoal)
Samuel, curtindo as férias na casa da bisavó Nilza, ao fundo (Foto: Arquivo Pessoal)

Nilza Silveira é um pouco mais jovem que Elvira, tem 87 anos. Mas, ao contar todos os bisnetos que tem, enche uma mão e mais um pouco. E, também, se perde entre tantos nomes, muitas vezes misturando os filhos dos filhos com os filhos dos netos, em função da memória já falha pela idade. “É uma turminha grande, né?”, justificou, orgulhosa. Ao todo, são sete: Arthur, Kauê, Kamilly, João Esdras, Miguel, Samuel e Marina. “Eu fico muito contente de ver meus bisnetos e amo muito todos eles. Sei que Deus tem me ajudado para ‘durar’ até aqui e ter esse privilégio, que muitos não têm”, afirmou. “Isso deve ter acontecido comigo, porque, de alguma forma, eu merecia, não acha?”, questionou, com um sorriso nos lábios.


Avós, bisavós e trisavós

A professora Vanessa Pestana-Bauer, 30, se emociona ao relembrar dos momentos que teve ao lado de seus bisavós maternos – seu Generoso e dona Alvina, pais do pai de sua mãe, e seu Alberto e dona Mina, pais da mãe de sua mãe, todos produtores rurais. Quando criança, ela e a família chegaram a morar numa casa no mesmo pátio onde residiam Alberto e Mina. “Cresci vendo esse casal conversando em outra língua [o dialeto alemão pomerano]”, disse Vanessa. Com toda paciência, os bisavós ensinaram o idioma através de canções a ela e à prima, além de compartilhar as peculiaridades da vida escolar à moda antiga. “Eles contavam que escreviam na pedra com carvão e depois apagavam. Não tinha caderno naquela época”.

O convívio com Generoso e Alvina sempre foi mais dificultado, por causa da moradia em outra cidade. Todavia, a troca de experiências não foi menos importante. “Eles me deixaram, como principal marca, a lição de jamais desistir. Eles acreditaram no amparo divino quando, num momento de complicação no nascimento de sua filha caçula, onde o médico pediu para escolher entre ‘o anel e os dedos’, meu bisavô falou: ‘Quero tanto o anel quanto os dedos!’, recebendo, assim, sua vitória”, afirmou Vanessa. “Mais tarde, mesmo com câncer, minha bisavó Alvina jamais desistiu da vida, lutando, exaustivamente, contra a doença”.

Além de professora do Instituto Federal Sul-Rio-Grandense (If-Sul) e doutora em Ciência e Tecnologia Agroindustrial pela Universidade Federal de Pelotas (PPGCTA/UFPel), Vanessa atua como pastora do Ministério Casa de Oração (MCO). Na ocasião da comemoração do centenário de Generoso, ela teve o privilégio de homenageá-lo, conduzindo a prece de agradecimento. “É um prazer tê-lo com vida ainda hoje, aos 102 anos. Meus amados bisavós são a raiz da arvore que é minha vida e me deixaram um legado de fé, simplicidade, convicção, coragem e amor”. Detalhe: além de ter o bisavô vivo, Vanessa, que há seis meses é mãe de Pedro, tem a oportunidade de ver seu filho agraciado com a presença de um trisavô, privilégio de pouquíssimos bebês. Atualmente, ela, o marido Eduardo e o filho do casal moram na casa dos avós Vilma e Alvorino, que vêm a ser, portanto, os bisavós de Pedro. E, ao que tudo indica, a tradição da longevidade nessa família está longe de terminar.

Taís Brem

Uma senhora propaganda

Costume saudável de beber água mineral pode influenciar gerações

Ana Paula, em visita a Israel, com a inseparável garrafa d'água (Foto: Arquivo Pessoal)
Ana Paula (D), em visita a Israel, com a inseparável garrafa d’água (Foto: Arquivo Pessoal)


Ninguém lembra ao certo o motivo que desencadeou o hábito – pode ter sido para aliviar o esforço que o uso contínuo da voz causava às cordas vocais ou para melhorar o funcionamento dos rins. O que se sabe é que funcionou e contagiou muitas pessoas. Às vésperas de completar 45 anos, a pastora do Ministério Casa de Oração (MCO) e empresária carioca Ana Paula Oliveira Guimarães, pode não ter mais idade de garotinha. Mas, o vigor e a disposição que esbanja têm muito a ver com a mania que cultivou de sempre carregar junto a si uma garrafa com água mineral. Mesmo que a embalagem seja daquelas grandes, de um litro e meio. E cada vez que ela aparece bebendo o seu líquido precioso, faz uma “senhora propaganda” do produto do qual muitos desconhecem os benefícios.

