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Abre aspas

“Se assim a gente se estranhava, imagina agora com três palavras escritas às pressas e enviadas por WhatsApp entre um afazer e outro”.
Maitê Proença, atriz, ao comparar os romances à moda antiga com os novos, mediados pela tecnologia.

“Uma ideia que gostaria que fosse minha é essa de vender no Brasil paletas mexicanas”.
Moisés Mendes, jornalista.

“A vulgaridade está na mente das pessoas”.
Vanessa Caglioni, rainha da 9ª Femaçã, a Festa Nacional da Maçã e Feira Agroindustrial, que ocorre no mês de abril, em Veranópolis, sobre cartaz polêmico que divulga a festa. Na peça publicitária, os seios das soberanas estão escondidos atrás de várias maçãs.

“Não tenho dúvidas de que conseguimos o que queríamos”.
Carlos Spanhol, prefeito de Veranópolis, satisfeito com a repercussão da divulgação.

“Já espero ser vaiado, mas espero que, depois da luta, todo mundo volte a ser legal comigo”.
Frank Mir, ex-campeão de UFC, sobre a recepção que espera dos brasileiros para sua luta contra Antônio Pezão Silva, dia 22 de fevereiro, no Gigantinho.

“Sabem qual é o problema da cura gay? É que os ‘curados’, mesmo que não o confessem ao pastor-psicólogo-lavador-de-cérebros, sempre têm recaídas”.
Aguinaldo Silva, autor de Império, novela global das 21h que tem vários personagens homossexuais.

“Uni duas coisas que eu gosto muito: sexo e dinheiro fácil. E ainda me divirto”.
Travesti paulistana que está em Pelotas, sobre prostituição.

“Ninguém vai escrever minha história melhor que eu, porque ninguém sabe melhor da minha vida do que eu”.
Roberto Carlos,
cantor, que está se preparando para escrever sua autobiografia.

“O que está ali é a Cássia, a pessoa, o ser humano, a cantora, a mulher”.
Maria Eugênia Martins, companheira da falecida cantora Cássia Eller, ao recomendar o documentário “Cássia”, de Paulo Fontenelle.

“Como não falar de Deus se Ele é vivo, se Ele existe, se é grandioso, se me devolveu a vida?”.
Andressa Urach, apresentadora, que se recuperou de uma infecção generalizada quase fatal, ao argumentar porque continua falando de Deus apesar das críticas que tem recebido.

Taís Brem

Sobre Mandela

Morto aos 95 anos, no início do mês, o primeiro presidente negro da África da Sul, líder da resistência contra o apartheid e Nobel da Paz de 1993, Nelson Mandela foi sepultado no último domingo (15). Mas, antes mesmo de ser enterrado em sua terra natal – o vilarejo Qunu, na província de Cabo Oriental -, já estava recebendo homenagens dos quatro cantos da terra de celebridades e, também, de anônimos. O Blog Quemany traz aqui um recorte delas, em nosso tradicional formato de compilação de frases. Querido leitor, prepare-se para encontrar de tudo: de declarações inspiradoras e aparentemente emocionadas a frases postadas na redes sociais por quem parece querer somente dizer que sabia que Mandela existiu e não quis ficar de fora do assunto do momento, passando, é claro, pelas gafes dos desinformados e pelos textos que têm todo o jeito de que foram citados pelos assessores. Enfim, boa leitura.

Ex-presidente sul-africano morreu dia 05 (Foto: Divulgação).
Ex-presidente sul-africano morreu dia 05 (Foto: Divulgação).

“Ele não pertence mais a nós, ele pertence à história”
Barack Obama, presidente dos Estados Unidos.

“Seu legado é a pacífica África do Sul que vemos hoje”.
Elizabeth 2ª, rainha da Inglaterra.

“Eu rezo para que o exemplo do ex-presidente inspire gerações de sul-africanos para colocar a Justiça e o bem-estar comum no ponto mais alto de suas aspirações políticas”.
Papa Francisco, líder máximo da Igreja Católica.

“A herança de Mandela ficará marcada para sempre nas páginas da História e nos corações de quem se aproximou”.
Shimon Peres,
chefe de Estado israelense e ganhador do Prêmio Nobel da Paz de 1994.

