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Diga aí!

 

“As novelas atuais são verdadeiros manuais de pilantragem. Ensinam direitinho como fazer o mal”.
Cláudia Ávila, leitora do Jornal Diário Popular, ao comentar a influência negativa dos folhetins… Boa!

“Os brasileiros são muito apaixonados, não sei o que tem na água daqui”.
Katy Perry, cantora, admirada com seus fãs do Brasil.

“Já passei da fase de ficar ansiosa com coisas que não posso controlar”.
Joanna Maranhão, nadadora, mostrando estar bem-resolvida com o mau desempenho nas Olimpíadas de Londres.

“Sou muito grata a tudo que eu passei e a tudo que aquele momento me trouxe”.
Sthefany Brito, atriz, também demonstrando estar bem-resolvida em relação a sua separação do jogador Alexandre Pato.

“A cultura do banho de sol é estúpida. É como incentivar o uso de cigarros”.
Fernando Stengel, médico argentino que participou do 14º Congresso Mundial de Cânceres de Pele, em São Paulo. Totalmente contra o bronzeamento.

“Não dá para definir como eu me sinto neste momento. Não sei se é raiva, mágoa, decepção… Não existe um xingamento que ofenda mais uma mulher do que esse”.
Kátia Nogueira, ex-cliente da NET, que teve seu nome alterado em correspondência para “Vadia Nogueira”, após desentendimento com atendentes do tele-marketing da empresa.

“Se eu tirar a maquiagem que estou aqui, vou ter mancha na pele, olheira, marca de expressão. Essa é a Cristiana Oliveira que está correspondendo à idade de 48 anos. O resto é uma tentativa de dar uma resposta à sociedade, tentando corresponder à expectativa alheia”.
Cristiana Oliveira, atriz.

O documentário deu oportunidade a alguns depoimentos histéricos que deixam a impressão de que era mulherengo, traidor. Ficou muito sexo, muita droga e pouco rock’n’roll. Não era assim”.
Kika Seixas, produtora, ao falar sobre o documentário “Raul – O Início, O Fim e O Meio”, que pretende retratar a vida de seu ex-marido. Não conseguiu a pleno, pelo jeito.

Eterno enquanto durou

Parecia um plano perfeito: casar em meio a um dos espetáculos mais badalados do planeta e ainda associar isso à provável boa sorte atribuída a uma data. Pois é… Acontece que agora, cerca de dois meses depois, mais de 300 casais (isso mesmo, eu disse 300) já não acham que a escolha deles foi tão bem-sucedida assim e planejam divórcio. Eles fazem parte dos 16 mil pares de noivos que definiram o dia 08/08/08 como um dia propício para trocar alianças em Xangai. Foi exatamente quando houve a abertura dos Jogos Olímpicos de Pequim.

Uma das recém-casadas-e-quase-divorciadas reconheceu que casar com o homem que havia conhecido apenas há sete dias não foi bom negócio. Ela não queria perder a chance de aproveitar a data de sorte, mas agora… “Estou arrependida porque descobri que meu marido é viciado em mahjong (jogo muito popular na China) e não tem nenhum plano de vida”.

Shu Xin, a criadora da agência Shanghai Weiqing Business Consulting, também conhecida como “clube do divórcio”, disse que, dos mais de 300 casais que planejam se divorciar, a maioria é formada por jovens que estavam juntos há poucos meses e que se casaram pelo impulso de se unir pela superstição.

Será que a boa intenção acabou propiciando efeito contrário e, em vez de sorte, deu azar? Como diria Boris Casoy, “durma-se com um barulho desses!”.

 

Taís Brem
*Com informações da BBC Brasil 

 

Sem papas na língua

 

“Se todas as quarentonas fossem tão quadradas quanto eu, o mundo desceria mais redondo”.

Ana Paula Guimarães, pastora do Ministério Casa de Oração, sobre os 40 anos que completa no mês que vem.

 

“Um dia me disseram: ‘Olha, champanha tem bolinha, e bolinha dá celulite’. Eu disse: ‘O quê??’. Parei de beber champanha”.

Glória Maria, jornalista, respondendo porque não ingere bebida alcoólica.

 

“Ah, as mulheres são as mulheres… Por isso é que eu sou cada vez mais mulher”.

Lula, elogiando o desempenho das equipes femininas do Brasil nas Olimpíadas. Eu, hein?!

 

“É chato. Mas pelo menos uma de nós chegará às semifinais”.

