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Mencionaram

“Nem tudo está nas minhas mãos. Tive uma lição de humildade”.
Pitty, cantora, sobre o período de sua vida em que precisou passar por um tratamento psicanalítico.

“O Brasil é você. Essa negação do país, pela situação em que ele está, é querer ser vítima”.
Leandra Leal, atriz.

“Quando o assunto da vez é a mudança de emissora de Xuxa, nós vamos de Angélica”.
Joyce Pascowitch, jornalista, sobre a capa do mês de março da revista que leva seu nome.

“O plantio é silencioso. Festa só se faz na colheita”.
José Ivo Sartori, governador do Rio Grande do Sul, rebatendo as críticas ao seu jeito tranquilo de liderar.

“Eu não tenho mais vizinhos”.
Ana Moretto, moradora da cidade catarinense de Xanxerê, que foi parcialmente devastada por um tornado na segunda (20).

“Acho que essa moda vai passar, a não ser que esteja se espalhando uma fantástica epidemia de tolice no mundo”.
Ruth Rocha, escritora, ao criticar negativamente o interesse do público infanto-juvenil em literaturas sobre magia, vampirismo e coisas do tipo.

“Em minha defesa, tenho a desculpa de estar falando com você porque vai lançar um disco”.
Leonardo Rodrigues, repórter do UOL, justificando para Chicão, filho de Cássia Eller, que não o entrevistou em função da notoriedade da mãe.

“Tenho muito orgulho de fazer parte dessas duas famílias! Sou um cara abençoado”.
Tiago Abravanel, ator global e neto de Sílvio Santos, ao comentar a atitude do SBT em parabenizar a emissora rival, Rede Globo, pelos seus 50 anos.

“Esse ‘enta’ em vez do ‘inta’ é muito forte”.
Gabriela Duarte, atriz, sobre seu aniversário de 40 anos.

“Tenho uma vergonha muito grande de dizer que eu não fiz uma pergunta que presta”.
André Luiz Azevedo, jornalista, ao comentar que foi a última pessoa a entrevistar o ex-presidente da República Tancredo Neves.

“Diríamos que é um dos momentos mais ridículos da minha vida. O mundo inteiro deve ter pensado: ‘Quem é esse idiota berrando como louco ao lado do Pelé?'”.
Galvão Bueno, jornalista, sobre sua histórica narração da conquista do tetracampeonato pela Seleção Brasileira de futebol, em 1994.

“Quando eu tinha quatro anos, me perguntaram na escola o que eu queria ser quando crescer. Respondi: ‘Inesquecível’.”
Felipe Veloso, estilista.

Taís Brem

Deu a louca nos eventos

Brincadeira online tem criado vários encontros criativos

Música da dupla sertaneja Leandro e Leonardo inspirou um dos eventos fictícios (Foto: Divulgação).
Música da dupla sertaneja Leandro e Leonardo inspirou um dos eventos fictícios (Foto: Divulgação).

Que a criatividade dos internautas é algo incrível, não é novidade. Mas o ano de 2015 começou com um diferencial a mais: ideias malucas, inspiradas em diversos elementos que povoam o universo pop – de músicas e ditados populares a propagandas de TV – estão tomando conta do aplicativo que permite criar eventos no Facebook.

Entre os usuários da rede, tem quem considere a febre perda de tempo. “Não tens mais o que fazer?”, perguntou um rapaz ao amigo que o convidou para um dos eventos. “Na real mesmo, não”, respondeu, com sinceridade, o outro. Contudo, há milhares que

Dito popular "me caíram os butiá do bolso" também foi lembrado (Foto: Alice Umbrella).
Dito popular “Me caíram os butiá do bolso” também foi lembrado (Foto: Alice Umbrella).

preferem tratar a coisa no nível da diversão e embarcar, de fato, na onda, confirmando presença no Debate Teológico para Averiguar se a Florentina é Mesmo de Jesus, na Marcha para Comprovar que “Eu não sou tuas nega”, no Encontro para Assistir ao Filme do Pelé com a turma do seriado Chaves e, até, nas Aulas de Canto com a Aracy da iogurteira Top Therm, a garota-propaganda que ficou famosa por sua voz, no mínimo, fora de padrão. Isso sem falar na Excursão para o Raio que o Parta, na Passeata pelo Bosque Enquanto seu Lobo não Vem e no Mutirão para Juntar os Butiás que Caíram do Bolso.