“Um gigante entre os homens morreu. É uma perda tanto para a África do Sul como para a Índia. Era um verdadeiro gandhiano”.
Manmohan Singh,
primeiro-ministro da Índia.

“O exemplo deste grande líder guiará todos aqueles que lutam pela justiça social e pela paz no mundo”.
Dilma Rousseff,
presidenta do Brasil, ao considerar Mandela a “maior personalidade do século 20”.

“O mundo perdeu a pessoa mais inspiradora que já caminhou sobre a Terra”.
Kelly Osbourne, apresentadora de TV. Opiniões devem ser respeitadas, mas acho que ela ainda não ouviu falar de Jesus Cristo… Só acho.

“A morte de Nelson Mandela torna o mundo mais pobre de referências de coragem, dignidade e obstinação na defesa das causas justas. Seu nome permanecerá como sinônimo de esperança para todas as vítimas de injustiça em qualquer parte do mundo”.
Joaquim Barbosa, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF).

“O mundo perdeu um homem que ofereceu um arco-íris de possibilidades para um país segregado entre negros e brancos”.
Jim Yong Kim, presidente do Banco Mundial.

“Na cultura de celebridades que marca o novo milênio, concentrada no indivíduo como criador do próprio destino, é frequente considerar que Mandela foi não só o senhor de seu destino pessoal, mas o principal arquiteto da nova África do Sul”.
Elleke Boehmer, escritor e autor da biografia “Mandela: o Homem, a História e o Mito”.

“Isso demonstra a importância que Madiba tinha como líder”.
Jacob Zuma, atual presidente da África do Sul, ao afirmar que o amor demonstrado pelos sul-africanos e por outros países ao ex-líder é “sem precedentes”.

“Eu sinto como se eu tivesse perdido meu pai, alguém que cuidava de mim. Como negro sem conexões, você já sai em desvantagem”.
Joseph Nkosi, segurança, morador de um subúrbio de Johanesburgo.

“Ele nos ensinou o perdão em uma grande escala”.
Muhammad Ali, ex-boxeador norte-americano.

“Lamento a irreparável perda do lutador Nelson Mandela, sem dúvidas um dos melhores atores de Hollywood. Que descanse em paz”.
Javi Jimenez, goleiro do time espanhol Levante, ao confundir Mandela com o ator Morgan Freeman, que interpretou o ex-presidente no filme “Invictus”. Ah tá!

“Nós vivemos e presenciamos a vida de Mandela, guardaremos pra sempre em memórias.Nosso filhos estudarão toda sua história!”.
Priscila Pires,
ex-participante do Big Brother Brasil.

“Grato Madiba por seu legado e seu exemplo. Você sempre estará conosco.”
Cristiano Ronaldo, jogador português.

“Meu respeito, minha admiração…”.
Bruno Gagliasso, ator.

“Obrigada por tudo!! #Mandela”.
Gaby Amarantos, cantora.

“A vida do presidente Mandela é a coisa mais próxima que nós temos da prova da existência de Deus”.
Arnold Schwarzenegger, ator e político.

“Hoje, o anjo retornou ao céu…”.
Luan Santana, cantor.

“Descanse em paz mestre! Sem mais”.
Alexandre Pires, cantor.

Taís Brem
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Falou, tá falado!

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Rita Cadillac

“Foi praticamente um coma alcoólico”.
Rita Cadillac,
ex-chacrete, ao confessar que o ramo dos filmes pornográficos não deu certo para ela, porque precisava beber demais para completar as atuações sem culpa.

“Se pudesse desejar uma coisa pra humanidade, desejaria que toda mulher tivesse parto normal”.
Carolina Dieckmann, atriz.

“Pô, é a quarta vez que leio alguém dizer que quer um Brasil descente. Eu quero é subinte! E decente”.
Luciano Pires, jornalista, indignado com os posts com erro de português no Facebook.

“Eu oro por ela”.

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Baby do Brasil

Baby do Brasil, cantora e pastora, surpreendendo Marília Gabriela ao responder a pergunta: “Você gosta da Lady Gaga?”.

