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A quem interessar possa

Olhando as estatísticas do blog, atualizei meus conhecimentos acerca da visitação feita por aqui, especialmente nesse tempo em que estive meio off. Então, fazendo jus ao título deste post, a quem interessar possa, estou tornando público o ranking com os dez posts mais visualizados. Além da home page  pura e simples do blog, que já teve mais de 18 mil visitações, aí vai a lista dos textos mais procurados. Se quiser ler também, clica em cima e vai lá. Não esquece dos comentários!

 

Taís Brem

1º – Obama por nove frases, com 575 visualizações: Uma seleção de declarações de anônimos e famosos sobre a vitória do primeiro presidente negro dos EUA.

2º – Salmos e Provérbios, com 392 visualizações: O que o conteúdo da famosa caixinha de promessa tem a ver com Clodovil? Clica e descobre!

3º – A cara jovem do Brasil, com 320 visualizações: O resumo de um levantamento do Datafolha sobre a juventude brasileira. Inclui seleção de frases também!

4º – Irmão Marley, com 304 visualizações: Você sabia que Bob Marley se converteu ao cristianismo pouco antes de morrer? Cazuza também. Leia aqui!

5º – Didático?, com 274 visualizações: Os péssimos exemplos de literaturas nada educativas que têm aparecidos nas prateleiras de bibliotecas escolares.

6º – Anã ou menina prodígio?, com 202 visualizações: De tanto sucesso, o fenômeno infantil Maísa Silva chega a causar até medo.

7º – O filme do Coringa, com 201 visualizações: As bizarrices de um longa em que o coadjuvante quase roubou a cena principal.

8º – Idade não é documento, com 170 visualizações: Uma distinta “senhora de idade” e suas aventuras pela mídia em busca de sexo.

9º – Mate amargo, com 148 visualizações: Um estudo que mostra que o chimarrão pode ser tão tóxico quanto um maço de cigarros. Será?

10º – Frases – parte X, com 114 visualizações: Meu décimo post de frases . Traz declarações curiosas de figuras como Alinne Moraes, Paris Hilton e Rodrigo Santoro.

Irmão Marley

 

Eu já ouvi falar que, pouco antes de morrer, Cazuza havia se convertido ao Evangelho. Tá, tudo bem, você pode estar duvidando e tem todo o direito disso, afinal, o Cazuza que todo mundo conheceu não tinha nada de cristão. Mas creio que seja verdade, até porque há relatos, inclusive publicados. Trata-se de um livro chamado “Fiz parte deste show”, escrito pela enfermeira que evangelizou o cantor no hospital, em seus últimos dias de vida. Se já li? Não, infelizmente. Todavia, procuro ansiosamente por este título e, caso alguém saiba de seu paradeiro, aguardo notícias.

 

Bem, a conversão de Cazuza não é exatamente o assunto deste post. Entretanto, foi disso que lembrei quando li na coluna de Nando Gross, na ZH de hoje, o texto “Não chores mais”. Soou meio estranho para mim ver que num local direcionado ao esporte estava um textinho falando de Bob Marley. Porque cargas d’água Gross abordou o tema, não sei. Mas conta uma novidade: o rei do reggae teria se convertido ao cristianismo também. E a fonte é quente; foi o próprio filho do cara, Zigg Marley, que falou. Pode até não ser algo novo, mas eu fiquei um tanto surpresa, porque nunca tive conhecimento de nada parecido até então. A informação ainda acrescenta que na ocasião de sua morte (em 1981, por causa de um câncer de pele no dedão do pé direito), Marley foi enterrado na Jamaica com sua guitarra Gibson Les Paul e uma Bíblia. Bom saber.

 

Taís Brem

Um irmão na prefeitura

 

Pode conferir: chega a época de eleições e todo o candidato a alguma coisa é crente desde criancinha. E umbandista, católico, kardecista, testemunha de Jeová… Ou seja, eles dançam conforme a música. Ontem várias situações que acompanhei testificaram que a frase postada sobre o Kassab não dá a São Paulo a exclusividade de candidatos que se “convertem” à alguma religião para aumentar sua popularidade entre os eleitores ingênuos. Aqui, bem pertinho de nós, isso também ocorreu. E há quem ainda se iluda: “Aleluia! Agora temos um irmão na prefeitura!”. Irmão? Tá bem, então.