A busca pela liderança em termos de originalidade é concorrida, mas, talvez o contraditório Mutirão para Passar o Dia todo Confirmando Presença em Eventos seja um dos melhores candidatos.

E já que as altas temperaturas têm atingido o país de Norte a Sul neste verão, houve quem tivesse a brilhante ideia de promover o Manifesto Nacional para Trazer o Frio para o Brasil. Ótima iniciativa, não fosse por um detalhe: o evento está marcado somente para o dia 1º de outubro, época em que o verão já foi embora, o outono e o inverno já deram as caras e a primavera já está gerando aquele gostinho de “quero-mais” em relação à estação mais quente do ano.

Inspiração
Uma das características que marca essa onda facebookiana é a variedade de fontes utilizadas para a criação dos eventos fictícios. A diversidade é tanta que, de uma forma ou outra, todos acabam se sentindo inclusos no movimento. Você pode até não saber quem é Valesca Popozuda e, portanto, não entendeu o porquê de alguém organizar um culto para desejar que “todas as inimigas tenham vida longa”. Por outro lado, deve ter identificado, de pronto, o sarcasmo da Caravana pra Pegar o Primeiro Avião com Destino à Felicidadeda Festa no Gueto Pode Vir Pode Chegar ou, ainda, da Mesa Redonda para Debater o que é que a Baiana TemQuem quiser confirmar presença na brincadeira com a qual melhor se identificar, está com o ingresso ao alcance de um clique.

Taís Brem
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Dois pontos

“Toda mulher é burra quando o assunto é homem”.
Susana Vieira, atriz.

“O layout dele é extremamente gay”.
Edwin Luisi, ator, sobre o pastor e deputado Marco Feliciano. Atualmente, Luisi interpreta Lili, um cabeleireiro homossexual na novela global Sangue Bom.

“Não sou hipócrita de recusar ‘porque é uma questão comercial’. Que seja! A gente agradece. É melhor ter uma roupa bonitinha do que vestir saco de batata”.
Preta Gil, cantora, ao explicar por que não se importa de ser 
garota-propaganda da linha plus size da C&A.

“Já comi um quilo num bufê, não tenho medo de engordar. Meu medo é ficar amarga”.
Tatá Werneck, atriz.

“Para quem escreve só existe uma coisa pior do que não escrever: escrever e ninguém ler”.
Claudia Tajes,
jornalista.

“A cada personagem que interpreto, acrescento algo à minha alma”.
Bruno Gagliasso, ator.

“Nesta época, o Santos fez excursões pelo Sul. Jogou em Pelotas, em Rio Grande. E quase que eu fico no Grêmio”.
Pelé, ex-jogador de futebol, ao comentar episódios de seu início de carreira, aos 15 anos.

Taís Brem

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Wilson Lima e suas histórias

Gosto pela fotografia começou na infância (Foto: Robson Hellebrandt)
Gosto pela fotografia começou na infância (Foto: Robson Hellebrandt)

A primeira vez que ouvi falar de Wilson Lima foi durante um estágio no Jornal Diário Popular, lá por 2006, 2007. Lembro que a editora-chefe comentou: “Já visses as fotos do seu Wilson? Tem uma que mostra uma guriazinha tomando vacina que é perfeita! Ele conseguiu capturar a gotinha bem redondinha, entrando na boca dela. Ele é fantástico!”. Fiquei curiosa para ver a tal foto, tamanha era a empolgação da narração. Felizmente, não demorou muito para que eu pudesse conhecer não apenas essa imagem, mas muitas outras que fazem parte da carreira desse talentoso fotógrafo que, atualmente com 74 anos, acumula 66 de carreira, diversos prêmios e passagens por veículos importantes na história da Comunicação no Brasil, como as extintas revistas Manchete e Cruzeiro.

Minha convivência com seu Wilson começou quando passei a estagiar na Assessoria de Comunicação e Marketing da Universidade Católica de Pelotas (UCPel), onde, aliás, trabalhamos até hoje. Ele é o único fotógrafo da Universidade, responsável por registrar os variados momentos que fazem parte da vida acadêmica, desde grandes eventos a simples entrevistas do dia a dia. O talento e a disposição com que exerce o seu dom são admiráveis. A fotografia é o seu ganha-pão, sim. Ele mesmo já declarou que não se imagina trabalhando noutra coisa. Mas, mais do que meio de sobrevivência, tirar fotos é um prazer para o seu Wilson. Seu olhar está tão acostumado a fotografar, que ele sempre vê um ângulo diferente, novo e surpreendente em cada situação.