Ana Paula mora em Pelotas, no Rio Grande do Sul, há mais de uma década. E foi nesse período, em que reside em terras gaúchas, que o filho mais velho, Paulo Roberto, 23, aconselhou-a a começar a tomar água mineral. “Eu não lembro bem, ao certo, como começou essa história da água. Mas, realmente, ela influenciou muita gente. Especialmente eu, que dei o conselho e depois comecei a seguir minha própria ideia”, disse.

O gosto da carioca pelo produto é tão intenso que ela ingere apenas uma marca específica. E, dado ao paladar aguçado, sabe discernir se o lote em questão está “bom” ou não. “A água que ela toma é de uma fonte distinta, como todas as águas minerais de boa qualidade, mas essa foi a que acabou agradando”, comentou Paulo.

Ariadne e Paulo, tomando gosto pela água mineral (Foto: Arquivo Pessoal)
Ariadne e Paulo, tomando gosto pela água mineral (Foto: Arquivo Pessoal)

Também pastor, cantor e recepcionista da Beit Immanuel, em Tel Aviv, Israel, Paulo estudou Louvor e Adoração por dois anos no Centro de Treinamento Missionário Diante do Trono (CTMDT), em Minas Gerais. Enquanto esteve por lá, recebeu, por várias vezes, a visita da família. E foi uma grande sensação para os colegas perceber em sua mãe o hábito incomum de carregar a garrafa de água mineral a tiracolo. Comprovados os benefícios do hábito, até os colegas de Paulo passaram a ingerir mais o líquido, principalmente durante as apresentações da banda formada pelos alunos do Seminário. “Eu via todo mundo tomar muita água e acabei pegando essa fase de influência por causa do Paulo, que carregava uma garrafa de um litro e meio direto”, disse a agora acadêmica de Dança da Faculdade de Artes do Paraná (FAP) Ariadne Cunha, 25.

Carioca passou a carregar garrafas maiores para suprir o hábito (Foto: Arquivo Pessoal)
Carioca passou a carregar garrafas maiores para suprir o hábito (Foto: Arquivo Pessoal)

Saber que sua mania saudável faz discípulos diverte Ana Paula. “Amo a verdadeira água da vida. Esse é o ‘top’ do percurso, que me faz mergulhar mais profundo nesse estilo, gerando vida e influenciando nossa geração a desfrutar saúde, respirando”, comentou. “Para mim, água tem sabor de vida pura”.

Também pudera. Encher uma embalagem de PVC com água da torneira ou mesmo do filtro é fácil. Mas, cumprir à risca o protocolo de realmente beber água mineral, não é coisa que se veja em qualquer esquina. Infelizmente. “A água mineral é uma água naturalmente abundante em sais. Ela provém de nascentes onde o solo é rico em sais minerais”, explicou a professora Eva Regina Lemos, técnica em Química pelo Instituto Federal Sul-Rio-Grandense (IF-Sul) e graduada em Pedagogia pela Universidade Federal de Pelotas (UFPel), ao acrescentar que considera que as pessoas tomem água por ser uma necessidade do corpo humano, mas não aproveitam os benefícios que a mineral pode trazer à saúde por falta de conhecimento do assunto.

A marca que Ana Paula costuma ingerir é classificada como radioativa e, portanto, possui propriedades calmantes, além de contribuir na dissolução de cálculos renais, melhorar a digestão e aliviar cólicas estomacais e intestinais. Existem, ao todo, 11 classificações diferentes de água mineral, com várias contribuições à saúde, como a carbogasosa, indicada para repor energia; a iodetada, que combate inflamações na laringe; e a ferruginosa, que pode, inclusive, ajudar no combate à anemia.

Águas e águas
Nem tudo o que é incolor, inodoro e insípido é a mesma coisa. Saiba a diferença.