Serena Williams, tenista, lamentando o fato de ter de jogar contra a própria irmã, Venus, nas quartas-de-final do Aberto dos EUA de tênis.

 

“Deus olha para meu coração, para meus atos, minha postura, não para o que eu visto. Eu canto a música baiana, mas não faço nada sexual no palco. Não acho que esbanje sexualidade, e nem subo no palco para isso”.

Cláudia Leitte, cantora, defendendo seu estilo.

 

“Não me preocupo em chocar os crentes e muito menos em fazer um programa de sexo. Nada de caretice! Pra gente chamar almas novas tem ir lá onde elas estão, mas, claro, sem se contaminar. E é isso que eu faço”.

Monique Evans, apresentadora, “crente” e descontaminadíssima!

 

“Por mais repulsivo que possa parecer, isso vai ser alugado num instante”.

Corretor de imóveis americano, sobre o apartamento em que o ator Heath Ledger morava e no qual acabou morrendo, em janeiro. O imóvel está colocado para locação por 26 mil dólares mensais, o equivalente a mais de 42 mil reais/mês.

 

“Sai daí, abelha. Vai fazer pólen em outro lugar, senão você vai machucar a Isabella”.

Beatriz Fragoso de Lima, 4 anos, ao abanar a mão para espantar os insetos do túmulo de Isabella Nardoni. Apesar de não conhecer a menina em vida, Beatriz acompanhou a vó no passeio nostálgico. Desde a tragédia que chocou o país, milhares de pessoas curtem o mesmo itinerário todos os dias.

 

“O mais comum é as pessoas olharem para mim com cara de que me conhecem, mas não sabem de onde”.

Alice Braga, sobrinha de Sônia Braga e atriz, dizendo que ainda não é uma celebridade.

 

O doce gostinho da vingança

 

Por que o homem carrega dentro de si o espírito vingativo? Foi a partir desta questão que a revista Veja, nas bancas a partir da próxima quarta, elaborou a reportagem principal desta edição. Li a matéria e achei bastante interessante, por isso resolvi sugeri-la por aqui. A resposta para a pergunta pode ser formada por duas teorias básicas. A primeira é que o desejo de vingança é uma espécie de toxina existente na mente apenas das pessoas rancorosas, fruto de perturbações pela falta dos pais na infância, por exemplo. Outra definição mostra este sentimento como algo já intrínseco à personalidade humana, como o amor, o ódio e o medo.


 

Mas, além de dar explicações psicológicas pra problemática do famoso “olho por olho, dente por dente”, a reportagem apresenta alguns exemplos de quem resolve pagar seus agressores com a mesma moeda. Tem de tudo: de vinganças bobas até coisas bem sérias, de casos corriqueiros a uns que eu nunca tinha ouvido falar na vida. Uma mulher mesmo resolveu se vingar do ex-namorado roqueiro mandando aos amigos dele uma fita de vídeo em que ele aparecia na companhia de pagodeiros. O que ela ganhou com isso? O cara foi desmoralizado pelo grupo e perdeu a amizade da turma! Vê se pode! Já o pai de um garotinho assassinado aos oito anos de idade, ao tomar conhecimento de que os criminosos não seriam punidos, planejou invadir a audiência e matar os três responsáveis à queima-roupa. Graças a Deus, ele conseguiu desviar a ira e desistiu da idéia. Mas os dois exemplos servem bem para mostrar a que extremos este sentimento (literalmente) dos infernos pode levar as pessoas. E o pior: dando um espacinho para o lado carnal, todos nós estamos sujeitos aos mesmos desatinos. Se não formos além.


 

Antes de você seguir o link e conferir com os próprios olhos o produto desta propaganda editorial gratuita, só mais dois exemplos que me chamaram a atenção. Um é o do judoca português Pedro Dias. Nas olimpíadas de Pequim, ele usou o desejo de vingança como motivação ao derrotar o brasileiro João Derly, que havia lhe roubado a namorada no passado. “Ele foi humilhado, humilhado por mim”, festejou. A medalha era o que menos importava na disputa. O que parecia estar mesmo em jogo era sua dignidade. Outro exemplo citado foi o da atriz Jennifer Aniston, que resolveu esvaziar o guarda-roupa do parceiro ao descobrir sua traição. As roupas foram doadas a uma instituição de caridade. Detalhe um: o parceiro era, nada mais, nada menos, que o galã holliwoodiano Brad Pitt. Detalhe dois: a traidora atende pelo simples e humilde nome de Angelina Jolie e, atualmente, forma com o bonitão um dos casais mais badalados do mundo das celebridades. E daí? Jennifer, pelo menos, saiu de alma lavada do negócio. O problema é que o gostinho doce da vingança é mais curto que a perna da mentira. Como diria Tertuliano: “Quer ser feliz por um instante? Vingue-se. Quer ser feliz para a vida toda? Perdoe”. Praticar isso não é tão fácil quanto citar uma declaração. Mas pode servir de incentivo para dar menos vazão à carne. Experimentemos.

