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Espetáculo nacional tem última apresentação em Pelotas nesta quarta (16)

Peça "Sobre Si" é encenada pela Cia de Artes Nissi (Foto: Divulgação)
Peça “Sobre Si” é encenada pela Cia de Artes Nissi (Foto: Divulgação)

 

A Cia de Artes Nissi, maior companhia de teatro evangélico do Brasil, está em Pelotas desde o início de março para encenar sua mais nova produção, a peça “Sobre Si”. Nesta quarta-feira (16), haverá a última apresentação do grupo na cidade, no Ministério Casa de Oração (MCO).

No espetáculo, o grupo narra a trajetória da nobre família do patriarca Arnolf. Dono de um porto, ele encara a realidade de uma situação desesperadora que bate à porta de sua família. A peça desenrola-se com o questionamento de o que fazer diante de uma doença incurável. Aos cuidados do mordomo da casa, a família se surpreenderá com algo jamais esperado.

 

Cia Nissi é o maior grupo de teatro evangélico do Brasil (Foto: Divulgação)
Cia Nissi é o maior grupo de teatro evangélico do Brasil (Foto: Divulgação)

15 anos de estrada
A Cia de Artes Nissi tem como propósito principal utilizar o entretenimento como ferramenta para falar do amor de Deus às pessoas das mais variadas idades, crenças ou posições sociais. Para isso, conta histórias de profunda reflexão por meio do teatro, da música, do circo, da dança e demais expressões artísticas. Tudo começou há 15 anos, quando Caíque Oliveira, atual diretor geral da companhia, reuniu 12 jovens e viajou por diversos locais do Brasil e do mundo com a celebrada peça “Jardim do Inimigo”. Hoje mais de 100 voluntários integram o grupo.

Última apresentação em Pelotas ocorre dia 16 (Foto: Divulgação)
Última apresentação em Pelotas ocorre dia 16 (Foto: Divulgação)

Solo pelotense
Nesta quarta-feira (16), ocorre a última apresentação da peça “Sobre Si” nesta temporada, em Pelotas. O evento será realizado no Ministério Casa de Oração (MCO), avenida Duque de Caxias, 194, Fragata. Os ingressos custam R$ 5,00 e podem ser adquiridos a partir das 14h, na Loja Gospel @.P.Ester, Centro Comercial Bairro Cidade, loja 54, avenida Duque de Caxias, 390, Fragata. A entrada é limitada.

Taís Brem

Feito e dito

“Foi um chute no estômago, para não dizer num lugar mais baixo. Porque não é o nosso estilo agredir a religião dos outros. Se exigimos respeito à nossa crença, temos que respeitar as outras crenças”.
Edir Macedo, bispo e fundador da Igreja Universal, ao considerar o famoso chute na santa, ocorrido em 1995, “a pior coisa que já aconteceu” em sua instituição.

“Era mais forte do que ele”.
Marcos Pasquim, ator, sobre a mania do autor de novelas Carlos Lombardi em sempre escrever para ele personagens que apareciam sem camisa.

“Será que cada panela só tem uma tampa? Se for eu tô ferrada, porque a minha tampa já foi”.
Graziela Abrão, viúva do músico Chorão, morto em 2013.

“O segredo é não aparecer muito”.
Ney Latorraca, sobre sua popularidade.

“Quando nasci, ela me levou até ele e disse: ‘Tua filha’. Ele olhou e respondeu: ‘Desconheço’”.
Valesca Popozuda, cantora, sobre a relação entre sua mãe e seu pai biológico.

“Foi por causa dessa onda do politicamente correto. Estou seguindo uma linha de respeito”.
Gilberto Dias, proprietário da padaria Pão da Praia, em Rio Grande, que mudou o nome da Nega Maluca para Bolo Afrodescendente.

“Na vida, existem coisas que servem para nos fazer crescer fisicamente e espiritualmente”.
Fernando Medeiros, ex-BBB, sobre sua relação amorosa com Aline e Amanda dentro da casa.