 

 

A primeira reação que tive quando ouvi esta declaração dentro do ônibus ontem foi um misto de pena (pelo cara que achou que o Fetter, nosso ilustríssimo prefeito, agora devidamente eleito, tinha mesmo se convertido ao Evangelho) e nojo (pelo próprio Fetter que acha que este tipo de coisa é brinquedo). Mas, depois, fiquei refletindo bem e cheguei à conclusão de que, se alguém se ilude, é porque quer mesmo. Sabe-se que as coisas funcionam assim. É tudo política, tudo um jogo. A assessoria de Kassab, lá em Sampa, justificou o ato público de conversão do bonito de forma bem clara: ele foi lá e apenas cumpriu o protocolo normal do local. Se adequou às regras e ganhou a simpatia do público. E era isso. A religião que ele tinha antes de entrar, continuou a mesma depois que ele saiu. Sua declaração não mudou nada. Foi apenas uma cena fictícia.

 

Só não vou dizer que estas confissões são coisas de que até Deus duvida,  porque, como criador do ser humano, Ele está cansado de saber do que somos capazes por nossos interesses próprios. E vá que eu esteja exagerando quando, na verdade, as orações foram sinceras, né? Entretanto, meu apelo para que oremos por nossos governantes continua. Acho que é a saída mais sensata. Como diz minha frase no MSN desde segunda: “Ó, Deus, sejas tu o prefeito de Pelotas (e de POA, Gravataí, do RJ, de SP, de Tabatinga, Lorena…)”. Alguma sugestão para aumentarmos a lista? Quem sabe pedimos para que Ele seja presidente dos Estados Unidos também?

 

Taís Brem

Então, hein?

 

“A partir de hoje, diante do teu altar, eu consagro minha vida, meus sonhos, minha carreira política e a minha reeleição para prefeito e, em nome de Jesus, se o Senhor me conceder essa oportunidade de voltar a ser o prefeito de São Paulo, quero fazer um voto contigo hoje. Vou fazer um culto de ação de graças para louvor e honra a partir de agora para meu Senhor e Salvador Jesus Cristo, amém”.

Gilberto Kassab, prefeito reeleito de São Paulo e multi-religioso, em culto numa igreja evangélica durante campanha eleitoral. Embora tenha tentado convencer os eleitores evangélicos com a cena, assessores afirmam que a religião de Kassab continua sendo a católica e que participar de reuniões de credos diversos durante o período eleitoral é natural…

 

“Não foi campanha política. Ele teve a oportunidade de ter a experiência com Deus e declarar isso diante do público”.

Viviane Nascimento, pastora da igreja que Kassab visitou, defendendo a postura do prefeito. Sem comentários.

 

“Quem me deu o nome do meio, Hussein, obviamente não imaginava que um dia eu concorreria à Presidência”.

Barack Hussein Obama, candidato democrata à Presidência americana.

 

“Começo a acreditar que Deus é realmente brasileiro”.

William Rhodes, executivo-chefe do Citibank, comparando a situação bancária do Brasil com a dos EUA.

 

“Eu fico com os piratas. Já sofri muito em mão de gravadora, enchi”.

Rita Lee, cantora, numa clara apologia à pirataria.

 

“Deus, como sempre, me protegeu. Fui salva aos 44 minutos do segundo tempo”.

Luana Piovani, sobre o fim do relacionamento com Dado Dolabella.

 

“Estamos acostumados com essa imagem de bad boy que fazem do Dado. O que posso falar é que meu irmão é um cara do bem. Somos meninos bem criados, de família, não batemos em mulher”.

Gilberto Dolabella, irmão de Dado, negando a acusação de que o mano teria agredido Luana e sua camareira, Esmê. A funcionária chegou a ir na delegacia prestar queixa contra o rapaz.

