Polemizando

 

Quando a polêmica é religião…

 

“Ela sempre acreditou em Deus e cresceu em uma família de religiosos praticantes. Ela espera que virar pastora não só melhore sua vida espiritual como também ajude a aconselhar aqueles que passam por coisas que ela já passou no passado”.

Fonte da revista Star, sobre o anúncio da cantora Britney Spears de que pretende virar pastora quando a carreira pop acabar.

 

…quando a polêmica é nudez…

 

“Foi o momento menos erótico da minha existência. A última coisa que você pensa ali é em sexo. Por mais que seja polêmico, é muito menos erótico que uma passeata no carnaval”.

Rodolfo, ciclista, sobre o evento “Pedalada Pelada”, em que manifestantes nus protestaram pelas ruas da cidade de São Paulo contra a falta de segurança no trânsito para quem usa bicicleta. O slogan escolhido para a atividade foi “nus é como nos sentimos pedalando nesta cidade”…

 

“Os brasileiros associam nudez com sexo e isso me chocou um pouco. Eu vim de família alemã, os valores são outros. Na minha casa, meus pais andavam nus e eu também”.

Vera Fischer, atriz.

 

…quando a polêmica é aborto…

 

“O aborto deve sair da delegacia e entrar no hospital. Deixar de ser crime para se transformar num problema de saúde e responsabilidade pública”.

Tony Belloto, músico e escritor.

 

… quando a polêmica é racismo…

 

“Eu ficava frustrada, porque nenhuma delas era pretinha. Todas tinham os cabelos lisos e louros e eu, com esse cabelo de bucha, de palha de aço. Então, eu apenas cantava as músicas da Xuxa”.

Larissa Luz, vocalista do Araketu, contando o desapontamento que teve na infância, quando não pode ser paquita.

 

… e quando é sexo…

 

“No meu processo espiritual, a relação sexual não tem valor nenhum se não tiver o amor”.

Baby do Brasil, cantora, cristã e solteira, há cinco anos, acerca de sua abstinência de sexo.

 

“Queira ou não, de cada 100 católicos, 99 usam preservativo. O Papa deve entender que a carne é fraca!”.

Alain Fogue, diretor da ONG camaronesa Movimento Camaronês pelo Acesso aos Tratamentos (MOCPAT), sobre o discurso anti-camisinha durante visita do Papa ao país.

 

“Não acho que o amor entre dois homens seja bom ou ruim. É normal”.

Ney Matogrosso, cantor, sobre o homossexualismo.

 

Clô, para os íntimos

 

Ao meu ver, ele não merecia. Terminantemente, não. Mas, dado às inúmeras declarações feitas mídia afora acerca da morte do cara – algumas bem bizarras, por sinal –, vou ter de dedicar um post inteiro de frases somente ao Clodovil. Lamento, mas é quase que uma obrigação jornalística. Ossos do ofício…

 

“Jesus Cristo foi extremamente generoso, porque não permitiu que nós estivéssemos hoje dando carinho para um Clodovil na cama doente. Já pensou Clodovil em uma cadeira de rodas, com toda sua vaidade?”.

Agnaldo Timóteo, cantor, falando ao público que compareceu ao velório do deputado, nesta quarta-feira. Timóteo entoou as canções religiosas que embalaram o momento fúnebre.

 

“Infelizmente, [Clodovil] foi um gay alienado, exibicionista e que desperdiçou sua inteligência e sua audácia em favor de um projeto de vida furado. Era a bicha desmunhecada que alfinetava a todo mundo. Não vejo nenhuma contribuição dele [à sociedade]”.

Luiz Mott, fundador do Grupo Gay da Bahia (GGB).

 

“Do ponto de vista de moda, perdemos um suntuoso vestido brasileiro. Um vestido de lindos bordados foi rasgado. Isso, para nós costureiros, toca muito”.

Ronaldo Ésper, estilista. Ui!

 

“A instabilidade emocional, às vezes, atrapalhou sua carreira, mas ninguém nunca vai poder discutir que ele não teve personalidade”.

Fausto Silva, apresentador de TV.