“Sacrificar-se por quem não merece o sacrifício nunca foi bem assimilado pelo público. Muito embora o maior sacrifício da humanidade tenha sido feito por um homem que se deixou crucificar por quem não merecia seu amor incondicional”.
Adrilles Jorge, ex-BBB, filosofando sobre Jesus Cristo.

“Ninguém se suicida na favela. Na favela se morre por bala perdida”.
Caio Fábio, pastor.

“Adoraria viver duas personagens: a Viúva Porcina, de Roque Santeiro, e Tieta. Elas são a minha cara”.
Claudia Raia, atriz.

“Gente, eu só fui sincera. Não é o estilo que me agrada”.
Sandy, cantora e jurada do programa Superstar, ao explicar a declaração de que ama seu pai, mas não a música sertaneja.

“Sofro a humilhação pública diária de perder para a novela das 19h, I Love Paraisópolis”.
Gilberto Braga, escritor, sobre o vexame de audiência de sua novela, a global Babilônia, das 21h.

“Houve uma certa regressão do conceito das pessoas. Tudo tem que ser politicamente correto. Aí as coisas ficam chatas, ficam babacas, ficam caretas”.
Dennis Carvalho, diretor, sobre o mesmo assunto.

“A Fernanda Montenegro não tem direito de fazer apologia do afeto homossexual. Grandes fãs dela estão estarrecidos com isso”.
Ziraldo, escritor, claramente contrário ao beijo gay exibido no folhetim em questão.

Taís Brem
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Pronúncias

“Deus, no máximo, deu uma mãozinha para construir o Universo. Quem criou tudo, a parte mais complexa, a que precisaria de fórmulas da Física, da Matemática e da Química, foi o Big Bang”.
Luciano Potter, comunicador, numa crônica intitulada Tá muito difícil ser Deus, em que interpreta, com uma dose de ironia, a polêmica declaração do Papa Francisco sobre a ligação da evolução com o criacionismo, há alguns dias.

“O personagem pode até ser divertido, mas a dramaturgia é fraca”.
Nelson Motta, jornalista, produtor musical e compositor, ao negar que sua vida poderia render um musical ou coisa do tipo.

“Pelo que eu sei, só duas espécies vivas andam vestidas: nós e cachorro de madame”.
Túlio Milmann, jornalista, ao comentar a moda de pessoas que andam peladas em Porto Alegre.

“Acho mais importante pensar no Ebola. Isso não precisa nem chegar perto para pegar”.
Maria Zilda Betlhem, atriz, ao dizer que não se interessa pelo que o público pensa de sua relação com a arquiteta Ana Kalil.

“Nada poderá me abalar, nada poderá me derrotar, pois minha força e vitória tem um nome: é Jesus”.
Gracyanne Barbosa, modelo e esposa do cantor Belo, ao comentar com os fãs como o casal tem superado o diagnóstico de estafa que afastou temporariamente o marido da carreira.

“Eu queria ser a musa da vitória, não da derrota”.
Ana Claudia Maffei, estudante e militante do PSDB, que ficou famosa após ser clicada chorando pela derrota de Aécio Neves nas eleições presidenciais.

“Na vida real, sou muito querido”.
Lobão, cantor, ao afirmar que toda a fúria contra ele por seu posicionamento político ocorre apenas nas redes sociais. O músico ainda mencionou que foi mal-interpretado na suposta declaração de que deixaria o Brasil, caso o PT vencesse a disputa pelo Planalto.

“Eu não canto, eu encanto. E com música chiclete”.
Valesca Popozuda, funkeira, ao reconhecer seus mínimos dotes como cantora.