Uma novela é sucesso quando desperta sentimentos fortes: amor, ódio, vale tudo. Só não vale indiferença”.
Glória Perez, escritora.

“Tem dias que prefiro homens, tem dias que prefiro mulheres. Eu me relaciono com pessoas, não com rótulos”.
José de Abreu, ator, abrindo suas escolhas sexuais.

“Acho incrível como o cantor de uma banda chamada Ratos de Porão se tornou um ídolo mirim”.
André Barcinski, jornalista, sobre João Gordo. Barcinski está trabalhando na produção da autobiografia do músico.

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Johnny Depp

“Quando fico coberto por maquiagem, é mais fácil olhar para outra pessoa. É mais fácil olhar para o rosto do outro do que para o próprio. Acho que é assim com todo mundo”.
Johnny Depp, ator, que ficou famoso por interpretar personagens que exigiam uma grande descaracterização de sua aparência natural, como no filme “Edward Mãos de Tesoura”.

“Não quero mais dirigir, porque prefiro beber”.
Zeca Pagodinho, cantor, ao demonstrar como equilibra sua paixão pela cerveja e sua consciência a respeito da segurança no trânsito.

Taís Brem

Eu te vi, Jequiti!


Deve durar um segundo, o tempo de um piscar de olhos. Ou menos. Ou mais. De qualquer modo, se for realmente uma tentativa de mensagem subliminar, está um tanto mal feita, pois pode ser percebida. No início não ficava claro se se tratava ou não de um erro da equipe técnica da emissora. Acontece que o “erro” foi ficando cada vez mais frequente e… Bem, a coisa chegou ao ponto de telespectadores recorrerem à internet para reclamar que estão se sentindo lesados. Afinal, em primeira instância, quando se liga a televisão para assistir a um filme, um noticiário ou o programa que seja, não se faz para avistar mini-comerciais de cosméticos. Assim, a atitude do SBT em colocar em sua programação pequenas inserções contendo propagandas dos produtos da marca Jequiti – que, como se sabe, pertence ao “patrão” Silvio Santos – é, no mínimo, uma estratégia perigosa.

A questão da eficácia das mensagens subliminares é discutida há décadas por comunicadores e profissionais afins. Será que inserir de propósito determinados estímulos no meio de uma sequência de imagens realmente tem o poder de nos levar a consumir algo ou simplesmente agir de um jeito conveniente a uma empresa ou uma ideologia, por exemplo? Há mensagens que duram apenas um frame (0,04 segundo). Dessa forma, portanto, não podem ser percebidas pela visão. Mas, se, realmente, o cérebro captar a mensagem, é aí que mora o perigo.

Um dos casos mais famosos de mensagem subliminar ocorreu na década de 1950. Enquanto as pessoas assistiam a um filme no cinema, “liam”, em milésimos de segundos, as frases “Beba Coca-Cola” e “Coma pipoca”. Reza a lenda que, no fim da exibição, a maioria das pessoas foi mesmo acatar a “sugestão”, o que alavancou as vendas dos dois produtos.

“Tiro no pé”

Esses estímulos preparados para atingir o cérebro de modo não consciente podem adquirir, também, a forma de sons, como os barulhos sinistros que já foram inseridos em filmes de terror para aumentar o pânico de quem está assistindo.

Embora em nosso país a legislação não puna diretamente quem utiliza esse tipo de estratégia, a punição pode vir, justamente, de um resultado contrário ao que espera a empresa. Porque, em vez de começar a cogitar a ideia de se tornar consumidor Jequiti, de tanto se deparar com as imagens em momentos inapropriados, o telespectador pode passar a ter repulsa contra os tais produtos e não querer vê-los nem pintados de ouro! Conheço quem já levanta essa bandeira e acha a ideia desrespeitosa, irritante e inconveniente. Mesmo que o número de reclamações não aumente nem se transforme em pedidos de indenização por danos morais, nesse caso, se torna automaticamente desnecessário fazer qualquer tipo de estudo aprofundado sobre o poder de eficácia do método. Tá na cara que não colou.

Taís Brem

Texto publicado também no Observatório da Imprensa.