 

“É a primeira vez que ele está usando”.

João Toledo, assessor e amigo de Clodovil, sobre o traje escolhido para o enterro. O terno claro, em tecido branco riscado com pequenos quadrados cinza, gravata borboleta azul e lenço do mesmo tom são de autoria do falecido.

 

“Eu daria graças a Deus de sair dessa porcaria desse mundo!”.

Clodovil, o próprio, após a conturbada sessão no plenário que foi palco para a discussão dele com a deputada Cida Diogo, em maio de 2007. Depois de fazer a colega chorar por tê-la chamado de “feia”, sua pressão arterial foi a 23 por 14. Sabendo do perigo que corria de ter um AVC a qualquer momento (o popular derrame, que, por acaso, o levou à morte ontem), o ex-estilista não perdeu a pose e retrucou “à la Ana Maria Braga”. Menos de dois anos depois, desejo atendido.

Água benta

 

Depois do Guaraná Jesus e do Leão de Judá Cola, uma empresa de Santa Catarina criou uma água mineral para hidratar, como o próprio slogan deles sugere, “o corpo e a alma”. Chamada 100% Jesus, o produto tem foco direcionado para o povo evangélico, é claro, mas está disposto a cativar também consumidores de outras religiões, afinal quem não curte uma mensagenzinha de vibrações positivas vez ou outra, não é? E isso, 100% Jesus terá de sobra. No rótulo de cada embalagem haverá um versículo bíblico. Quer coisa melhor? A novidade, com opções com e sem gás, será produzida pela Aquarol Água Mineral.

 

Taís Brem

 

PS: Antes que alguém se manifeste, o título acima não está eclesiasticamente equivocado. Assim como “oxalá” também pode ser lido como “Deus queira”, “bento” é sinônimo de “benzido”, mas também de “abençoado”, sacou? Então, tá valendo.

 

Salmos e Provérbios

 

Tenho uma amiga, a Gabi, a quem dei de aniversário uma caixinha de promessas. Sabe caixinha de promessas? Aquela coleção de versículos bíblicos distribuídos em papeizinhos coloridos dentro duma caixinha mimosa que os crentes ou simpatizantes costumam ter na cabeceira da cama, na bolsa ou sempre à mão. Uma Bíblia em miniatura, resumindo. Ela chama, carinhosamente, cada um desses versículos de “Salmos”. Vale a intenção, mas eu chamaria de “Provérbios”. E isso porque o conteúdo de cada papelzinho daquele chega a ser uma pílula de sabedoria e isso é, quase que em sua totalidade, a essência dos Provérbios.

 

Provérbios, aliás, é o livro que estou lendo nesse mês, numa dinâmica da igreja que frequento. A cada dia um, o que vem bem a calhar para um livro da Bíblia de 31 capítulos lido num mês de 31 dias. E no de ontem, Provérbios-16, uma das temáticas abordadas foi a dos planos humanos. É certo que, mesmo sem saber se concretizaremos ou não, sempre estaremos planejando algo. O ser humano, em geral, não está preparado para o fim. Mas, logo no primeiro versículo diz: “As pessoas podem fazer seus planos, porém é o SENHOR Deus quem dá a última palavra”. E, mais adiante: “A pessoa faz os seus planos, mas quem dirige a sua vida é Deus, o SENHOR”.

 

Lembrei disso hoje, quando li na internet sobre o polêmico deputado federal Clodovil Hernandes. Ele dizia não acreditar em morte, mas o dia dele chegou. E não deu nem tempo de saborear o banquete que preparou para comer hoje ou de ser senador, o que queria fazer no ano que vem. Quem definiu o desfecho da história foi Deus, como sempre. Confira as notas publicadas na coluna de Mônica Bergamo, da Folha.

 

PLANOS
Antes de sofrer um acidente vascular cerebral ontem, em Brasília, o deputado Clodovil Hernandes (PR-SP) tinha marcado almoço com a ministra Dilma Rousseff no próximo domingo. Também iria oferecer, hoje à noite, um jantar em sua casa para o presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP). Disse que ele próprio havia preparado o menu, com vitela, lagosta, dois tipos de arroz e três sobremesas, na semana passada, e congelado os pratos.