Taís Brem
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Rasa profundidade

Primeiro, a citação de um grande nome, para dar aquela ideia de pesquisa profunda. Depois, a súbita queda de nível. Ocorreu em dois programas de televisão, em duas emissoras diferentes, quando as apresentadoras tratavam de assuntos igualmente diversos. Mas, demonstrou ser uma fórmula bem utilizada no gênero. Na Rede TV!, a repórter entrevistava um desses MC’s que está no topo das paradas de sucesso. Durante o bate-papo, ela resolveu provar ao rapaz que ele não é o único representante do chamado estilo “ostentação”. “Primeiro, começou com Chico Buarque”, disse a moça, com certo ar de intelectualidade, ao referir-se ao compositor da música “Construção”, na qual um amor marcante é narrado, seguido de uma morte trágica.

Quem estava assistindo, até poderia pensar que a produção do programa havia gasto um tempo pesquisando o gênero a fundo entre os representantes de todo o tipo de música nacional – do funk à MPB. Mas, não. Foram até Chico e pararam por ali mesmo. Porque, depois, o que vieram foram os intérpretes de “Lepo-lepo” e companhia limitada. No mínimo, frustrante. Se Chico Buarque estivesse morto, com certeza, teria revirado no túmulo ao se ver incluso numa lista daquelas.

Mas, Adoniran Barbosa deve tê-lo feito quando Angélica, no Estrelas, resolveu listá-lo como uma das personalidades que têm “a cara de São Paulo”. Acontece que a loira caiu no mesmo erro que a colega da Rede TV!: iludiu a audiência com a ideia de uma grande pesquisa no tema, se valendo de uma citação relevante, para, depois, preencher a lista com personalidades mais rasas, como Ana Maria Braga e Serginho Groisman. Está certo que os dois têm seu prestígio artístico, além de serem globais, o que já garante um lugar na lista. Mas mostrou que a arrancada só serviu para tentar impressionar. Acredito que o telespectador se surpreenda com essas quedas bruscas. Ou se começa raso e se mantém o padrão, ou se inicia profundamente e continua fundo. Quente ou frio. Morno, não está pegando bem.

Taís Brem

*Texto publicado originalmente no Observatório da Imprensa.

“Ruim é teu passadis”


Na última semana, uma grande fabricante de produtos capilares publicou, em sua página do
Facebook, a foto de uma garota com o penteado da moda: coque com fios bagunçados. A menina tinha cabelo liso e loiro. Muitas curtidas e comentários simpáticos depois, um, em especial, chamou minha atenção: “Acho que vocês deveriam começar a postar dicas para cabelos crespos. Só acho”, sugeriu uma consumidora. A empresa prontamente respondeu que sim, providenciaria dicas que se adaptassem às diversas necessidades das clientes. Foi quando outra consumidora resolveu levar para o lado da ignorância e se meteu na conversa: “Fulana, se seu cabelo é ruim, ninguém pode fazer nada por você!”.

O comentário ridículo teve pouco apoio – uns dois likes, no máximo. A maioria do feedback que a moça recebeu pela sua infeliz colocação foi de reprovação. Não abri a foto para saber se a primeira sugestão veio de uma negra. Mas, quando ela resolveu levantar a bandeira dos cabelos crespos, ficou rotulada, no mínimo, como quem tem problemas graves a cada vez que decide pegar um pente para domar as madeixas, como os proprietários do chamado “cabelo ruim”. Ainda que apenas uma pessoas tenha tido a coragem de expor esse pensamento.

A classificação dada aos cabelos de afrodescendentes não é nova. A variação “cabelo duro”, inclusive, já foi usada para preencher os versos de uma música popular muito cantada lá pelos anos 1990 – ruim, aliás, era a tal música. Alguns diriam que esse “modo de falar”, trata-se apenas de um costume cultural inocente. Mas, para outros, é uma prova de que o preconceito racial que dizem já não existir aqui no Brasil não acabou coisa nenhuma. Afinal, qual é mesmo a métrica que se utiliza para definir se algo é “ruim” ou não? Cabelo de negro é difícil de pentear, é fato. Mas, a palavra ruim carrega consigo um sentido tão pejorativo quanto o que acompanha expressões como “ovelha negra”, “imprensa marrom”, “denegrir a imagem”… É como se o senso comum bradasse que, “se é preto ou negro, basta para ser ruim”. De qualquer forma, como disse meu pai quando conversávamos sobre o assunto há um tempo atrás, a única coisa que destoa dessa realidade é a “grana preta”, que todos querem ter.