 

“Em última instância, com o envelhecimento do Brasil e do mundo um novo personagem se apresenta: o idoso que vai trabalhar”.

Venceslau Antônio Coelho, médico do Serviço de Geriatria do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo (USP), sobre a profissão de office-boy na terceira idade. Além de experientes e responsáveis, os office-idosos têm cativado as empresas por não pagarem ônibus e poupar tempo nos serviços diários, já que podem utilizar as filas especiais.

 

Declare-se

 

“Se nos interessássemos, lembraríamos”.

Martín Cammarota, neuorcientista, explicando, com base no funcionamento do cérebro humano, porque os eleitores têm tanta facilidade para se esquecer de quem votaram nas eleições anteriores. A propósito, você lembra?

 

“Eu fiz a minha parte, sinto que cumpri o meu dever e agora acho que tenho o direito ao repouso do guerreiro”.

Olavo Setúbal, presidente do conselho de administração da Itaúsa, do banco Itaú, opinando sobre o que ainda precisa ser resolvido no Brasil. O banqueiro e empresário morreu nesta quarta-feira (27).

 

“Acreditar em Deus é também a melhor forma de dizer que se acredita na verdade, porque Deus é a verdade e a vida. Não elaborei religião nenhuma. Sou católico”.

José Alencar, vice-presidente da República, sobre sua vida religiosa.

 

“Quando entrei aqui, beijei o chão do SBT. Nunca fui tão bem tratada, nem tive um cenário tão bonito”.

Claudete Troiano, apresentadora, falando da emoção que sentiu a visitar seu novo espaço de trabalho. Ela começa um programa na emissora no próximo dia 1º.

 

“Sou fiel devota de Jesus Cristo e posso te garantir que as sacanagens que falo em meu programa são todas gospel. Quem disse que o piu-piu e a baratinha são coisas feias? Deus nos fez assim. Vergonha é falar sobre guerra, crime e política”.

Monique Evans, apresentadora e fofíssima pseudo-crente, justificando o teor erótico de seu trabalho. Se é que dá para chamar assim.

 

“Barack Obama está pronto para liderar os EUA, reconstruir o sonho americano e reconquistar a liderança americana no mundo”.

Bill Clinton, ex-presidente dos States, sobre o candidato à Casa Branca.

 

“Essas pessoas não entendem o contexto da canção. Fiquei surpresa com a falta de humor… Parece que todos querem se sentir ofendidos. Ficam assustados com qualquer coisa que não seja politicamente correta”.

Katy Perry, cantora, sobre a polêmica acerca de suas músicas com inclinação homossexual. Detalhe: a moça é filha de pastor e começou a carreira cantando músicas gospel.

 

“É decepcionante que o cliente tenha sentido a necessidade de expressar sua irritação com nosso serviço dessa forma”.

Trecho de comunicado do banco inglês Lloyds TSB, censurando a atitude de Steve Jetley. O cliente escolheu a frase “Lloyds é uma porcaria” como sua senha para solicitar serviços via telefone. Um funcionário da agência trocou o código para “não é não”. Cada uma…

 

“Ao invés de curtir a gravidez, imaginar seu bebê no colo, a alegria de ser mãe, a celebração de uma nova vida…. só lhe restará planejar a compra de um caixão, de um jazigo no cemitério”.

Mayana Zatz, geneticista e diretora do Centro de Estudos do Genoma Humano da Universidade de São Paulo (USP), defendendo a autorização do aborto de fetos anencéfalos. A decisão está em tramitação no Supremo Tribunal Federal (STF).

 

“É melhor oferecer a um filho um caixão do que uma lata de lixo”.

Luís Antônio Bento, padre e representante da Convenção Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), em opinião contrária sobre o mesmo assunto.

 

 

Sim, sim, sim!

 

“Se ela é crente, eu sou o Espírito Santo”.

André Valadão, pastor e músico gospel, criticando abertamente, durante o Confra Jovem 2008, a postura pseudo-evangélica de Joelma, da banda Calypso.