NA PISTA
Clodovil também fazia planos políticos ambiciosos. “Quero ir para o Senado. Não sei se já em 2010 ou depois”, disse ele à coluna, na sexta à noite.

 

Taís Brem

Ô, hein?!

 

“Minha atriz preferida, nunca me esquecerei de você! Tudo por causa da novela ‘Senhora do Destino’”.

Lula, presidente da República, em recente encontro com Susana Vieira, elogiando a atuação da atriz na novela Senhora do Destino (2004/2005). Susana interpretava uma nordestina da terra dele. Vendo novela, hein, presidente?

 

“Me bato muito por expressões como ‘denegrir’, ou ‘a fome é negra’. Quando o poder for mais bem etnicamente distribuído, essas coisinhas de origem racista vão sumir”.

Juliana Alves, atriz, sobre o preconceito racial.

 

“A junção de sagrado e mundano causa estranheza, que pode ser ruim ou ter apelo como bom marketing religioso”.

Clara Mafra, antropóloga e pesquisadora da religião evangélica, sobre a iniciativa da Igreja Renascer, em São Paulo, ao introduzir um ringue de vale-tudo ao lado do altar, como estratégia de evangelismo. Ela diz que a atitude não choca, porque inovar é um hábito dos cristãos. “Nos anos 1940, eles introduziram no Brasil guitarras em cultos. E nos anos 1950, a Assembleia de Deus fez até concursos de miss entre as irmãs. Não deu certo”, disse.

 

“Com muito custo terminei o segundo grau. Se for presa, vou para a galera, não vou ter regalias”.

Paula Lavigne, empresária.

 

“Já posso pegar ônibus de graça e pagar meia-entrada no cinema”.

Edson Arantes do Nascimento, o Pelé, comentando sua aposentadoria.

 

“A gente tem que se segurar, ciente de que eles não vão ter essa vitória extrema como querem, porque nós adoramos o sagrado, o orixá, e estamos entregue a eles, nossa vida. Evidente que o negativo não vai vencer o positivo”.

Stella de Oxóssi, ialorixá, opinando acerca da rixa entre os umbandistas e os adeptos dos movimentos neopentecostais na Bahia.

 

 

Parece, mas não é

 

Da série “Palavras que significam uma coisa, mas soam como outra completamente diferente”. A língua portuguesa – pelo menos, a falada no Brasil – tem destas coisas. Já percebeu como existem palavras que parecem querer dizer algo que é totalmente o contrário do que realmente significam? Não? Claro que sim! Explico melhor, para ajudar a refrescar a memória.

 

Eu tava falando disso, dia desses, com minha colega de trabalho, a Raquel. E o tema me veio à tona novamente quando li numa destas revistas semanais que a Susana Vieira havia sido “ovacionada” enquanto desfilava na Sapucaí. Ovacionada? Ok, tudo bem. A matéria fez questão de ressaltar que a atriz estava muito feliz com a recepção, mas, pelo menos aos meus ouvidos, essa palavra não remete a algo muito bom. Imagina se “ovacionada” significasse o que parece. Seria um termo semelhante a “tomatizada” ou algo assim. A jovem senhora foi sambar na avenida, o povo reprovou e jogou meia dúzia de ovos para expressar o descontentamento. Pronto: ela foi ovacionada. Mas, nada disso. Ovacionar significa aclamar, aplaudir… ou seja, o contrário, exatamente.

 

O mesmo acontece quando escuto que algum patrimônio foi “tombado”. Ah, tá, demoliram o tal prédio? Não, muito pelo contrário. Embora o termo em si caracterize algo que foi destruído, dizer que um patrimônio foi “tombado” significa dizer que ele está justamente protegido de qualquer destruição ou intervenções do tipo.

 

Dá, também, pra acrescentar aos termos desta despachada pesquisa em nosso adorável idioma a palavra “perene”. Explicação daquilo que é duradouro, eterno e infindável, o adjetivo “perene” bem que sugere algo passageiro, perecível, que chega a se desmanchar de tão frágil.

