Quem diria…

 

Recebi um e-mail interessante da minha amiga Raquel Bierhals, dia desses, e resolvi compartilhar por aqui. Pode até ter boato de internet, mas, ao que tudo indica, trata-se de alguns esclarecimentos contidos no livro “Nossa Língua Portuguesa”, escrito pelo professor Pasquale Cipro Neto. Acredita que muitos dos provérbios, os famosos ditados, que citamos a torto e a direito são mais tortos que direitos? Sério! Uma coisa meio de telefone sem fio. Alguém ouviu errado, acabou espalhando por aí e ficou. Tanto que até hoje você também erra. Quer ver? 

No popular se diz: “Esse menino não pára quieto, parece que tem bicho carpinteiro”.

Mas o correto é: “Esse menino não pára quieto, parece que tem bicho no corpo  inteiro”.


“Batatinha quando nasce, esparrama pelo chão”?

Negativo! O certo é dizer que “Batatinha quando nasce, espalha a rama pelo chão!”.

E quanto áquela tonalidade que remete à cor de burro quando foge? Pois ela não existe nem na aquarela nem em lugar nenhum! Foi invenção de alguém que ouviu errado a expressão: Corro de burro quando foge!”.


Outro que, no popular, todo mundo erra: “Quem tem boca vai a Roma”.

Nan-nanin-nanão! O certo é: “Quem tem boca vaia Roma”. Isso mesmo, do verbo vaiar.


“Cuspido e escarrado” é outra frasezinha muito conhecida, mas que é um grande engano. Quando alguém quer dizer que é muito parecido com outra pessoa, o exato seria dizer: Esculpido em Carrara”, um tipo de mármore.

 

Mais um famoso: “Quem não tem cão, caça com gato”… O correto é: “Quem não tem cão, caça como gato”, ou seja, sozinho!

 

 

Taís Brem

Fala aí!

 

“Essa medalha é 50% para o Brasil, 50% para o Panamá”.

Irving Saladino, panamenho que conquistou, nas Olimpíadas, a medalha de ouro na prova de salto em distância com a marca de 8,34 metros. Saladino mora e treina no Brasil há quatro anos e conseguiu o feito de garantir o primeiro ouro da história do Panamá. O atleta sugeriu que o presidente de seu país de origem decrete feriado para que o povo comemore a vitória.

 

“Vamos acompanhar de perto essa campanha. Não acho que tenha político que odeie a gente. Eles odeiam os seus próprios fantasmas. Eles têm problemas com eles próprios”.

Marcelo Tas, jornalista, defendendo o programa CQC (Custe o que custar) que lidera na Band. A atração mistura reportagem e humor e, para alguns, lembra o Pânico, da Rede TV, numa versão bom gosto. Não posso opinar, porque nunca assisti.

 

“Fui obesa, pesei cem quilos! Você duvida? Quer ver as fotos?”.

Manuela D’Ávila, candidata à prefeitura de Porto Alegre e deputada federal, tentando convencer um repórter de que estava longe de ser “musa do Congresso”, na época da adolescência.

 

“Deve ter uma máfia de cambistas comprando todos os ingressos”.

Cristina Knapp, uma das muitas fãs que não conseguiu ingressos para assistir aos shows em comemoração aos 50 anos da Bossa-nova. Vendidos pela empresa Ticketmaster via telefone e internet, os bilhetes se esgotam “milagrosamente” em poucos minutos. E olha que ninguém sabe quem conseguiu a graça de adquirí-los.

 

“Acho que São Pedro esqueceu da minha certidão de óbito”.

Renalto Palombo, cidadão pelotense, na comemoração de seus 100 anos de idade.

 

 “Me lembro de passar com a minha mãe pelos pôsteres da revista nas bancas e falar: ‘Mãe, eu também quero!’”.

Andressa Soares, a Mulher Melancia, contando que desde os nove, dez anos de idade já sonhava em posar para a Playboy. Ó… Que bonitinha…

        

“Todos os representantes do mal são castigados. Eu mostro que o mal tem que pagar. O Zé do Caixão, apesar de cometer atos violentos, protege as crianças, que para ele são puras e inocentes”

José Mojica Marins, autor e intérprete de Zé do Caixão, defendendo “o lado positivo” de seu filme “A Encarnação do Demônio”, apesar das cenas fortes.