 

Taís Brem

 

*A matéria de Veja pode ser lida aqui.

 

 

 

 

Bê-a-bá

 

“Na vitória há uma mistura de caráter, determinação, paixão e talento. O medo de perder não pode me dar motivação, simplesmente porque não tenho medo de perder. Se às vezes estou um pouco nervoso é porque sei o quanto posso ir bem”.

Lewis Hamilton, piloto inglês, atual líder do Mundial de Pilotos e número um da McLaren.

 

“Imagina se eu preciso ser candidato a vice de alguma coisa, minha filha? Todo mundo gosta de mim. Para que eu vou dividir as pessoas que gostam de mim em partidos? Sou muito mais importante que qualquer deputado”.

Ziraldo, cartunista, negando que tenha sido cotado para concorrer como vice-prefeito do Rio.

 

“Um dia, encontrei o presidente Lula. Pedi ajuda e ele liberou mais 1 milhão de reais”.

José Mojica Marins, autor e intérprete de Zé do Caixão, explicando como conseguiu, enfim, concluir o filme da trilogia sobre seu famoso personagem. Além do merecidíssimo incentivo dado pelo presidente, Mojica ganhou, em 2003, 500 mil reais do ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin. “Nunca tinha visto tanto dinheiro”, completou. É… Nem eu.

 

“Mulher é hormônio em ebulição. Então, a gente tentou fazer uma coisa aqui de adiantar algumas menstruações, atrasar outras, algumas deram certo, outras não. Uma ou outra só que alterou de humor e ficou irritada, mas não passou disso”.

José Roberto Guimarães, treinador da seleção feminina de vôlei, contando como tentou melhorar o desempenho das garotas nas Olimpíadas.

 

“Em Salvador há uma pluralidade de religiões e etnias e cada um se respeita”.

Márcio Marinho, deputado federal e candidato a vice-prefeito da capital baiana pela chapa de ACM Neto, defendendo o sincretismo religioso. Marinho é pastor da Igreja Universal, ACM, católico, e os dois recebem bênçãos de candomblesistas e umbandistas para a campanha. Êta, nóis! Viva a diversidade!

 

“Eu digo todo dia: governo para todos, não discrimino ninguém. Mas faço como a minha mãe. Se eu tiver um bife, não tem um filho mais bonito que vai comer sozinho não. Todos vão dar uma lambidinha.”

Lula, presidente da República, sobre seu mandato.

 

“O teatro é elegante e induz à quietude. Se o show fosse no Ginásio do Ibirapuera, o ruído dos aplausos assustaria a boba da Folha e o burro do Estadão que escreveram sobre o show”,

Caetano Veloso, cantor, criticando os jornalistas que malharam seu show com Roberto Carlos. Resumindo, a apresentação foi taxada de tediosa e sem-graça.

 

“Falam que ele está querendo ficar branco, mas a gente sabe que é doença”.

Carla Jackson, técnica em informática e fã de Michael Jackson, defendendo o ídolo que faz 50 anos hoje.

 

“Definitivamente, esse negócio (política) não é pra mim. Uma pena, pois perde o povo”.

Paulo Rogowski, ex-candidato do PHS à prefeitura de Porto Alegre, falando sobre a desistência das eleições. Convencido? Capaz…

 

 

 

Muito a declarar

 

“Acho que sou uma boa menina, tenho um coraçãozinho bom. Trabalho direitinho e mereço as coisas”.

Mari, jogadora da seleção brasileira de vôlei, nada modesta ao passar à final dos Jogos de Pequim.

 

“Duda tem me ajudado muito, assim como ajudou muito ao Lula”.

Marcelo Crivella, candidato à prefeitura do Rio, elogiando o trabalho do publicitário Duda Mendonça. O marketeiro é responsável pela campanha de Crivella, assim como foi da de Lula, em 2002.

 

“Dizem que ao fazer o papel de Deus você dá um tiro no próprio pé. E fiz duas vezes. Por muito tempo, recebi roteiros para fazer bonzinhos na tela. Por isso o Sloan me atraiu. Você não sabe ao certo se ele é mocinho ou bandido”.