Wilson Lima tem diversos prêmios em seu currículo (Foto: Paulo Rossi)
Wilson Lima tem diversos prêmios em seu currículo (Foto: Paulo Rossi)

Trabalhar com Wilson Lima é estar lado a lado com o prodígio que, aos oito anos de idade, tirou um retrato do muro caído de um galpão no Centro da cidade e teve sua foto publicada no jornal onde seu pai, o também fotógrafo Ramão Barros, trabalhava. É ouvir as histórias de bastidores de eventos como as edições do Festival de Cinema de Gramado das décadas de 1970 e 1980. É enxergar o brilho do olhar de quem esteve no México, durante a Copa do Mundo de 1970, capturando o momento em que Pelé dava o seu famoso soco no ar. É se admirar ao saber que ali está o responsável pelo registro que imortalizou Fidel Castro bebendo Coca-Cola. É imaginar a felicidade de Elis Regina ao experimentar seu vestido de noiva durante uma sessão de fotos e se emocionar com a sensibilidade da artista chorando a morte de Che Guevara, momentos depois. É se divertir escutando a reprodução dos trechos de uma conversa com Raul Seixas, assim como descobrir as surpresas que podem ocorrer durante um velório, como o de Lupicínio Rodrigues. E é, também, querer revirar meio-mundo atrás das fotografias que registram essas histórias todas. Não para comprovar a veracidade delas. Apenas para ter o gosto de apreciá-las e guardá-las com carinho. Seu Wilson não fez isso. Acostumado a ver seu trabalho publicado periodicamente, ele nunca achou que seria importante guardar as edições para que, no futuro, pudesse relembrar os momentos de sua carreira ou mesmo compartilhar esses fatos com quem não teve a oportunidade de vivenciá-los. Achava que era bobagem. Uma lástima.

São muitas as experiências a que se tem acesso quando ele é o assunto e uma saída para uma pauta é garantia de boas risadas. Muito provavelmente, porque por trás desses 74 anos, há uma criança que nunca saiu de cena. Seu Wilson é tão contagiante que apenas reproduzir suas piadas já garante um bom status humorístico. Não é pouca a quantidade de amigos e familiares que tenho que dizem “Preciso conhecer esse senhor!”, quando eu conto suas peripécias. Sua companhia é tão agradável e divertida que certa vez um de seus netos passou um espetáculo de circo inteiro na plateia apenas observando os palhaços sem esboçar a reação característica das crianças diante de uma atração desse tipo. Não havia motivo para rir. Por quê? “Meu avô é muito mais engraçado que eles!”, justificou, desapontado.

Wilson Lima e Taís Brem (Foto: Paulo Soares)
Wilson Lima e Taís Brem (Foto: Paulo Soares)

Dizem que para ser completo, o ser humano precisa plantar uma árvore, ter um filho e escrever um livro. Um filho eu já tenho, embora planeje ter mais uns dois, se assim Deus permitir. Árvore eu já plantei, levando em conta, inclusive, as sementes de feijão plantadas no colégio. Mas, livro, ainda está na esfera dos sonhos. Fiz alguns ensaios de publicações quando criança, dignos de quem sempre quis ser algo como jornalista ou escritora, desde que se entende por gente. Porém, ainda que em fase de projeto, uma coisa é certa: quando minha carreira como escritora deslanchar, seu Wilson será assunto de um dos meus livros. Sua história é digna de ser conhecida por muita gente e imortalizada como um tributo a pessoas que fazem desse planeta um lugar melhor para se viver.

Taís Brem
*Texto classificado em segundo lugar na categoria Histórias de Vida do III Prêmio Longevidade Bradesco Seguros 2013

A quem admirar?

Eleger a personalidade nascida em solo verde e amarelo mais notável, seja por grandes obras culturais deixadas para deleite da população, por bons exemplos dados à família brasileira, por uma representatividade exemplar na política ou por grandes feitos no campo dos esportes. Eis o objetivo do programa “O Maior Brasileiro de Todos os Tempos”, do SBT. Acontece que a abertura da votação para um público não-especializado, embora positiva do ponto de vista democrático, deixa margem para um certo receio de que, no fim, o tal maior brasileiro não seja alguém que mereça, de fato, o título.
A primeira fase das escolhas resultou numa lista bem diversa e surpreendente. Tudo bem que Michel Teló levou a música popular brasileira para o exterior. Mas, daí a poder ser considerado o maior brasileiro de todos os tempos há uma enorme diferença. Creio que houve falha de entendimento entre o ser uma personalidade histórica e o estar em voga simplesmente por ser uma celebridade instantânea.

