De volta

 

 

“Grandes decisões são tomadas durante conversas na cama, então, estamos pedindo a essas duas senhoras que neste momento de intimidade peçam aos maridos: ‘Querido, você pode fazer alguma coisa pelo Quênia?’”.
Patricia Nyaundi, diretora-executiva da Federação de Advogadas Mulheres (Fida), do Quênia, defendendo a campanha que um grupo de ativistas do país está fazendo em protesto contra as disputas dentro do governo de coalizão. O tema? Greve de sexo… Até as prostitutas de lá serão pagas para entrar na greve e a proposta é convencer também as esposas do presidente Mwai Kibaki e do primeiro-ministro Raila Odinga, protagonistas da crise, a participar.

 

“Estou com medo. Com crise econômica, essa doença e agora isso [o tremor], parece o apocalipse”.

Sarai Luna, cidadã mexicana, comentando seu pavor e o de toda população de seu país em relação à gripe suína e ao tremor de 5,6 graus na escala Richter que ocorreu na Cidade do México.

 

“Não me arrependo de nada, porque adoro minha vida. Adoro até as babaquices que fiz, os sofrimentos que passei. Porque tudo me fez ser o que sou hoje”.

Vera Fischer, atriz

 

“O Ibope não mente. Não teria como me manter num programa ao vivo, no horário nobre, se não fosse por mérito”.

Luciana Gimenez, apresentadora do Super Pop, da Rede TV!, defendendo o programa que é citado como uma das programações onde há mais baixaria na televisão brasileira. E rebate, em tom de sarcasmo: “Não é baixaria, é conflito social”.

 

“Seria bom é que os nomes considerados palavrões se tornassem comuns, sem a carga que têm hoje. Por exemplo: p… é um nome forte, sonoro. Gosto de ser chamada de p…, prostituta. Meretriz, então, acho lindo”.

Gabriela Leite, prostituta aposentada e criadora da grife Daspu.

 

“Eu interpreto um marinheiro e, marinheiro rastafári, não existe, né?”.

Seu Jorge, cantor, explicando que teve de cortar os cabelos para participar das gravações de “Reis e Ratos”, o novo filme de Mauro Lima.

 

“O infeliz Muro de Berlim, na Alemanha, impedia a passagem das pessoas do leste para o oeste. No Rio, não. O morador vai continuar subindo e descendo o morro quando quiser”.

Sérgio Cabral, governador do Rio de Janeiro, sobre seu novo projeto de construir muros em volta de algumas favelas cariocas.

 

“Quando uma pessoa se projeta numa arte qualquer, essa coisa da cor da pele já não pesa. O que mais pesa hoje no problema racial, nos preconceitos, é no social de uma maneira geral. Só”.

Martinho da Vila, cantor, numa análise totalmente zen acerca da problemática do racismo.

As mais-mais

 

A revista Veja fez um levantamento bastante interessante sobre peculiaridades de 40 cidades brasileiras. Algumas são tão curiosas que resolvi reproduzir aqui. Tá curioso também? Então, dá uma lida na lista de alguns dos municípios mais-mais do Brasil e, em alguns casos, até do mundo.

 

Mais segura

Desde que criou um canal permanente de comunicação entre os cidadãos e a polícia, o município de Maringá, no Paraná, é o mais seguro do país. Enquanto outras cidades tem taxa de homicídios de 35,5 para cada 100 mil pessoas, lá este número é de apenas 7,9. Chega a ser parecido com a capital da Holanda, Amsterdã.

 

Mais informatizada

Brasília é a cidade do Brasil que mais tem domicílios com acesso a aparelhos de tecnologia de informação e comunicação. As proporções de lares com desktops, de pessoas com notebooks e de donos de celulares da capital federal chegam a superar às de São Paulo.

 

A que mais recicla

O Brasil é o país que mais recicla alumínio no mundo: mais de 1 milhão de latinhas por hora. Destas, 70% são recicladas em Pindamonhangaba, no leste paulista, que sedia a maior empresa de reciclagem do planeta, a Novelis.

 

A maior produtora de suco de laranja

Itápolis, em São Paulo, é a cidade que mais produz suco de laranja. E isso não só no Brasil, mas mundialmente. Por ano, 710 mil toneladas de laranja são espremidas para virar bebida.

 

Mais alfabetizada

Parecido com o Japão, o município catarinense de São João do Oeste tem menos de 1% de analfabetos em sua população com mais de 15 anos.