Morgan Freeman, ator, comparando seus personagens em “O Todo-poderoso” e em “O Procurado”, que estréia hoje no Brasil.

 

“É hora de acabar com a pergunta ‘o que você comprou?’ e começar a perguntar ‘você vive bem?’”.

Bill McKibben, ambientalista americano, defendendo a qualidade de vida em vez do consumismo no livro “Deep Economy” (em português, Economia Profunda).

 

“Tem muita mulher bonita por aí, dá até raiva. Não tenho olho grande no que é dos outros, cada um tem as suas coisas. Mas essas mulheres, com esse corpo, dá vontade de dar nelas”.

Taty Quebra-barraco, funkeira.

 

“Quando eu estava na Amazônia fui a um restaurante em que os convidados escolhiam o peixe vivo na hora dentro de aquário. Eu achei tão agressivo, foi um momento, sei lá. Parei ali”. 

Leona Cavalli, atriz, que optou pelo estilo de vida vegetariano.

 

“Deus mudou meu futebol”.

Jorge de Amorim Campos, o Jorginho, jogador de futebol, falando de como sua conduta dentro de campo mudou depois da conversão ao Evangelho. Antes ele mais dava porrada que jogava.

 

Eu sei que não sou uma boa pessoa quando o assunto é o uso dessas substâncias”.

Lily Allen, cantora, que já teve problemas com drogas e não se arrisca a dizer que não voltará a usá-las.

 

 

Fala aí!

 

“Essa medalha é 50% para o Brasil, 50% para o Panamá”.

Irving Saladino, panamenho que conquistou, nas Olimpíadas, a medalha de ouro na prova de salto em distância com a marca de 8,34 metros. Saladino mora e treina no Brasil há quatro anos e conseguiu o feito de garantir o primeiro ouro da história do Panamá. O atleta sugeriu que o presidente de seu país de origem decrete feriado para que o povo comemore a vitória.

 

“Vamos acompanhar de perto essa campanha. Não acho que tenha político que odeie a gente. Eles odeiam os seus próprios fantasmas. Eles têm problemas com eles próprios”.

Marcelo Tas, jornalista, defendendo o programa CQC (Custe o que custar) que lidera na Band. A atração mistura reportagem e humor e, para alguns, lembra o Pânico, da Rede TV, numa versão bom gosto. Não posso opinar, porque nunca assisti.

 

“Fui obesa, pesei cem quilos! Você duvida? Quer ver as fotos?”.

Manuela D’Ávila, candidata à prefeitura de Porto Alegre e deputada federal, tentando convencer um repórter de que estava longe de ser “musa do Congresso”, na época da adolescência.

 

“Deve ter uma máfia de cambistas comprando todos os ingressos”.

Cristina Knapp, uma das muitas fãs que não conseguiu ingressos para assistir aos shows em comemoração aos 50 anos da Bossa-nova. Vendidos pela empresa Ticketmaster via telefone e internet, os bilhetes se esgotam “milagrosamente” em poucos minutos. E olha que ninguém sabe quem conseguiu a graça de adquirí-los.

 

“Acho que São Pedro esqueceu da minha certidão de óbito”.

Renalto Palombo, cidadão pelotense, na comemoração de seus 100 anos de idade.

 

 “Me lembro de passar com a minha mãe pelos pôsteres da revista nas bancas e falar: ‘Mãe, eu também quero!’”.

Andressa Soares, a Mulher Melancia, contando que desde os nove, dez anos de idade já sonhava em posar para a Playboy. Ó… Que bonitinha…

        

“Todos os representantes do mal são castigados. Eu mostro que o mal tem que pagar. O Zé do Caixão, apesar de cometer atos violentos, protege as crianças, que para ele são puras e inocentes”

José Mojica Marins, autor e intérprete de Zé do Caixão, defendendo “o lado positivo” de seu filme “A Encarnação do Demônio”, apesar das cenas fortes.

 

“Algumas mulheres, de outros lugares da Austrália, têm de vir para Mount Isa, onde a felicidade as espera. Na verdade, a beleza é apenas superficial. Não há a história do patinho feio que se transforma em um cisne?”.

John Moloni, prefeito de uma cidade australiana, convidando “mulheres feias” para morar no local que administra porque podem se beneficiar com a falta de mulheres no lugar. Sinistro…

 

  

 

 

 

Reiniciando…

“Atitude inteligente é você andar por um caminho que te leva pra vida e não em um caminho que te leva pro buraco!”.