No programa semanalmente apresentado por Carlos Nascimento não há jogo ou disputa intelectual. Simplesmente, quem tiver mais empatia com o público, ganha o maior número de votos e, assim, mais chances de ser o vitorioso. Dia desses, ao procurar palavras para defender Ayrton Senna, seu representante disse que o piloto merecia ganhar por ter conseguido fazer toda a nação acordar cedo a cada domingo pela manhã para assistir as suas corridas. No mínimo, um dado inusitado. Outra pessoa opinou que Pelé devia vencer porque, além de toda sua genialidade, está vivo e merece uma homenagem desse nível ainda em condição de presenciá-la. O argumento provocou um fã de Juscelino, que acabou dando ao fundador de Brasília e ex-presidente da República um status de Elvis Presley: “Isso é injustiça! Juscelino não morreu! Ele continua vivo toda vez que nasce um brasiliense”, disse o emocionado senhor.

Embora haja expectativas sobre o resultado, nutrir ilusões não é recomendado. É bem provável que o escolhido não satisfaça o gosto da coletividade. Particularmente, não enxergo nenhuma personalidade dentre as citadas no programa que possa traduzir a grandeza de um brasileiro singularmente notável por sua contribuição à pátria como Nelson Mandela o foi – e é – para a África do Sul, se tornando assim o maior sul-africano de todos os tempos na versão da atração veiculada por lá. Até quem conhece minimamente a história daquele país considera a escolha merecida. Aqui, entretanto, quem merece a honraria? Talvez o xis da questão esteja no infeliz e inegável fato de que o Brasil é pobre em referência de heróis e, também, em identificá-los e honrá-los. Daí a dificuldade para os acertos e a facilidade para as confusões numa escolha como a proposta pela atração.

Taís Brem

Texto publicado também no Observatório da Imprensa e no Diário Popular.

Um novo post

Eu não tive nenhuma outra idéia melhor que essa para um título de um novo post a não ser “um novo post”. E é óbvio que ele teria de ser de frases. Trata-se de uma compilação de algumas declarações de celebridades (ou pseudo-celebridades), umas mais recentes, outras nem tanto assim. Com a correria do dia a dia e o twitter, que simplifica muito o que se quer falar na web, tenho andado meio em falta. Mas pretendo voltar. Esse, então, é o novo primeiro passo! =)
Taís Brem

“As crianças pedem autoridade. Essa coisa debatida com os estudiosos de educação de deixar a criança fazer tudo não é uma demonstração de amor. Ao contrário, amor é dizer ‘não pode’, o que é mais difícil.
Wagner Moura,
ator, sobre educação infantil. A opinião vem bem a calhar no dia em que o presidente pretende assinar um projeto de lei contra as palmadas…

“Sou a voz da Globo no esporte nos últimos 30 anos. Isso é uma coisa que pesa muito, para o bem e para o mal. Mas tenho a exata noção dos limites”.
Galvão Bueno,
narrador.

“Namorarei, noivarei e casarei quantas vezes forem necessárias, até encontrar meu verdadeiro amor”.
Thammy Miranda,
filha de Gretchen, ao dizer que pretende seguir o “exemplo” de tentativas amorosas da mãe. Recentemente, Thammy acabou um relacionamento homossexual com Jenifer Ferracini.

“Sinceramente, achava o Saramago parecido com o Pelé: bom no que faz, desde que calado”.
Dado Schneider,
comunicador, opinando, via twitter, sobre o escritor português, morto mês passado.

“A gente tinha dito que numa das danças terminaríamos com um selinho para mostrar que não temos pudor”.
Renato Zóia,
instrutor de Ana Maria Braga no quadro “Dança dos Famosos”, do Domingão do Faustão, sobre o final estratégico que levantou rumores sobre um possível caso entre os dois. Sem pudor? É, eles conseguiram mesmo atingir o objetivo.

“Ele só sabe dizer que a filha é linda, que tem o bumbum e as perninhas definidinhas, iguais às da mãe “.
Assessora da Scheila Carvalho,
sobre a opinião de Tony Salles, marido da dançarina, a respeito de Giulia, a filha recém-nascida dos dois.