Water DropletsÁgua potável – De acordo com Eva, esse é um tipo de água que sofre tratamento físico e químico para que se torne apta para o consumo;

Água filtrada – “A água filtrada passa por um tratamento físico que é a filtragem. Se for feito em água potável, esse processo retira algumas partículas sólidas que podem ser adquiridas na tubulação do serviço de saneamento básico até a residência onde está o filtro”, disse a professora. “Existem, também, filtros especiais que retiram o resíduo de cloro da água, como o filtro de carvão ativado”;

Água mineral – Entre os sais presentes na água mineral estão o cálcio, que auxilia no combate à osteoporose, o cromo, que regula taxas de açúcar no sangue, o magnésio, que previne a hipertensão, e o bicarbonato, que controla o nível de acidez estomacal. Conforme a Associação Brasileira da Indústria de Águas Minerais (Abinam), todas as etapas de produção – da captação à venda ao consumidor –, obedecem a rigorosos padrões nacionais e internacionais de higiene, o que garante efetiva contribuição à nutrição e à saúde do organismo. “A diferença básica entre a água mineral com gás e a sem gás é que a água com gás tem adição de gás carbônico, enquanto a outra tem apenas os sais minerais”, esclareceu Eva.

Taís Brem

De tudo um pouco

Teve o Matteo citando Capitu, de Machado de Assis, ao acusar algum político de amnésia – que, por ética, não teve o nome citado. Teve Marroni fotografando a plateia com seu iPhone e sugerindo que seria uma boa a população contar com um transporte coletivo decente para usar seus tablets em paz, na rotina do dia a dia. Teve burburinhos entre os presentes de quem bem que gostaria que isso fosse uma realidade, mas sabe que é um sonho distante. Teve Catarina honrando o público que chegou na hora para assistir à entrevista, marcando seu lugar na mesa reservada aos entrevistados bem antes que todos os outros chegassem. Teve Eduardo, brincando com a proximidade entre uma cadeira e outra na mesma mesa e aproveitando, assim, para exaltar o clima de harmonia que marca essas eleições. Teve eleitor homenageando Eduardo ao beber refrigerante numa garrafa de Coca personalizada com o nome dele. Teve a ausência do Jurandir, que nem sequer foi mencionada ou justificada. E teve a presença de uma plateia além da capacidade que o local suportava.

Parece que o povo realmente estava a fim de ouvir as propostas de campanha dos candidatos à Prefeitura de Pelotas no sufrágio de 07 de outubro próximo. E a oportunidade da vez foi a atividade realizada na noite de quarta-feira (12), no Auditório do Campus II da Universidade Católica de Pelotas (UCPel), por iniciativa da Coordenação Arquidiocesana de Leigos.

Catarina Paladini, Eduardo Leite, Fernando Marroni e Matteo Chiarelli falaram bastante de saúde, um dos principais problemas que a cidade enfrenta atualmente. Marroni disse, inclusive, que não é aceitável que Pelotas, que conta com duas universidades de Medicina e outros tantos conceituados cursos superiores no segmento, não tenha condições de suprir necessidades de pronto atendimento para desafogar o sempre lotado Pronto Socorro.

Educação foi outro ponto bastante discutido. Matteo assumiu o compromisso de criar mais escolas e aumentar, dessa forma, o número de vagas na educação infantil. Isso sem falar no – tão prometido por todos – pagamento do piso nacional para os professores.

Catarina falou em “postura republicana e diplomática” para garantir a Pelotas um espaço privilegiado na carona do desenvolvimento de Rio Grande. Eduardo foi genérico. Mas, disse, em suma, que para cuidar da cidade, é preciso cuidar das pessoas, pessoas essas que têm o direito de morar numa cidade bonita, limpa, organizada, com trânsito não estressante e blá, blá, blá.

