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#aletradaspessoas

Tudo bem: o assunto pode ser repetitivo e sem-graça para muita gente. Mas, um fato que ninguém pode negar é que os chamados “memes” são verdadeiras febres virtuais e, dada a repercussão que ganham, fica praticamente impossível não encontrar menção a respeito deles na mídia tradicional.

Se semanas atrás o tal vestido branco e dourado – ou azul e preto – tomou conta da Internet e de outros veículos de comunicação, virando manchete nos jornais, revistas e programas de TV, há alguns dias, o que tem virado notícia é a hashtag “A letra das pessoas”. O movimento on-line consiste, basicamente, em incentivar os usuários da rede a escreverem pequenas mensagens à mão e publicar, uma vez que, por mais simples que seja, o hábito de escrever sem usar o computador virou, para muitos, coisa obsoleta.

Abordagem do Correio Braziliense chamou atenção pela criatividade (Foto: Correio Braziliense).
Abordagem do Correio Braziliense chamou atenção pela criatividade (Foto: Correio Braziliense).

Pois, em vez de, simplesmente, mencionar a adesão de boa parte dos internautas à causa, o Correio Braziliense encontrou uma forma bastante criativa de abordar o assunto. Na quinta-feira (05), o jornal publicou em seu site uma matéria toda manuscrita. O texto em letra cursiva foi assinado pela repórter Luiza Ikemoto e tem três parágrafos. Além de falar acerca da modinha do momento, a reportagem comenta sobre a forma com que a escrita era vista nos tempos do colégio e algumas marcas que acusam a personalidade de quem está escrevendo. Resultado: logo após a publicação – e vários dias depois – a notícia ficou entre as mais lidas da página. Uma ótima inspiração para a imprensa que deseja fugir do convencional e, de quebra, surpreender os leitores.

Taís Brem
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Quem diria…

 

Recebi um e-mail interessante da minha amiga Raquel Bierhals, dia desses, e resolvi compartilhar por aqui. Pode até ter boato de internet, mas, ao que tudo indica, trata-se de alguns esclarecimentos contidos no livro “Nossa Língua Portuguesa”, escrito pelo professor Pasquale Cipro Neto. Acredita que muitos dos provérbios, os famosos ditados, que citamos a torto e a direito são mais tortos que direitos? Sério! Uma coisa meio de telefone sem fio. Alguém ouviu errado, acabou espalhando por aí e ficou. Tanto que até hoje você também erra. Quer ver? 

No popular se diz: “Esse menino não pára quieto, parece que tem bicho carpinteiro”.

Mas o correto é: “Esse menino não pára quieto, parece que tem bicho no corpo  inteiro”.


“Batatinha quando nasce, esparrama pelo chão”?

Negativo! O certo é dizer que “Batatinha quando nasce, espalha a rama pelo chão!”.

E quanto áquela tonalidade que remete à cor de burro quando foge? Pois ela não existe nem na aquarela nem em lugar nenhum! Foi invenção de alguém que ouviu errado a expressão: Corro de burro quando foge!”.


Outro que, no popular, todo mundo erra: “Quem tem boca vai a Roma”.

Nan-nanin-nanão! O certo é: “Quem tem boca vaia Roma”. Isso mesmo, do verbo vaiar.


“Cuspido e escarrado” é outra frasezinha muito conhecida, mas que é um grande engano. Quando alguém quer dizer que é muito parecido com outra pessoa, o exato seria dizer: Esculpido em Carrara”, um tipo de mármore.

 

Mais um famoso: “Quem não tem cão, caça com gato”… O correto é: “Quem não tem cão, caça como gato”, ou seja, sozinho!

 

 

Taís Brem

Esquerdos humanos

 

Fala a verdade: existem alguns traços que compõem a nossa personalidade que parecem ser comuns a todos (ou, pelo menos, a uma grande maioria de) seres humanos, não é mesmo? Eu tava pensando nisso noutro dia. E o pior que não são coisinhas boas, mas, digamos assim, uns pequenos defeitinhos. Consegui achar dois em específico. Um é o tal do orgulho. No dicionário, a palavra faz referência a um “conceito muito elevado que alguém faz de si mesmo; altivez, brio; amor-próprio exagerado; empáfia, bazófia, soberba; ufania”. Eu definiria como aquele sentimento básico que temos de não admitir, sob hipótese alguma, que ninguém “pise no nosso calo”. Bem diferente daquela alegria e satisfação que um pai tem de seus filhos, por exemplo, o “orgulho bom”. Mas digo que este outro orgulho é um troço comum a todo mundo, porque, quem diz não tê-lo, quase sempre afirma ter “orgulho de sua humildade”. O que dá no mesmo.