Velado ou descoberto, consciente ou inconsciente, o tema merece reflexão sobre a forma com que emprestamos nossas bocas para reproduzir comportamentos preconceituosos que só atrasam o progresso da humanidade.

Se Antônio Carlos Bernardes Gomes, o Mussum, legítimo representante do humor negro, entrasse naquela polêmica facebookiana, seu comentário certamente seria: “Ruim é teu passadis”.

Taís Brem

Texto publicado também no Reportchê.

Rock and roll cor-de-rosa

 *Escrito originalmente em 30/05/11

Em sã consciência, um vidro de esmalte cor-de-rosa choque nunca estaria entre minha coleção de mimos para as unhas. Em sã consciência, um DVD de rock and roll de verdade, daqueles pesados mesmo, nunca preencheria os requisitos para fazer parte da minha coleção de musicais. Leia-se “sã consciência”, neste caso, não apenas como o andamento normal da minha própria mente, mas como a ordem natural de todas as coisas ao meu redor. E, sim, tudo nos últimos dias tem estado fora dessa ordem.

Há quem diga que é exagero. Amigos e colegas que já passaram por isso dizem que depois que tudo acabar, eu vou ver que nem precisava ter me preocupado tanto. Pois bem. Mas ainda não acabou. E, às vezes, a bem da verdade, tenho a impressão de que nem começou direito! Sabe quando as coisas parecem não sair do lugar? Por vezes, sinto que está assim. E olhando para as minhas unhas pintadas de rosa há mais de uma semana, tudo se confirma: a ansiedade é tanta que não tenho tido tempo nem de trocar o esmalte – para algo mais sóbrio e condizente com minha personalidade –, nem de mudar o disco – para algo mais tranquilo, equivalente a uma trilha sonora digna de comer ou dormir em paz, por exemplo. Quando me dei conta disso, confesso que me assustei.

Mas foi semana passada. Já fiz as mudanças necessárias para me sentir mais normal comigo mesma. Nas unhas, agora o protagonista é um verdinho claro, meio bebê. E no som de casa… Bem, o rock pesado do Oficina G3 já voltou para lá, mas não sem antes dar um tempo para que a Nívea, o André, a Ana Paula e o pessoal do Diante do Trono pudessem dar o ar de sua graça. E a ansiedade? Continua, embora o prazo de entrega do Trabalho de Conclusão de Curso, o temido-famoso TCC, tenha mudado de 06 para 10 de junho. Acho que só vou acreditar que o que meus conhecidos falam é mesmo verdade quando minha consciência receber de volta sua respectiva sanidade. Quando quiser vir, será muito bem-vinda.

Taís Brem

 

Boca cheia

“Nós fizemos um acordo: se ela largasse a chupeta, ganhava um sapato de saltinho. Agora, ela não quer saber de outro tipo”.
Márcia Otero,
secretária, revelando a chantagem que ela e o marido fizeram com a filha Luana, de 3 anos. A menina é tão vaidosa que não dispensa itens como batom vermelho e camisola de seda. “Não medimos esforços porque achamos que vaidade tem de vir desde pequena”, diz a mãe. Sábios, não?

“Ele não me ama mais”.
Tessália,
ex-BBB, reclamando do período em que Michel, o “namorado” que conseguiu na casa, não respondeu a seus tweets. E será que algum dia ele amou?