 

“Algumas mulheres, de outros lugares da Austrália, têm de vir para Mount Isa, onde a felicidade as espera. Na verdade, a beleza é apenas superficial. Não há a história do patinho feio que se transforma em um cisne?”.

John Moloni, prefeito de uma cidade australiana, convidando “mulheres feias” para morar no local que administra porque podem se beneficiar com a falta de mulheres no lugar. Sinistro…

 

  

 

 

 

A cara jovem do Brasil

 

Este post poderia ser só mais uma clássica sessão de frases. Será até. Mas, em parte. Embora goste demais do gênero, senti que o assunto que quero tratar hoje merece um espacinho maior. É por isso que vou “perder tempo” com meu mais novo achado: uma pesquisa inédita do instituto Datafolha sobre o perfil do jovem brasileiro! Não é demais??? Não? Não achou? Tá bom… Olha, eu sei que, às vezes, papo de jornalista é chato. Jornalista crente então… Nem se fala. Mas, eu vou escrever assim mesmo, porque continuo achando que o tema merece atenção. E, se você tiver paciência de ir até o fim, por favor, me acompanhe. Vou me esforçar para parecer o mais interessante possível.

 

 

 

Pois então. O estudo feito pela Folha S. Paulo é inédito, porque é a primeira vez que alguém, pelo menos neste século, o 21, se empenha em entrevistar 1.541 pessoas, entre 16 e 25 anos, de 168 cidades do país com base num questionário de 120 perguntas. O resultado? Um bom apanhado de informações sobre as cabeças que farão (e já fazem) o futuro do Brasil a partir de assuntos que abrangem de sexo a religião, passando por hábitos de consumo, política e preferência musical. As declarações abaixo foram retiradas do caderno “Jovem do século 21”, encartado na Folha de S. Paulo do último 27 de julho. Confira – em frases, claro – um pouco do que achei mais interessante deste trabalho.

 

“Esta pesquisa mostra a mesma coisa que, aparentemente, descobrimos a cada vez que sondamos os adolescentes: eles são tão caretas quanto a gente, se não mais”.

Contardo Calligaris, psicanalista, 59 anos, no artigo em que considera a nova geração longe dos padrões de rebeldia que marcaram, por exemplo, a adolescência dos anos 60. É… O que ele afirma pode ser verdade por um lado…

 

“O jovem brasileiro quer saúde. Quer estudar e ganhar dinheiro. Quer ser feliz no trabalho e no amor e quer ir para o céu quando morrer”.

André Forastieri, 42 anos, jornalista.

 

“Esse mundo já está muito perdido. Muita liberação vai acabar estragando”.

Fernanda Lima, estudante, 18 anos, discursando contra o aborto e a favor da maioridade penal.

 

“Vi que estava perdendo tempo e amadureci”.

Giovanna de Carvalho, 16 anos, lamentando ter repetido o primeiro ano do Ensino Médio. Ela integra a lista dos 54% de jovens que já repetiu ano na escola.

 

“A mulherada está atacada hoje em dia! Acho que é falta do que fazer”.

Camile Liguori, 20 anos, defendendo sua postura sobre virgindade.

 

“Nessa parte, assumo minha fé católica. A pessoa só terá a chave do meu corpo se abrir o meu emocional”.

Ederson Vertuan, 24 anos, sobre o mesmo assunto. Vertuan faz parte dos somente 1% de rapazes que ainda é virgem depois dos 22 anos.

 

Mas, por outro lado…

 

“Os pais desses adolescentes estão parados na década de 1960, achando que seus filhos usam droga e tudo bem. É um horror”.

Ana Cecília Marques, pesquisadora da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), comentando o índice de 43% dos pais que sabem que os filhos usam ou já usaram drogas. E parecem não fazer nada para mudar a situação.

 

“Sinto prazer em comprar, mas, quando percebi, tinha 40 calças jeans e só usava quatro”.

Guilherme Lemes, 19 anos. Ele é um dos 69% dos jovens que se assumem consumistas, gastando, fútil e desnecessariamente, o dinheiro dos pais ou o próprio salariozinho suado em compras.