Quem se dispôs a ficar cerca de uma hora e meia sentado ouvindo o que os candidatos tinham a dizer, ou estava ali porque queria prestigiar quem já elegeu para ganhar o seu voto ou porque queria definir quem será o felizardo. Sem dúvida, a segunda postura é a mais difícil de manter. Eles parecem falar a mesma coisa sempre e, como bem ajudou Eduardo, não há como ser muito diferente, afinal a cidade é a mesma, os problemas também e, por conseguinte, assim o são as propostas. O caso é que, como disse Matteo, a população está com raiva, com nojo de política. Até se tenta levar a coisa a sério. Mas o difícil mesmo é saber se, do lado lá, está havendo a mesma seriedade. Como saber quem fala a verdade? O maior medo é acabar caindo na lábia de quem sabe mentir muito bem. Oremos.

Taís Brem

Conversê

“Para a infelicidade de todos, não mudei nada depois disso! Fiquei com raiva por ter perdido esse tempo na minha vida. Mas, por sorte, ganhei muito dinheiro em um negócio enquanto estava em coma. Acordei e era só felicidade”.
Chiquinho Scarpa,
playboy, sobre o período em que quase morreu por complicações de uma cirurgia de redução de estômago.

“Quer dizer, a vida não tem tanta importância. O que importa é o maldito dinheiro e a vaidade. Legal, né?”.
Rosimari Bosenbecker,
esposa dele, indignada com a declaração.

“Infelizmente, meu anjo da guarda, certamente por ordem superior, não impediu meu acidente”.
Papa Bento XVI,
em tom de brincadeira, explicando o possível motivo para a queda que o fez fraturar o pulso, dia 17.

“Me perguntam se acho que mereço todo esse dinheiro. Respondo que não sei, mas que Jesus pagou um preço muito mais alto pela minha vida e de outras pessoas com seu precioso sangue na cruz”.
Kaká,
jogador de futebol, cristão e, agora, presbítero.

“O Romário é sempre o culpado por tudo. Quero dizer que não matei o Michael Jackson nem trouxe ao Brasil a gripe suína”.
Romário,
ex-jogador de futebol, debochando do episódio de sua prisão por dívida de pensão alimentícia.

“Ele disse que Cristo morreu com 33 anos e não teve tempo de pagar em vida o mal da humanidade, então as pessoas têm que pagar o que Cristo não teve tempo de fazer”.
Lily Marinho,
viúva de Roberto Marinho, ao falar da resposta que um padre lhe deu certa vez para o questionamento do porquê Deus permitir que aconteçam tantas desgraças no mundo. “Bom, foi a explicação que me deram”, completou, após um breve silêncio.

Falando nisso…

“Com esse puxão de orelha que Papai do Céu me deu, me tornei religioso. Toda quarta-feira tem oração lá em casa com um grupo de amigos evangélicos”.
Neguinho da Beija-Flor, sambista, comentando que passou a acreditar no “poder da fé”, após enfrentar o câncer de intestino que descobriu ano passado.

“Claro que não posso saber o que vai acontecer no futuro. Não levo meu estado civil a ferro e fogo. De repente, se me animo, posso me vestir de noiva e tudo, de acordo com o protocolo. Ou casar com uma mulher, quem sabe? Aí, vou de noivo”.
Ana Carolina, cantora assumidamente homossexual, acerca de um possível matrimônio.

“Esta triste história revela como muitos pobres têm de esperar por muito tempo para receber assistência médica”.
Trecho do jornal Chongging Evening, ao comentar a morte de um indigente chinês. O cidadão teve uma crise de pressão alta depois de saber que receberia da comunidade o dinheiro que tinha gastado para o tratamento de várias doenças, já que na China o sistema de saúde não é gratuito.

“Não foi a pior nem a mais dolorosa notícia da minha vida. Já enfrentei pior”.
Glória Perez, autora da novela global “Caminho das Índias”, sobre a descoberta de um câncer na tireoide, retirado há duas semanas.

“Tudo isso faz parte de um grande pacote. Cabe a cada um querer participar do jogo ou não. Sei que sou peça fundamental desse jogo e tento usar isso a meu favor”.
Marcello Antony, ator, falando do episódio ocorrido há um tempo atrás, quando foi pego pela polícia portando maconha.

“Deus espera algo de mim, preciso servir a Ele”.
Claudia Leitte, cantora baiana, numa conclusão bastante espiritual após ter passado por momentos de angústia com seu filho Davi, de três meses, que se recupera de uma meningite. “Deus é perfeito. O inimigo queria me destruir, mas Deus foi mais forte. Ele  teve misericórdia e compaixão de mim”, acrescentou.