Rodolfo, ex-Raimundos e, atualmente, músico gospel.

 

“Há preconceito em achar que o pobre não sabe escolher”.

Rosani Cunha, do Ministério de Desenvolvimento Social (MDS), considerando equivocadas as opiniões sobre a influência negativa que as propagandas trariam a pessoas menos esclarecidas.

 

“Acho que as pessoas devem ser livres para fazer o que quiserem, inclusive filmes pornôs, só não acredito no mito da prostituta feliz. Fiz muita pesquisa e vi que a maioria das pessoas dessa indústria tem problemas emocionais sérios. É como se elas estivessem se sacrificando pelo prazer dos outros.”

Anders Morgenthaler, diretor da animação dinamarquesa “Princess”. De acordo com ele, o filme pretende mostrar o lado negativo da indústria pornô. “Há um custo humano no qual ninguém pensa”, acrescentou.

 

“É vergonhoso uma igreja, dentro do seu templo, fazer campanha de camisinha, quando nós ensinamos ao casal esperar o casamento! É uma apologia à prostituição! Errou vergonhosamente aí o bispo Macedo! Estupidamente, errou!”.

Silas Malafaia, pastor, criticando a campanha da Igreja Universal que distribui preservativos na África. Concordo com ele.

 

“Bom dia! Eu, Sueli Miranda de Carvalho Silva, venho, por meio destas linhas, agradecer os idealizadores do Bolsa-Família os anos que fui beneficiada. Ajudou-me na mesa, o pão de cada dia. Agora, empregada estou e quero que outro sinta o mesmo prazer que eu, de todo mês ser beneficiada. Obrigado.”

Sueli Miranda, ajudante de serviços gerais, na carta em que pediu seu desligamento do Bolsa-Família.

 

“Esse número, de 60 mil, aponta um grau espetacular de civilidade. É surpreendente”.

Marcelo Neri, economista e chefe do Centro de Pesquisas Sociais da Fundação Getúlio Vargas (FGV), sobre os milhares de casos semelhantes ao de Sueli.

 

“Isso mostra que as pessoas pobres não estão se acomodando. Em todos os casos, as famílias tomaram a iniciativa”.

Patrus Ananias, ministro do Desenvolvimento Social, acerca do mesmo assunto.


“Você não pode falar pra eles que você tem mais uma noite comigo?”.

 

Gabriel, 7 anos, filho da jogadora de vôlei Ana Paula, que foi chamada às pressas para substituir uma colega machucada nas Olimpíadas de Pequim e precisou deixar Gabriel, aos berros, no Rio de Janeiro. Ela havia prometido deixá-lo dormir três noites seguidas em sua cama, mas só deu para cumprir a promessa até o segundo dia.

 

 

 

Mais declarações

 

“O distanciamento olímpico renasce na forma de mentira: vamos fingir que está tudo bem, e que venha a festa”.

Luis Fernando Veríssimo, escritor, sobre as Olimpíadas.

 

“Como pode ter se transformado em um lugar de violência o mais maravilhoso e sagrado lugar humano, o ventre da mulher?”.

Papa Bento XVI, questionando acerca do aborto.

 

“Sou feia, estou na moda, mas um dia passa. Tem muita casa de família aí para eu trabalhar, ser babá, sei lá. Quando a fama passar, à toa é que não vou ficar”.

Taty Quebra-barraco, funkeira.

 

“Eu funciono melhor agora. Quando estou solteira, perco muito tempo com homem, escolhendo a roupa que vou usar à noite, esperando telefonemas. O trabalho fica desfocado… Casada, eu escrevo, penso no personagem, ou seja, rendo”.

Mônica Martelli, jornalista e atriz.

 

“Queremos mostrar o último adeus ao povo da terra em que ele nasceu”.

Sônia Abrão, jornalista, explicando ao público de seu programa “A Tarde é Sua”, o motivo de ter posto no ar, nesta terça-feira (05), imagens do velório do brasileiro André Martins, morto nos EUA. A reportagem, no mínimo, sensacionalista, teve direito a closes do rosto do cadáver.

 

“Eu vou continuar escrevendo como escrevo. No dia em que escrever outra coisa não vai ser por causa da crítica”.

Paulo Coelho, escritor e mago, se defendendo das acusações de que escreve mal. Semana passada, Coelho disse, em entrevista à Playboy, que se considera o intelectual mais importante do país. Mas, na enquete feita pela Folha Online, 94% dos leitores discordaram da afirmação. Eu fui uma.