Ô, hein?!

 

“Minha atriz preferida, nunca me esquecerei de você! Tudo por causa da novela ‘Senhora do Destino’”.

Lula, presidente da República, em recente encontro com Susana Vieira, elogiando a atuação da atriz na novela Senhora do Destino (2004/2005). Susana interpretava uma nordestina da terra dele. Vendo novela, hein, presidente?

 

“Me bato muito por expressões como ‘denegrir’, ou ‘a fome é negra’. Quando o poder for mais bem etnicamente distribuído, essas coisinhas de origem racista vão sumir”.

Juliana Alves, atriz, sobre o preconceito racial.

 

“A junção de sagrado e mundano causa estranheza, que pode ser ruim ou ter apelo como bom marketing religioso”.

Clara Mafra, antropóloga e pesquisadora da religião evangélica, sobre a iniciativa da Igreja Renascer, em São Paulo, ao introduzir um ringue de vale-tudo ao lado do altar, como estratégia de evangelismo. Ela diz que a atitude não choca, porque inovar é um hábito dos cristãos. “Nos anos 1940, eles introduziram no Brasil guitarras em cultos. E nos anos 1950, a Assembleia de Deus fez até concursos de miss entre as irmãs. Não deu certo”, disse.

 

“Com muito custo terminei o segundo grau. Se for presa, vou para a galera, não vou ter regalias”.

Paula Lavigne, empresária.

 

“Já posso pegar ônibus de graça e pagar meia-entrada no cinema”.

Edson Arantes do Nascimento, o Pelé, comentando sua aposentadoria.

 

“A gente tem que se segurar, ciente de que eles não vão ter essa vitória extrema como querem, porque nós adoramos o sagrado, o orixá, e estamos entregue a eles, nossa vida. Evidente que o negativo não vai vencer o positivo”.

Stella de Oxóssi, ialorixá, opinando acerca da rixa entre os umbandistas e os adeptos dos movimentos neopentecostais na Bahia.

 

 

Assim, assim

 

“Já ouvi até que o Pelé é mais famoso que Jesus Cristo”.

Edson Arantes do Nascimento, o Pelé, comentando sua popularidade em entrevista à Veja. Convencido? Ele explica: “Mas não sou eu que digo isso, viu? Ouvi de um jornalista japonês. Depois que os Beatles disseram que eram mais famosos que Cristo, começou a desgraça e o grupo acabou”. Ah, tá…

 

“O homem ficou irritado e perguntou: ‘Você é o dono do mundo?’. Respondi: ‘Sou não. Sou só o zelador’”.

Carlinhos Brown, músico, comentando sua postura ecológica ao chamar atenção de um senhor que jogou uma lata de cerveja pela janela do carro.

 

“Todos os caras com quem eu cresci, exceto os que casaram e tiveram filhos, ainda estão traficando drogas e se comportando como idiotas. Há um criminoso a menos porque eu peguei a guitarra”.
Noel Gallagher,
da banda Oasis.

 

“Tenho parte em 70% das músicas dele. Sabe o que é o marido o dia inteiro no violão, téim, téim, téim, atrás de uma palavra? Pois eu ia lá e achava a palavra”.

Paula Lavigne, empresária e ex-mulher de Caetano Veloso, garantindo que foi parte fundamental na construção do sucesso dele.

 

“Ninguém pode pensar hoje que casou por toda a vida. As crianças perceberam isso. Pela minha experiência, quando os pais resolvem bem a situação entre eles, os pequenos não estão nem aí. São fortes, adaptam-se”.

Maurício de Sousa, cartunista e pai da Turma da Mônica, numa filosófica reflexão sobre separação de pais. E olha que ele entende “tudo” de crianças…

 

“Aqui vocês não vão encontrar só índios. Aqui também tem gente bonita”.
Gedeão Amorim, secretário de Educação do Amazonas, apresentando o estado com uma declaração pra lá de infeliz a 192 estudantes do Projeto Rondon.

 

“Filho da mãe não tem direito a visita. Aqui, mãe só vê filho com autorização judicial. Muitos vão para o crime porque a mãe não tomou atitude quando eles eram crianças. Depois que o cara vira bandido a mãe vem visitar?”.

José Magalhães, delegado, considerado o profissional mais famoso do gênero na Bahia, justamente pela fama de durão. Já dá pra ter uma ideia.