De volta

 

 

“Grandes decisões são tomadas durante conversas na cama, então, estamos pedindo a essas duas senhoras que neste momento de intimidade peçam aos maridos: ‘Querido, você pode fazer alguma coisa pelo Quênia?’”.
Patricia Nyaundi, diretora-executiva da Federação de Advogadas Mulheres (Fida), do Quênia, defendendo a campanha que um grupo de ativistas do país está fazendo em protesto contra as disputas dentro do governo de coalizão. O tema? Greve de sexo… Até as prostitutas de lá serão pagas para entrar na greve e a proposta é convencer também as esposas do presidente Mwai Kibaki e do primeiro-ministro Raila Odinga, protagonistas da crise, a participar.

 

“Estou com medo. Com crise econômica, essa doença e agora isso [o tremor], parece o apocalipse”.

Sarai Luna, cidadã mexicana, comentando seu pavor e o de toda população de seu país em relação à gripe suína e ao tremor de 5,6 graus na escala Richter que ocorreu na Cidade do México.

 

“Não me arrependo de nada, porque adoro minha vida. Adoro até as babaquices que fiz, os sofrimentos que passei. Porque tudo me fez ser o que sou hoje”.

Vera Fischer, atriz

 

“O Ibope não mente. Não teria como me manter num programa ao vivo, no horário nobre, se não fosse por mérito”.

Luciana Gimenez, apresentadora do Super Pop, da Rede TV!, defendendo o programa que é citado como uma das programações onde há mais baixaria na televisão brasileira. E rebate, em tom de sarcasmo: “Não é baixaria, é conflito social”.

 

“Seria bom é que os nomes considerados palavrões se tornassem comuns, sem a carga que têm hoje. Por exemplo: p… é um nome forte, sonoro. Gosto de ser chamada de p…, prostituta. Meretriz, então, acho lindo”.

Gabriela Leite, prostituta aposentada e criadora da grife Daspu.

 

“Eu interpreto um marinheiro e, marinheiro rastafári, não existe, né?”.

Seu Jorge, cantor, explicando que teve de cortar os cabelos para participar das gravações de “Reis e Ratos”, o novo filme de Mauro Lima.

 

“O infeliz Muro de Berlim, na Alemanha, impedia a passagem das pessoas do leste para o oeste. No Rio, não. O morador vai continuar subindo e descendo o morro quando quiser”.

Sérgio Cabral, governador do Rio de Janeiro, sobre seu novo projeto de construir muros em volta de algumas favelas cariocas.

 

“Quando uma pessoa se projeta numa arte qualquer, essa coisa da cor da pele já não pesa. O que mais pesa hoje no problema racial, nos preconceitos, é no social de uma maneira geral. Só”.

Martinho da Vila, cantor, numa análise totalmente zen acerca da problemática do racismo.

Coisa de cinema

 

Sabe aquelas tramas cinematográficas estilo “água com açúcar” que dão a idéia de que todo relacionamento amoroso é sempre maravilhoso? Pois uma equipe de pesquisadores avaliou a vida real de quem acompanha estas comédias românticas e certificou que esse tipo de filme, com argumentos praticamente impossíveis e finais felizes altamente improváveis, podem atrapalhar uma relação por colocar uma marca muito alta em matéria de expectativas.

 

De acordo com o estudo, feito pela Universidade Heriot-Watt, de Edimburgo, na Escócia, os cineastas simplificam excessivamente o processo de iniciar o relacionamento e dão a impressão de que é algo que se consegue sem nenhum esforço por parte do casal. “Os filmes refletem a emoção que acompanha uma nova relação, mas dão a entender de forma equivocada que a entrega amorosa e a confiança acontecem desde o momento em que duas pessoas se conhecem, quando são qualidades que normalmente levam anos a se desenvolver”, disse uma das psicólogas envolvidas na pesquisa.

 

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A equipe analisou 40 filmes de grande bilheteria que estrearam entre 1995 e 2005, – como Enquanto Você Dormia e O Casamento dos Meus Sonhos (da foto acima). A maioria dos roteiros transmite a idéia da “alma gêmea” e de parceiros que têm tanta sintonia que parecem “ler a mente” um do outro. “Embora a maioria saiba que é pouco realista esperar que um relacionamento seja perfeito, alguns continuam sendo muito mais influenciáveis do que achamos pela forma como o cinema ou a TV apresentam essas relações”, afirmou outro especialista. “Agora temos algumas evidências que sugerem que a mídia popular tem um papel em perpetuar essas idéias na mente das pessoas”.