 

E as coisas “nocivas”? Não dão a ideia de algo inofensivo? “Nocivo”… bonitinho, suave… Não parece? Parece, mas não é. “Nocivo” é sinônimo de perigo. Um veneno é nocivo. Um bebezinho, não. Pelo menos, enquanto continua bebezinho.

 

E você? Ativou a cuca o suficiente para enriquecer a listinha? Então, manda o comentário! Vai ser uma boa trocar figurinhas.

 

Taís Brem

 

 

Tão-tá

 

“Acho frustrante viver nos Estados Unidos, onde a sexualidade é censurada sempre. Quando criança, meus ídolos eram mulheres de grande integridade, mas com uma fortíssima carga erótica”.

Eva Mendes, atriz americana.

 

“Sou uma pessoa de múltiplas facetas: fui modelo, posei nu, sou um dos maiores goleadores do mundo e, agora, virei político”.

Túlio Maravilha, jogador de futebol, que já venceu eleições para vereador, quer se lançar como deputado federal em 2010, e depois virar governador e presidente da República. É mole?

 

“É muito importante, a oportunidade de virar uma página negra da era Bush. Estou com muita esperança, o século XXI começa agora”.

Marcos Palmeira, ator, um tanto atrapalhado com os trocadilhos para explicar suas expectativas sobre o governo de Barack Obama, um negro.

 

“Se a ciência e os médicos sugerem que este é o melhor paliativo para aliviar a dor e o sofrimento de pessoas doentes, é algo que eu estou aberto a experimentar”

Barack Obama, o próprio presidente dos EUA, sobre a liberação de maconha para fins medicinais.

 

“Encenar é como cozinhar: do bom para o péssimo é uma pitada de sal”.

Rodrigo Lombardi, ator global.

 

“Lula que me desculpe, mas nós não temos uma primeira-dama. E me incomoda o português errado que ele fala. Lula e a esposa tinham de ser bom exemplo para nós”.

Cássia Kiss, atriz, opinando que o presidente brasileiro e sua respectiva esposa poderiam ter cursado, no mínimo, uma faculdade, dado todo o tempo que têm de trajetória política.

 

 

 

Vê só!

 

“Sincretismo é um ato que se usa para agradar a todos e não faz bem a ninguém. Ninguém se completa com o sincretismo. É apenas uma confusão mental”.

Stella de Oxóssi, ialorixá, opinando sobre a mistura de credos.

 

“Tenho orgulho de dizer que comecei na TV sem ter sido atraída pelo glamour do vídeo. Sou de uma geração em que jornalismo não era sinônimo de glamour, mas de palavra, de trabalho duro”.

Glória Maria, jornalista.

 

“A procura aumentou de uns quatro anos para cá. Aparece pelo menos uma mãe por semana”.

Eliana Zica, tatuadora, comentando o crescimento da estatística de mulheres que passam pelas agulhas do seu estúdio para homenagear os filhos.

 

“Quando me criticam com relação a isso normalmente falam como se eu fosse um coitadinho que foi manipulado. A verdade não é essa. Sei muito bem o que fiz, o que isso representa na minha vida e na da minha esposa, pois tenho a convicção, no meu coração, de que quem ama espera”.

Kaká, jogador de futebol cristão, sobre as criticas que recebe por ter casado virgem.

 

“Acho que foi uma coisa meio de Deus que você aceitou, né?”.

Ana Maria Braga, apresentadora de TV, num comentário sobre a gravidez de Cláudia Leitte. Profundo, não?

 

Meu nome não é Ivete Sangalo, é catarro na parede. Eu quero brilhar no show”.

Ivete Sangalo, cantora, explicando porque prefere brilhos e cores berrantes em seus figurinos para o palco. Diz ela que na vida particular é mais discreta. Não consigo visualizar.