“A Rita Cadillac não sabe dirigir. Mal e mal sabe dirigir a vida dela…”.
A própria Rita,
ex-chacrete, falando sobre si mesma.

“Sempre me senti agoniada. Até hoje não conheço a paz”.
Pitty,
cantora, com suas inquietações.

“A mídia transformou o Carnaval em um desfile de bundas e peitos. Se a gente não tomar cuidado, um dia a ala de baianas vai ser formada por mulheres de 20 e poucos anos, malhadas e peladas”.
Wagner Tavares,
diretor de Carnaval da Imperatriz Leopoldinense, irritado com a invasão das beldades de ocasião na passarela.

“Não tenho amigos. Não consigo. Eu tentei, uma vez. Mandei um ‘olha, amiga, que lindo meu esmalte’. Mas não funcionou. Ninguém gostou do meu esmalte. Era azul-escuro”.
Mallu Magalhães,
cantora.

“Jesus estava nu em momentos fundamentais de sua vida. Quando nasceu estava nu, quando foi crucificado estava nu e quando ressuscitou, ele deixou suas roupas sobre o túmulo e estava nu. Se Deus nos fez deste jeito, como isso pode ser errado?”.
Allen Parker,
pastor da comunicade nidista de Whitetail, numa desculpa esfarrapada para sua falta de temor. Ah, sim, você entendeu bem: além de receber pelados para as reuniões, ele também prega desnudo.

Parafraseando

“Se não trabalho, o diabo vem morar aqui na minha cabeça. E ele já se instalou, tá vendo esse terreno aqui?”
Erasmo Carlos, músico, apontando para própria cachola ao responder porque dedica tanto tempo ao trabalho.

“O crack é o único negócio que me balança. Seu aparecimento abalou minha decisão de princípio, que é ser a favor da legalização das drogas”.
Caetano Veloso, músico também, ao comentar que se sente “triste por ver que a pedra tem efeito muito rápido e destrói muita gente pobre e desavisada”.

“Na minha opinião, ser mãe não é uma opção. É um degrau que a pessoa tem que pisar se quiser caminhar pra frente”.
Maria Mariana, a atriz que ficou famosa com a peça “Confissões de Adolescente” e que, agora, cresceu e virou mãe.

“Adoro o mundo gay e me inspiro muito em travestis para me maquiar… Por isso, não tem lugar melhor para eu comemorar meu aniversário”.
Francine Piaia, ex-BBB e novata no mundo das celebridades, ao explicar o motivo de ter escolhido uma boate gay para comemorar mais um aninho de vida.

“Acho que não há nada que um pai lamente mais do que ter machucado sua filha, por não ter conseguido olhar mais para ela do que para si próprio”.
Nando Reis, músico, sobre o teor implícito da composição “Só para So”, feita para sua filha adolescente Sophia.

“Tenho medo de ficar doente em algum momento da minha vida. Pode parecer meio dramático, mas é do que eu tenho medo. Seria a única coisa que interromperia toda essa alegria de viver”.
Eliana, apresentadora de TV.

“Ele foi o responsável por difundir a música negra para o mundo. Ela entrou em espaços onde não entrava antes, fazendo os brancos dançarem”.
Carlinhos de Jesus, coreógrafo, ao comentar a morte do astro pop Michael Jackson. O falecimento ocorreu no início da noite de ontem, em Los Angeles.

 

Falando nisso…

“Com esse puxão de orelha que Papai do Céu me deu, me tornei religioso. Toda quarta-feira tem oração lá em casa com um grupo de amigos evangélicos”.
Neguinho da Beija-Flor, sambista, comentando que passou a acreditar no “poder da fé”, após enfrentar o câncer de intestino que descobriu ano passado.

“Claro que não posso saber o que vai acontecer no futuro. Não levo meu estado civil a ferro e fogo. De repente, se me animo, posso me vestir de noiva e tudo, de acordo com o protocolo. Ou casar com uma mulher, quem sabe? Aí, vou de noivo”.
Ana Carolina, cantora assumidamente homossexual, acerca de um possível matrimônio.