A outra coisa é o querer saber da vida do vizinho. Não vizinho, propriamente dito, aquele que mora perto de sua casa. Vizinho, digo, quem está mais perto. Biblicamente, o seu próximo. Zeca Pagodinho foi um grande sábio quando sugeriu numa de suas composições: “Cada um com seu cada um/ Deixa o cada um dos outros”. Achei bárbaro. O problema é que nem eu nem a maioria dos reles mortais consegue se desvencilhar da mania de querer saber mais um pouquinho sobre fulano ou beltrano. Nada que nos importe, mas é só um comentariozinho, né? Em tese, não faz mal, então…

É. Em tese. Certa vez alguém disse que, quando chegarem pra falar de outra pessoa, três perguntas são uma boa pedida para dispensar o fofoqueiro: “O que você vai dizer é bom? É algo de que tem certeza ser a verdade? Vai acrescentar alguma coisa pra mim?”. Se a resposta for enfaticamente um “não” a todas as questões ou, pelo menos, provocar uma cara de dúvida, não serve. Bem difícil se deixar monitorar por estes filtros.

Todo caso, é bom destacar que este texto não nenhuma apologia a estes “pecados capitais”, por amor. É só uma tentativa de, de repente, descobrir mais um pouco de defeitinhos que quase todo mundo tem. Você consegue lembrar de mais algum destes? Deixe seu comentário.

 

Taís Brem

  

Pois então…

 

Sobre o que escrever? Meu Deus… Fazia tempo que este dilema não passava pela minha cabeça. Eu tava bem empolgada com este negócio de blog e parecia ter assunto fervilhando aos montes todo dia, toda hora. Mas de uns dias para cá… Tô meio sem saber o que dizer.

Talvez porque esteja desanimada com as estatísticas da minha página. Acho que as pessoas até olham um pouco, de vez em quando, mas quem escreve gosta de ser lido, não tem jeito. Por isso nunca parece o bastante. E depois, mandei um monte de convite pra um monte de gente que nem deve ter dado muita bola. Existem exceções, é claro. A estes (Tânia, Ingrid, pastor Fábio, Rafa Varela, Miguel…), o meu muito obrigada. A atenção de vocês serviu para me animar um pouquinho. Mas, por outro lado, tal qual como escrevi noutro post, talvez o motivo do ibope baixo seja a diferença de gostos. Talvez eu tenha uma forma muito particular de me expressar que difere do que as pessoas curtem ler. Por exemplo: as frases que seleciono para colocar aqui. Bah, isso é algo que me fascina. Acho muito legal ficar fuxicando textos e entrevistas imprensa afora e retirar deles trechos de coisas que as pessoas falam e geram idéias interessantes sobre tudo. Mas aí é que está: EU ACHO interessante. O resto da torcida do Flamengo, pelo jeito, não.

Ontem eu tive uma aula digamos… com uma boa margem de tempo para ficar sem fazer nada. Nisso, aproveitei para dar uma zapeada na internet. Entretanto, parece que até as novidades do meu arsenal de fontes murcharam. Por acaso achei, no site da BBC Brasil, uma matéria sobre um tal “arrasa-corações” da Arábia Saudita. Segundo a reportagem, trata-se de um ator considerado um “Justin Timberlake melhorado” e que tem provocado, inclusive, divórcios e desentendimentos entre casais naquele país. O motivo: o cara se mostra mais romântico que a maioria dos maridos da vida real e provoca revoltas apaixonadas nas mulheres. Os esposos, por sua vez, também tomam a iniciativa de dar um ponto final nas relações quando encontram, assim, aleatoriamente, fotos desse Ricardão nas carteiras e pertences de suas cônjuges. Tu vê, né? É cada uma.

Esta dava um bom assunto. Mas não achei que teria capacidade de destrinchar muito mais que meia-dúzia de linhas acerca disso. E depois, fazer as vezes de um “controlC/controlV” do nada é algo que eu mesma critico, na maioria dos casos, quando vejo em algum meio de comunicação, qualquer que seja. Acho pouco original.

Então, quem sabe, falar de novas tecnologias? Hummm, assunto farto. Dia desses me deparei com uma notícia na Zero sobre um tal de Blu-ray. O Blu-ray, sabe? Quê? Vocês ainda não o conhecem? Tudo bem, até ler esta matéria, eu também não conhecia. Trata-se de um disquinho azul – como o próprio nome, ainda que contraído, sugere – candidato a sucessor do DVD. Ainda existem poucos filmes no mercado passados para esta tecnologia e o aparelho que o reproduz é bem carinho. Mas nada que impeça que, logo, logo, a coisa se popularize e, assim como os MP3’s, DVD’s e celulares de última geração, fique a preço de banana. Só que este assunto também não vingou. Ficou empacado na pastinha que criei no computador para desenvolver textos para o blog. Assim como algumas frases que tô esperando contexto para colocar no ar. Mas todo dia falar de Taty Quebra-barraco e Zé do Caixão cansa, né? Pois é… Melhor dar um tempo.

A inspiração deve vir com mais força nos próximos dias. É o que espero, sinceramente.

 

Taís Brem (com TPM, numa cidade em dia de chuva).