 

Contato divino

 

Circula pela Internet um texto chamado “A Bíblia e o Celular”. Já leu ou ouviu falar? É uma comparação entre o Livro Sagrado e o magnífico aparelhinho que, para muitos, virou artigo de primeira necessidade. Tipo: o que aconteceria se as pessoas deixassem de lado os torpedos e passassem a enviar mensagens bíblicas para seus contatos ou se considerassem extremamente necessário ter uma Bíblia sempre à mão, assim como parece ser caso de vida ou morte deixar de portar o celular? Em resumo, uma reflexão sobre o valor que as pessoas dão a estes dois objetos.

 

Na Holanda, um artista chamado Johan van der Dong também trabalhou a ideia de mesclar elementos do mundo moderno com o contexto espiritual: juntou a febre dos telefones móveis à oração e inventou um tal de “celular de Deus”. Ligando para o número 06-44244901, os interessados num suposto papo cabeça com o Todo-Poderoso ouvem a seguinte mensagem automática: “Este é o telefone de Deus. No momento não posso lhe atender, mas deixe uma mensagem ou ligue de volta mais tarde –e quem sabe o que você escutará”. Eu, hein?!

 

Diz o coordenador do serviço que a iniciativa está sendo um sucesso e que dá a ideia de um Deus que está sempre disponível. Como assim? Quer dizer que o cidadão liga para um número cuja recepção se resume a uma mensagem automática dizendo que o dono do telefone não pode atender e isso é ser “sempre disponível”? Em tempo, é claro que seria bem pior se um charlatão resolvesse improvisar uma voz de trovão para atender às ligações de todos os seres sedentos por uma comunicação com o seu Criador. Interessante a criatividade artística do rapaz, mas ainda prefiro o contato infalível: o 00 formado pelos dois joelhos no chão. Este é quente. Sempre atende.

 

Taís Brem

 

Assim, assim

 

“Já ouvi até que o Pelé é mais famoso que Jesus Cristo”.

Edson Arantes do Nascimento, o Pelé, comentando sua popularidade em entrevista à Veja. Convencido? Ele explica: “Mas não sou eu que digo isso, viu? Ouvi de um jornalista japonês. Depois que os Beatles disseram que eram mais famosos que Cristo, começou a desgraça e o grupo acabou”. Ah, tá…

 

“O homem ficou irritado e perguntou: ‘Você é o dono do mundo?’. Respondi: ‘Sou não. Sou só o zelador’”.

Carlinhos Brown, músico, comentando sua postura ecológica ao chamar atenção de um senhor que jogou uma lata de cerveja pela janela do carro.

 

“Todos os caras com quem eu cresci, exceto os que casaram e tiveram filhos, ainda estão traficando drogas e se comportando como idiotas. Há um criminoso a menos porque eu peguei a guitarra”.
Noel Gallagher,
da banda Oasis.

 

“Tenho parte em 70% das músicas dele. Sabe o que é o marido o dia inteiro no violão, téim, téim, téim, atrás de uma palavra? Pois eu ia lá e achava a palavra”.

Paula Lavigne, empresária e ex-mulher de Caetano Veloso, garantindo que foi parte fundamental na construção do sucesso dele.

 

“Ninguém pode pensar hoje que casou por toda a vida. As crianças perceberam isso. Pela minha experiência, quando os pais resolvem bem a situação entre eles, os pequenos não estão nem aí. São fortes, adaptam-se”.

Maurício de Sousa, cartunista e pai da Turma da Mônica, numa filosófica reflexão sobre separação de pais. E olha que ele entende “tudo” de crianças…

 

“Aqui vocês não vão encontrar só índios. Aqui também tem gente bonita”.
Gedeão Amorim, secretário de Educação do Amazonas, apresentando o estado com uma declaração pra lá de infeliz a 192 estudantes do Projeto Rondon.

 

“Filho da mãe não tem direito a visita. Aqui, mãe só vê filho com autorização judicial. Muitos vão para o crime porque a mãe não tomou atitude quando eles eram crianças. Depois que o cara vira bandido a mãe vem visitar?”.

José Magalhães, delegado, considerado o profissional mais famoso do gênero na Bahia, justamente pela fama de durão. Já dá pra ter uma ideia.