 

“Nunca fui paranóica, mas já tinha 18 anos e meu peito não crescia”.

Mariana Martines, 20 anos, que colocou uma prótese de 260 ml de silicone nos seios por estar insatisfeita com seu visual. Pela pesquisa, 42% das meninas sonham em fazer plástica contra 16% dos meninos.

 

Outro dado que considero interessante é que, na lista dos medos, o da morte é líder: são 40% dos jovens que temem morrer ou perder pessoas próximas. Dá uma idéia de fragilidade. A violência foi citada por 13% dos entrevistados, talvez porque um de cada três deles tenha dito que já foi assaltado, inclusive – e até bem óbvio – os mais abastados.

 

Um próximo item mostra que 37% dos jovens têm a mãe como melhor amiga para contar… quase tudo. Especialistas concordam que os adolescentes tenham mesmo de manter uma certa restrição. Acham que é saudável que pais e filhos tenham mesmo segredinhos entre si, porque abrir demais detalhes sobre sexualidade pode tornar-se invasão de privacidade. É o que eles acreditam. Depois das mães, vêm os pais, os avós e os irmãos.

 

Em se tratando de consumo de drogas, álcool e cigarro, jovens que moram no sul (é, aqui mesmo, infelizmente) estão muito mais à frente que os de outras partes do Brasil. É o que mostram as estatísticas. Segundo pesquisadores, o dado é reflexo do grande oferecimento de entorpecentes aos moradores desta região. Isso é motivado também pela “instalação de rotas de narcotráfico e laboratórios clandestinos de refino de drogas no local”.

 

Quando o assunto é música, o forró (surpreendentemente, na minha opinião) é o ritmo preferido da maioria. 23% preferem pagode ou rock, 11%, samba e axé, 15%.

 

Taís Brem

 

Esquerdos humanos

 

Fala a verdade: existem alguns traços que compõem a nossa personalidade que parecem ser comuns a todos (ou, pelo menos, a uma grande maioria de) seres humanos, não é mesmo? Eu tava pensando nisso noutro dia. E o pior que não são coisinhas boas, mas, digamos assim, uns pequenos defeitinhos. Consegui achar dois em específico. Um é o tal do orgulho. No dicionário, a palavra faz referência a um “conceito muito elevado que alguém faz de si mesmo; altivez, brio; amor-próprio exagerado; empáfia, bazófia, soberba; ufania”. Eu definiria como aquele sentimento básico que temos de não admitir, sob hipótese alguma, que ninguém “pise no nosso calo”. Bem diferente daquela alegria e satisfação que um pai tem de seus filhos, por exemplo, o “orgulho bom”. Mas digo que este outro orgulho é um troço comum a todo mundo, porque, quem diz não tê-lo, quase sempre afirma ter “orgulho de sua humildade”. O que dá no mesmo.

A outra coisa é o querer saber da vida do vizinho. Não vizinho, propriamente dito, aquele que mora perto de sua casa. Vizinho, digo, quem está mais perto. Biblicamente, o seu próximo. Zeca Pagodinho foi um grande sábio quando sugeriu numa de suas composições: “Cada um com seu cada um/ Deixa o cada um dos outros”. Achei bárbaro. O problema é que nem eu nem a maioria dos reles mortais consegue se desvencilhar da mania de querer saber mais um pouquinho sobre fulano ou beltrano. Nada que nos importe, mas é só um comentariozinho, né? Em tese, não faz mal, então…

É. Em tese. Certa vez alguém disse que, quando chegarem pra falar de outra pessoa, três perguntas são uma boa pedida para dispensar o fofoqueiro: “O que você vai dizer é bom? É algo de que tem certeza ser a verdade? Vai acrescentar alguma coisa pra mim?”. Se a resposta for enfaticamente um “não” a todas as questões ou, pelo menos, provocar uma cara de dúvida, não serve. Bem difícil se deixar monitorar por estes filtros.

Todo caso, é bom destacar que este texto não nenhuma apologia a estes “pecados capitais”, por amor. É só uma tentativa de, de repente, descobrir mais um pouco de defeitinhos que quase todo mundo tem. Você consegue lembrar de mais algum destes? Deixe seu comentário.