Polemizando

 

Quando a polêmica é religião…

 

“Ela sempre acreditou em Deus e cresceu em uma família de religiosos praticantes. Ela espera que virar pastora não só melhore sua vida espiritual como também ajude a aconselhar aqueles que passam por coisas que ela já passou no passado”.

Fonte da revista Star, sobre o anúncio da cantora Britney Spears de que pretende virar pastora quando a carreira pop acabar.

 

…quando a polêmica é nudez…

 

“Foi o momento menos erótico da minha existência. A última coisa que você pensa ali é em sexo. Por mais que seja polêmico, é muito menos erótico que uma passeata no carnaval”.

Rodolfo, ciclista, sobre o evento “Pedalada Pelada”, em que manifestantes nus protestaram pelas ruas da cidade de São Paulo contra a falta de segurança no trânsito para quem usa bicicleta. O slogan escolhido para a atividade foi “nus é como nos sentimos pedalando nesta cidade”…

 

“Os brasileiros associam nudez com sexo e isso me chocou um pouco. Eu vim de família alemã, os valores são outros. Na minha casa, meus pais andavam nus e eu também”.

Vera Fischer, atriz.

 

…quando a polêmica é aborto…

 

“O aborto deve sair da delegacia e entrar no hospital. Deixar de ser crime para se transformar num problema de saúde e responsabilidade pública”.

Tony Belloto, músico e escritor.

 

… quando a polêmica é racismo…

 

“Eu ficava frustrada, porque nenhuma delas era pretinha. Todas tinham os cabelos lisos e louros e eu, com esse cabelo de bucha, de palha de aço. Então, eu apenas cantava as músicas da Xuxa”.

Larissa Luz, vocalista do Araketu, contando o desapontamento que teve na infância, quando não pode ser paquita.

 

… e quando é sexo…

 

“No meu processo espiritual, a relação sexual não tem valor nenhum se não tiver o amor”.

Baby do Brasil, cantora, cristã e solteira, há cinco anos, acerca de sua abstinência de sexo.

 

“Queira ou não, de cada 100 católicos, 99 usam preservativo. O Papa deve entender que a carne é fraca!”.

Alain Fogue, diretor da ONG camaronesa Movimento Camaronês pelo Acesso aos Tratamentos (MOCPAT), sobre o discurso anti-camisinha durante visita do Papa ao país.

 

“Não acho que o amor entre dois homens seja bom ou ruim. É normal”.

Ney Matogrosso, cantor, sobre o homossexualismo.

 

Tão-tá

 

“Acho frustrante viver nos Estados Unidos, onde a sexualidade é censurada sempre. Quando criança, meus ídolos eram mulheres de grande integridade, mas com uma fortíssima carga erótica”.

Eva Mendes, atriz americana.

 

“Sou uma pessoa de múltiplas facetas: fui modelo, posei nu, sou um dos maiores goleadores do mundo e, agora, virei político”.

Túlio Maravilha, jogador de futebol, que já venceu eleições para vereador, quer se lançar como deputado federal em 2010, e depois virar governador e presidente da República. É mole?

 

“É muito importante, a oportunidade de virar uma página negra da era Bush. Estou com muita esperança, o século XXI começa agora”.

Marcos Palmeira, ator, um tanto atrapalhado com os trocadilhos para explicar suas expectativas sobre o governo de Barack Obama, um negro.

 

“Se a ciência e os médicos sugerem que este é o melhor paliativo para aliviar a dor e o sofrimento de pessoas doentes, é algo que eu estou aberto a experimentar”

Barack Obama, o próprio presidente dos EUA, sobre a liberação de maconha para fins medicinais.

 

“Encenar é como cozinhar: do bom para o péssimo é uma pitada de sal”.

Rodrigo Lombardi, ator global.

 

“Lula que me desculpe, mas nós não temos uma primeira-dama. E me incomoda o português errado que ele fala. Lula e a esposa tinham de ser bom exemplo para nós”.

Cássia Kiss, atriz, opinando que o presidente brasileiro e sua respectiva esposa poderiam ter cursado, no mínimo, uma faculdade, dado todo o tempo que têm de trajetória política.