 

 

Taís Brem

Falação

 

“Eu sou uma dessas pessoas que acredita que você não deve se arrepender de nada na vida. Você precisa se sentir confiante de que era tudo parte do percurso”.

Angelina Jolie, atriz, ressaltando que não lamenta nem se arrepende das experiências que teve com drogas. Bonito, hein?

 

“Há uma espécie de jogo oculto, umas simulações de afeto, umas forçadas de barra, regadas a peru, arroz de forno e batatas. Não seria um filme meu se fosse uma festa de Papai Noel com presentes e renas de nariz vermelho”.

Selton Mello, diretor do longa “Feliz Natal”, que, segundo ele, é baseado em experiências pessoais. “Sempre achei o Natal algo meio melancólico, uma celebração meio obrigatória”, comentou.

 

“Jesus disse: amai o próximo. Por isso os homens têm tesão pela cunhada, pela melhor amiga da mulher. E as mulheres, pelo personal trainer. Ele está bem ao lado dela”.

Francisco Daudt, psicanalista, tirando onda com o mandamento bíblico.

 

“O único emprego dele era ser marido da Susana e jogar futevôlei na praia. E, pelo que sei, só a primeira função era remunerada”.

Mãe de Fernanda Cunha, definindo o ex-marido da atriz Susana Vieira e amante da filha, Marcelo Silva. Fernanda virou celebridade trash ao ligar para um jornal contando que tinha um caso com Marcelo há sete meses e que havia apanhado dele por ter aberto o jogo com a outra. Agora, os dois já aparecem apaixonados na tv e anunciando casamento. Pelo jeito, a moça gostou da surra.

 

“Gosto de dividir com as pessoas o que Deus tem feito na minha vida. Vou me preparar. Quem sabe um dia…”.

Kaká, jogador de futebol, sobre a possibilidade de se tornar pastor.

 

“Um papel não faz diferença, não tem a menor importância. Papel você rasga. Ter um documento e estar atrelado a alguém não quer dizer que ame mais ou menos aquela pessoa”.

Giovanna Antonelli, atriz, pregando contra o casamento legalizado.

 

“Não tenho motivo nenhum para comemorar nada. Não sou feliz nem infeliz, diria que sou indiferente em relação à vida. Tiraram a maior parte de mim”.

Ana Carolina Oliveira, mãe de Isabella Nardoni, em entrevista à revista Veja nesta semana.

Aham

 

“Quem faz a minha cabeça é Jesus Cristo”.

Tavares de Miranda, colunista social da Folha de S. Paulo, respondendo, em 1983, à enquete do caderno Ilustrada que perguntava quem mais fazia sua cabeça: o cantor Caetano Veloso ou o jornalista Paulo Francis. Pelo jeito, nenhum nem outro.

 

“Festa de estréia, depois de uns champanhes, numa casa noturna classe A da capital do Rio de Janeiro é bem diferente de porradas diárias de um troglodita bêbado que bate na mulher num barraco no interior do Piauí”.

José de Abreu, ator, tomando as dores por Dado Dolabella e pedindo que Luana Piovani retire a queixa por agressão que prestou contra o noivo na delegacia. Abreu considera um exagero encaixar a confusão nos moldes da Lei Maria da Penha.

 

“Isso é coisa de gente que vai precisar viver mais trinta vidas para aprender a respeitar o próximo”.

Rubens Barrichello, piloto, respondendo a um repórter sobre o que pensa das piadinhas feitas a seu respeito.

 

“É como se a gente tivesse tido uma juventude maravilhosa, aí veio a revolução e, de repente, a gente se encontra através dos arames do campo de concentração, olhando um para o outro, fazendo o que mandam a gente fazer”.

Luís Gustavo, ator, comentando como se sente ao contracenar com atrizes como Ana Rosa e Débora Duarte 40 anos depois da novela ”Beto Rockfeller”, considerada uma marco na tv brasileira. Para Gustavo, atualmente, está “insuportável” fazer televisão.