 

Frases – parte X

 

 

Cheguei às dez publicações de artigos com declarações de anônimos e famosos aqui no blog. Na verdade, a estatística e este comentário prévio são só para constar mesmo, porque isso não significa o encerrar de uma série. Eu tô notando, pelos números, que esta minha idéia não tem dado muito ibope. Talvez as pessoas não curtam o estilo ou não tenham tempo a perder para ficar lendo o que eu escrevo. De qualquer forma, está aqui. É uma forma de expressar o que eu vejo por aí e acho interessante registrar. Nem que seja só para eu mesma ler, daqui a algum tempo.

 

“Adoro ser má, mas não posso dar vida a uma vilã se não conheço a vilã que existe dentro de mim. Ela está aqui, só não opto por ela”.

Alinne Moraes, atriz, sobre a experiência de interpretar uma malvada, na novela “Duas Caras”, da Globo.

 

“Teve uma época em que eu comecei a me questionar, a me cobrar muito, e meio que comecei a perder um pouco a identidade. As pessoas falavam tanto que eu era tantas coisas, e eu falava: ‘Mas o que, realmente, sou?’.”

Juliana Knust, atriz.

 

“Eu não sou grande coisa, mas grandes coisas acontecem comigo”.

Cláudia Leitte, cantora.

 

“Tenho muito carinho pela comunidade gay. Assim, quando escuto pessoas como George Bush falando sobre a comunidade gay, sendo anti-americano, meu sangue ferve”.

Cyndi Lauper, cantora, criticando a postura “homofóbica” do presidente dos EUA.

 

“É chato, mas essa é minha vida e é muito boa. Então pago o preço”.

Luana Piovani, atriz, falando de como é morar no bairro carioca do Leblon e ser tão assediada por paparazzis.

 

“Já interpretei outros vilões e figuras horrorosas. Eu era homossexual e chefe de uma quadrilha de traficantes. Ninguém falou nada. Sabe por quê? Porque o negro está associado ao mal quando ele ocupa o lugar dele na sociedade”.

Milton Gonçalves, ator, comentando o trabalho que fez num filme em 1974. Atualmente ele interpreta o polêmico e antiético deputado Romildo Rosa, na novela “A Favorita”.

 

“Gostem ou não, façam críticas ou não, a Globo cumpriu um grande papel de integração na história do país”.

Delfim Netto, economista e ex-ministro da Fazenda, dizendo considerar importante a atuação de Roberto Marinho na imprensa brasileira. O jornalista e fundador da emissora faleceu há exatos cinco anos.

 

“Ele é a maior celebridade do mundo, mas está preparado para liderar?”.

Campanha política do candidato republicano John McCain à presidência dos EUA, criticando Barack Obama. O adversário tem sua imagem intercalada com aparições de Britney Spears e Paris Hilton.

 

“Olá América, sou Paris Hilton e também sou famosa, só que não pertenço ao passado e não prometo mudanças. Simplesmente sou boa”.

Paris Hilton, socialite, respondendo, de forma debochada, ao anúncio de McCain.

 

“É melancia, melão, jaca, moranguinho… quase olímpica corrida diet pela fama. Melancia era uma das minhas frutas (de verdade) preferidas. Nunca mais comi”.

Fernanda Paes Leme, atriz, irritada com a propagação das “mulheres-fruta”.

 

“O trauma maior foi passar por todo o sofrimento de contração, dor, parto normal e não ter o presente”.

Ticiane Pinheiro, esposa de Roberto Justus, comentando a perda do bebê que esperava aos cinco meses de gestação.

 

“Eu achei mais engraçado do que incômodo. Às vezes, eu pensava: ‘Pô, o cara tem oito carros!’ É uma coisa de colecionador, mas é um estilo de vida, faz parte dessa coisa do glamour”.

Rodrigo Santoro, ator, contando o que achou mais interessante (ou seria estúpido?) em Los Angeles, onde passa maior parte do tempo atualmente.

 

 

Meu antigo blog

 

 

 

Bah, nem acreditei quando entrei no meu hotmail hoje e achei o link que levava ao meu antigo blog! Como falei no primeiro post, havia criado este para substituir o velho, que eu não conseguia encontrar mais. Seja como for, como creio que não conseguirei manter os dois, portanto deixarei por aqui o link do outro. Serve para quem quiser olhar o que eu escrevia há um, dois anos atrás. Modéstia à parte, eu gostei de matar saudades…

Por favor, acessem e comentem!

 

http://quemany1984.spaces.live.com/

 

Voltando à ativa

Hoje resolvi criar um blog para mim. Na verdade, recriar. Eu já tinha um pelo MSN Spaces, há uns dois anos, mas, de tanto eu não usar, deve ter caducado. Não consegui encontrá-lo mais.

De qualquer forma, comecei a ter uma vontade inexplicável, de uns dias para cá, de ter onde colocar algumas coisas que sinto necessidade de compartilhar. Espero que a leitura destas postagens sejam momentos edificantes. Ou, no mínimo, agradáveis.

Taís Brem