 

“As comparações são indignas, inaceitáveis e grosseiramente discriminatórias, tudo ao mesmo tempo”.

Tucker Bounds, porta-voz da campanha do candidato à presidência dos EUA John McCain, criticando a cantora Madonna pela performance apresentada no show de sua nova turnê. A “diva do pop” mostrou um vídeo que compara McCain com o ditador Adolf Hitler e Obama, seu adversário, com o pacifista Gandhi.

 

“Eu sou uma mulher sem cultura, que só quer ganhar o seu dinheiro e voltar para casa”.

Taty Quebra-barraco, funkeira.

 

“Uma freira santa, inteligente, mas também bonita, pode contribuir muito para a missão evangelizadora e da pastoral juvenil”.

Antonio Rungi, sacerdote italiano, justificando o lançamento de um concurso na internet que escolheria a freira mais bonita do país. A iniciativa foi suspensa momentaneamente devido às críticas que o sacerdote recebeu. Ele chegou a ser ameaçado de ir para o inferno por isso. Ai, ai, ai.

 

“Fiquei sabendo que você tem uns 80 anos. Você é idoso”.

Maisa Silva, 6 anos, apresentadora do programa do SBT “Sábado Animado”, numa conversa espontânea com o patrão Silvio Santos. Na verdade, ele tem 77 anos.

 

“Nunca temo pela minha vida. Melhor a adrenalina. Quando os semáforos vermelhos da largada se apagam e os motores gritam, não sinto mais nada, é como se descesse o silêncio”.

Lewis Hamilton, piloto inglês, atual líder do Mundial de Pilotos e número um da McLaren.

 

“Estou aqui como uma esposa que ama o marido e acredita que ele será um líder extraordinário”.

Michelle Obama, mulher do candidato à Casa Branca, Barack Obama, em seu discurso na Convenção Democrata.

 

Muito a declarar

 

“Acho que sou uma boa menina, tenho um coraçãozinho bom. Trabalho direitinho e mereço as coisas”.

Mari, jogadora da seleção brasileira de vôlei, nada modesta ao passar à final dos Jogos de Pequim.

 

“Duda tem me ajudado muito, assim como ajudou muito ao Lula”.

Marcelo Crivella, candidato à prefeitura do Rio, elogiando o trabalho do publicitário Duda Mendonça. O marketeiro é responsável pela campanha de Crivella, assim como foi da de Lula, em 2002.

 

“Dizem que ao fazer o papel de Deus você dá um tiro no próprio pé. E fiz duas vezes. Por muito tempo, recebi roteiros para fazer bonzinhos na tela. Por isso o Sloan me atraiu. Você não sabe ao certo se ele é mocinho ou bandido”.

Morgan Freeman, ator, comparando seus personagens em “O Todo-poderoso” e em “O Procurado”, que estréia hoje no Brasil.

 

“É hora de acabar com a pergunta ‘o que você comprou?’ e começar a perguntar ‘você vive bem?’”.

Bill McKibben, ambientalista americano, defendendo a qualidade de vida em vez do consumismo no livro “Deep Economy” (em português, Economia Profunda).

 

“Tem muita mulher bonita por aí, dá até raiva. Não tenho olho grande no que é dos outros, cada um tem as suas coisas. Mas essas mulheres, com esse corpo, dá vontade de dar nelas”.

Taty Quebra-barraco, funkeira.

 

“Quando eu estava na Amazônia fui a um restaurante em que os convidados escolhiam o peixe vivo na hora dentro de aquário. Eu achei tão agressivo, foi um momento, sei lá. Parei ali”. 

Leona Cavalli, atriz, que optou pelo estilo de vida vegetariano.

 

“Deus mudou meu futebol”.

Jorge de Amorim Campos, o Jorginho, jogador de futebol, falando de como sua conduta dentro de campo mudou depois da conversão ao Evangelho. Antes ele mais dava porrada que jogava.

 

Eu sei que não sou uma boa pessoa quando o assunto é o uso dessas substâncias”.

Lily Allen, cantora, que já teve problemas com drogas e não se arrisca a dizer que não voltará a usá-las.