 

“Minha ex-namorada assistiu ao filme e do que ela mais gostou foi da minha cena de sexo com a atriz Gabriela Luiz. A minha ex-namorada ama meu corpo e, quando me viu nu, ficou maluca”.

Michel Gomes, protagonista do filme Última Parada 174. Nada convencido…

 

“Quero deixar para cada leitor a certeza de que eu também sei que Jesus não nasceu exatamente no dia 25 de Dezembro, mas tudo o que pudermos fazer para declarar o nosso amor pelo Senhor e usarmos como ferramenta de fé e evangelismo, deve ser feito”.

André Valadão, pastor e músico gospel, defendendo seu lançamento intitulado Clássicos de Natal. A proposta de Valadão no novo cd contradiz alguns setores da igreja evangélica – leia-se o que eu pertenço – que consideram o Natal comemorado no Ocidente uma festa pagã.

 

“A Record não tem um ambiente neurótico como lá [na Globo], ninguém fica dando ataques e chiliques, não se infla o ego das pessoas, todo mundo é igual”.

Luiza Thomé, atriz, elogiando a nova casa e criticando a antiga. Sem neuroses? Então, tá bom…

 

 

Pagando bem…

 

 

É uma boa sacada de marketing. Você pode não conseguir conquistar aquela boazuda da tevê, mas pode beber a cerveja em que ela aparece como garota-propaganda. Ser tão atraente quanto aquela estrela do cinema também está longe das possibilidades naturais, mas você pode, ao menos, fumar o mesmo cigarro que ela fuma. E faz efeito. Psicologicamente, simples assim. Li na Folha de ontem que um grupo de pesquisadores de uma revista britânica de artigos sobre o tabaco publicará um estudo interessante que enfatiza esta constatação. A matéria mostra contratos cinematográficos referentes às décadas de 20 a 50 que envolviam artistas, estúdios e empresas de cigarros em acordos para que o tabagismo aparecesse nas telonas. Sim, os astros hollywoodianos recebiam fortunas para fumar em filmes! Absurdo, não? Além de influenciar o comportamento dos mais fracos da cabeça, ainda colocava o vício como algo glamouroso. E o pior: quem defende a prática, justifica que o cigarro é uma espécie de “patrimônio do cinema mundial”, porque constitui figura indispensável em clássicos como “Casablanca” e “Gilda”, cuja imagem sedutoramente enfumaçada do cartaz oficial ilustra a foto abaixo. Lamentável. Leia na íntegra.

 

 

Astros de Hollywood recebiam fortunas para fumar em filmes*

 

As grandes empresas de cigarro pagavam quantias milionárias às estrelas de Hollywood da primeira metade do século passado para que aparecessem fumando nos filmes, de acordo com pesquisadores que tiveram acesso a alguns desses contratos.


Clark Gable, Spencer Tracey, Joan Crawford, John Wayne e Bette Davis foram algumas das míticas estrelas cinematográficas usadas pela indústria do tabaco, mediante o pagamento de milhões de dólares, para dar uma imagem de “glamour” ao cigarro, denunciaram os pesquisadores.

 

Um equipe dirigida pelo professor Stanton Glanzt, do Centro de Pesquisa e de Educação sobre o Controle do Tabagismo da Universidade da Califórnia (EUA), teve acesso aos contratos assinados entre os produtores de cigarro e as grandes estrelas de Hollywood desde o início do cinema falado, no final da década de 1920, até a chegada da TV, nos anos 1950.

 

O grupo comprovou que Paramount e Warner Bros eram os estúdios com mais acordos promocionais com essas empresas, especialmente Lucky Strike (American Tobacco) e Chesterfield (Ligget & Myers).


Somente a American Tobacco pagou, no final de 1930, o equivalente hoje a US$ 3,2 milhões aos astros do cinema para relacioná-los aos cigarros Lucky Strike.

 

Foi assim que as grandes estrelas da época ajudaram a promover a imagem da marca Lucky Strike, Old Gold, Chesterfield, ou Camel, entre outras.

 

Indústrias amigas

Os pesquisadores destacam a sinergia entre ambas as indústrias, já que os produtores de tabaco ganham uma melhor “aceitação social” do cigarro, e os estúdios de cinema se aproveitam das estratégias comerciais desse setor.