“Esta triste história revela como muitos pobres têm de esperar por muito tempo para receber assistência médica”.
Trecho do jornal Chongging Evening, ao comentar a morte de um indigente chinês. O cidadão teve uma crise de pressão alta depois de saber que receberia da comunidade o dinheiro que tinha gastado para o tratamento de várias doenças, já que na China o sistema de saúde não é gratuito.

“Não foi a pior nem a mais dolorosa notícia da minha vida. Já enfrentei pior”.
Glória Perez, autora da novela global “Caminho das Índias”, sobre a descoberta de um câncer na tireoide, retirado há duas semanas.

“Tudo isso faz parte de um grande pacote. Cabe a cada um querer participar do jogo ou não. Sei que sou peça fundamental desse jogo e tento usar isso a meu favor”.
Marcello Antony, ator, falando do episódio ocorrido há um tempo atrás, quando foi pego pela polícia portando maconha.

“Deus espera algo de mim, preciso servir a Ele”.
Claudia Leitte, cantora baiana, numa conclusão bastante espiritual após ter passado por momentos de angústia com seu filho Davi, de três meses, que se recupera de uma meningite. “Deus é perfeito. O inimigo queria me destruir, mas Deus foi mais forte. Ele  teve misericórdia e compaixão de mim”, acrescentou.

Polemizando

 

Quando a polêmica é religião…

 

“Ela sempre acreditou em Deus e cresceu em uma família de religiosos praticantes. Ela espera que virar pastora não só melhore sua vida espiritual como também ajude a aconselhar aqueles que passam por coisas que ela já passou no passado”.

Fonte da revista Star, sobre o anúncio da cantora Britney Spears de que pretende virar pastora quando a carreira pop acabar.

 

…quando a polêmica é nudez…

 

“Foi o momento menos erótico da minha existência. A última coisa que você pensa ali é em sexo. Por mais que seja polêmico, é muito menos erótico que uma passeata no carnaval”.

Rodolfo, ciclista, sobre o evento “Pedalada Pelada”, em que manifestantes nus protestaram pelas ruas da cidade de São Paulo contra a falta de segurança no trânsito para quem usa bicicleta. O slogan escolhido para a atividade foi “nus é como nos sentimos pedalando nesta cidade”…

 

“Os brasileiros associam nudez com sexo e isso me chocou um pouco. Eu vim de família alemã, os valores são outros. Na minha casa, meus pais andavam nus e eu também”.

Vera Fischer, atriz.

 

…quando a polêmica é aborto…

 

“O aborto deve sair da delegacia e entrar no hospital. Deixar de ser crime para se transformar num problema de saúde e responsabilidade pública”.

Tony Belloto, músico e escritor.

 

… quando a polêmica é racismo…

 

“Eu ficava frustrada, porque nenhuma delas era pretinha. Todas tinham os cabelos lisos e louros e eu, com esse cabelo de bucha, de palha de aço. Então, eu apenas cantava as músicas da Xuxa”.

Larissa Luz, vocalista do Araketu, contando o desapontamento que teve na infância, quando não pode ser paquita.

 

… e quando é sexo…

 

“No meu processo espiritual, a relação sexual não tem valor nenhum se não tiver o amor”.

Baby do Brasil, cantora, cristã e solteira, há cinco anos, acerca de sua abstinência de sexo.

 

“Queira ou não, de cada 100 católicos, 99 usam preservativo. O Papa deve entender que a carne é fraca!”.

Alain Fogue, diretor da ONG camaronesa Movimento Camaronês pelo Acesso aos Tratamentos (MOCPAT), sobre o discurso anti-camisinha durante visita do Papa ao país.

 

“Não acho que o amor entre dois homens seja bom ou ruim. É normal”.

Ney Matogrosso, cantor, sobre o homossexualismo.