 

Onde mais se lê

Em Passo Fundo, aqui no Rio Grande do Sul, os habitantes leem, em média, seis livros por ano. O índice é três vezes maior que o normal registrado no Brasil. Encosta no padrão francês.

 

Só brancos

Todos os 1.583 habitantes da cidade gaúcha de Montauri, contados em 2007 pelo IBGE, são brancos. O município foi fundado em 1904 por italianos.

 

Mais negros

Riacho Frio, no sul do Piauí, é o município brasileiro com o maior porcentual de negros do Brasil: 62% da população. Outros 18% são pardos. Presume-se que a concentração se deve à sua proximidade com antigos quilombos.

 

A mais evangélica

Dos 3.600 habitantes de Quinze de Novembro, no centro do Rio Grande do Sul, 60% se denominam protestantes. Eles mantiveram a religião de seus antepassados, luteranos alemães que fundaram a cidade no início do século XX.

 

A mais incrédula

Em Nova Ibiá, Bahia, 60% dos habitantes se declaram sem religião. A segunda colocada neste quesito é Pitimbu, na Paraíba.

 

A capital do divórcio

Campo Grande, capital do Mato Grosso do Sul, é também considerada capital dos divórcios no país. É a cidade que mais registra casos de separação judicial.

 

Mais motos

Tabatinga, no Amazonas, tem cerca de 25 mil motos, praticamente uma para cada dois habitantes. Até 2007, a cidade não tinha nem posto de gasolina. Mesmo assim, os veículos de duas rodas eram abastecidos por combustível vendido dentro de garrafas plásticas.

 

Taís Brem 

 

Tagarelada

 

“Esse é o político mais popular da Terra. Adoro esse cara”.

Barack Obama, presidente dos EUA, elogiando Lula numa conversa informal com líderes mundiais, pouco antes do início da reunião do G20, em Londres.

 

“Deus é uma criação do homem, mais do que o homem é criação de Deus”.

Zé Ramalho, cantor e, pelo jeito, ateu.

 

“Gosto de casos de assassinato. Estou sempre em busca da verdade. Seria uma ótima investigadora”.

Luciana Gimenez, apresentadora, explicando porque resolveu explorar tanto o caso Isabella Nardoni em seu programa de TV, o Superpop. Nesta semana, faz um ano que a garota foi assassinada.

 

“Incomoda ser reduzido a isso. Por outro lado, não tenho como fugir, por enquanto”.

Fábio de Melo, padre e cantor católico, sobre os assédios que recebe por causa de sua beleza.

 

“Faço questão de falar que sou prostituta aposentada, não sinto vergonha de nada do que fiz. Não era feliz a toda hora, mas isso ninguém é, em nenhuma profissão. Não é?”.

Gabriela Leite criadora da Daspu, grife de nome provocadoramente inspirado na luxuosa Daslu e que produz peças específicas para mulheres de (difícil) vida fácil.

Milhões de cristãos desaparecem em todo o planeta

 

Apenas um piscar de olhos. Foi este o período necessário para milhões de pessoas literalmente sumirem na manhã de hoje em todo o mundo. Depoimentos de familiares, amigos e testemunhas oculares do fato – que já está sendo considerado fenômeno –, apontam para uma semelhança entre os desaparecidos: todos eles eram cristãos. Órgãos da polícia e de investigação estão apurando as informações para desvendar o mistério, já que não há nenhuma pista de onde possam estar estas pessoas. “Foi um verdadeiro caos. Em pleno trânsito, motoristas começaram a desaparecer e os carros desgovernavam, gerando acidentes terríveis. Ouvi falar, inclusive, que aviões também caíram no mesmo momento em vários outros locais do mundo”, disse, aos prantos, uma repórter da CNN americana.

 

Tá chocado? Apavorado? Achando que isso é pegadinha de 1º de abril? Bom, a notícia acima ainda não é exatamente uma verdade. A menos que for interpretada como profecia. Não sei se ela será noticiada a alguns anos neste mesmo período, no inverno ou na véspera de algum Natal. Mas o certo é que será e não sou eu quem vai escrever. É o que diz na Bíblia: quando ocorrer a segunda vinda de Cristo à Terra, os cristãos serão arrebatados, num fenômeno muito mais assustador do que este relato, até porque não se trata de mentira, literatura de ficção científica nem de roteiro de filme. Bobo é quem duvida.

 

Taís Brem