 

A presença de fumantes na telona é denunciada, com freqüência, como incentivo ao tabagismo de jovens e adolescentes. Já os que se opõem a uma regulamentação sobre artistas que fumam nos filmes defendem que a representação do cigarro faz parte do patrimônio artístico do cinema americano e citam clássicos como “Casablanca” (1942).

 

O estudo, financiado pelo Instituto Nacional do Câncer Grant, aparece nesta quinta-feira na revista especializada britânica “Tobacco Control”.

 

*Da agência France Press

 

Desembucha!

 

“Todos pensam que é só uma coisa zen, mas a gente fica nas posições mais escalafobéticas. Onde esses caras estavam com a cabeça quando inventaram isso?”.

Christiane Torloni, atriz, sobre a prática da ioga.

 

“Alguns partidos queriam que eu me candidatasse para vereadora em 2008, mas eu não quis. Eu não dou conta nem da minha vida, vou dar conta de uma cidade, de decidir e aprovar leis? Não dá. A gente não pode brincar com essas coisas”.

Sabrina Sato, apresentadora de tv.

 

“Nosso grande sonho é ser como os Paralamas. Olho o Bi, o Barone e o Herbert e vejo que não estão tocando por dinheiro, mas porque são músicos. Se o cara sobe no palco pensando em pagar as contas, vai estar sempre devendo”.

Falcão, vocalista da banda “O Rappa”.

 

“Quando eu era pequeno, meu irmão dizia que, se eu gravasse um disco, ele iria comer o bolachão com farinha. Tem mais histórias assim, mas, se eu contar, tira a expectativa do inédito”.

Frank Aguiar, cantor e deputado federal por São Paulo, adiantando um pouco do enredo do filme que contará a sua história. Embora a idéia lembre a sacada de “Dois filhos de Francisco”, ele insiste em destacar que o seu longa será diferente. “Gosto do Zezé e do Luciano, mas o filme deles é sobre momentos ruins. O meu, não. Vai ser para dar risada”, disse. Então tá bom.

 

“Ninguém tem direito a negar aos outros seu modo de vida, mesmo que não concorde com ele, porque todos têm o direito de viver a vida que desejam, desde que não prejudiquem o outro”.

Brad Pitt, ator americano, ao doar US$ 100 mil para apoiar os partidários do casamento entre homossexuais na Califórnia (EUA).

 

“Eu tenho um profundo sentimento cristão. O normal é homem gostar de mulher. Homem com homem não é normal. Não vou dizer que é normal para ganhar votos de gay”.

Paulo Maluf, candidato à prefeitura de São Paulo, em opinião contrária a do galã holliwoodiano.

 

“Hoje em dia é difícil distinguir a mãe da filha, elas estão todas peladas”.

Nsaba Buturo, ministro ugandense de Ética e Integridade, condenando as minissaias no vestuário feminino de seu país. Ele defende que a peça deve ser banida, porque mulheres que as usam distraem os motoristas e provocam acidentes de trânsito.

 

“O criacionismo se baseia na fé e não tem nada a ver com a ciência, por isso não tem espaço nas aulas de ciência”.

Lewis Wolpert, biólogo da University College, de Londres, se declarando contra a teoria bíblica da criação nas salas de aula.

 

“Minha equipe e eu sempre temos em mente que o nosso público é jovem e pode usar as histórias que contamos como exemplo”.

Patrícia Moretzsohn, autora da temporada atual de “Malhação”. E será que dá mesmo pra usar alguma coisa dali como exemplo?

 

“Poderíamos nos sentar aqui com médicos e policiais e todos diriam que, se os alcoólatras mudassem sua dependência da bebida para a erva, o mundo seria um lugar mais fácil de se viver”.

George Michael, cantor britânico, defendendo o livre uso das drogas, com as quais tem problema de dependência. Se o uso delas fosse assim tão benéfico, ele não teria pedido perdão aos seus fãs após ter sido, mais uma vez, detido por posse de narcóticos neste fim de semana. Pensando melhor no assunto, ele prometeu se recuperar destas ocorrências.