 

Taís Brem

  

Tin-tin!

 

Responda rápido: algumas doses de álcool no sangue têm o poder de perturbar seus sentidos? Se sua resposta for sim, qual seria, então, a possibilidade de “umas a mais” te fazerem achar lindo aquilo que é tenebroso? Enorme, não? Pois um grupo de pesquisadores da Grã-Bretanha – no mínimo, um bando de desocupados, na minha agressiva primeira vista – precisou de estudo para comprovar isso. A pesquisa, feita pela Universidade de Bristol e publicada na revista New Scientist, garante que “depois de uns copos de cerveja, as pessoas realmente começam a achar os outros mais bonitos”. Ora, ora, pois, pois! Que novidade espetacular!

 

A brincadeirinha pegou 84 alunos heterossexuais de cobaia para tomar uns “golzinhos” de uma bebida não-alcoólica com sabor de limão ou uma bebida alcoólica com aroma parecido. Alguns minutos depois, foram mostradas a estes estudantes fotos de pessoas de sua mesma faixa etária, de ambos os sexos. É claro que, quem tinha bebido álcool, achou os personagens das fotografias muito mais atraentes. Até os homens começaram a achar os “barbados” bonitos! Que perigo… Isso fora as outras constatações sobre o risco de assumir aventuras sexuais com mais facilidade.

 

De qualquer forma, se todos os riscos do álcool se resumissem a apenas isso, seria até engraçado. Mas, como já dizia o sábio, em Provérbios 23: Não olhes para o vinho, quando se mostra vermelho, quando resplandece no copo e se escoa suavemente, pois ao cabo morderá como a cobra e picará como o basilisco. Os teus olhos verão coisas esquisitas, e o teu coração falará perversidades”. Vermelho, verdinho ou incolor, a coisa é séria e pode garantir boas enrascadas. E não precisa nem de pesquisa internacional para comprovar isso.

 

Taís Brem

Mais um pouco de frases

 

“Sofro de uma insônia fantástica. Comecei a tomar sonífero aos 18 anos. Mas tenho um aliado muito grande: o pesadelo. É minha maior inspiração, porque só vêm coisas bizarras, que fogem à imaginação do homem comum”.

José Mojica Marins, autor e intérprete de Zé do Caixão.

 

“Amigo é o parente que você escolhe”.

Ronnie Von, cantor e apresentador.

 

“Só beijei três pessoas, tirando as coisas que fiz para TV e no cinema. Eu sei, eu sou estranha”.

Blake Lively, a Serena de “Gossip Girl”. Pena que não é esta a imagem que ela passa a seus fãs.

 

“Aposentar, para mim, é a morte. O dia em que me aposentar é porque morri”.

Renato Aragão, intérprete do personagem Didi.

 

“Fico triste de ver o dinheiro do povo de Deus ser jogado na imoralidade e na porcaria. Então você compra uma emissora que foi adquirida e levantada com o dinheiro do povo de Deus, para ser usada para disputar mídia comercial? Isso é ridículo, vergonhoso, e a comunidade evangélica em geral desaprova”.

Silas Malafaia, sobre a programação adotada pela Record na briga com a Globo pelo ibope.

 

“Acho chique repetir roupa!”.

Preta Gil, cantora.

 

“Se queriam um sucesso mundial, tenho todos aqui dentro”.

Amy Winehouse, cantora britânica, considerando precipitada a atitude dos produtores do 22º filme de James Bond, “007 – Quantum of Solace” em dispensá-la de compor a música tema. Ela disse estar preparando vingança…

 

“Agora vocês me dão essa certeza de que tudo pode acontecer, até você sonhar em ser ator e se transformar num ator.”

Walmor Chagas, grato pelo troféu Oscarito, que recebeu em Gramado.

 

“A reportagem principal da edição fala sobre moradores de rua gays. Nós passamos dias procurando personagens porque queríamos aqueles altivos, que, mesmo estando em uma situação limite, mantém seus sonhos e sua diversão”.

Marcelo Cia, editor da revista “Junior”, voltada para o público homossexual.

 

“Eu gosto dele, mas nem sabia que morava aqui”.

Moradora de um edifício no Leblon, zona Sul do Rio, comprovando a fama de anti-social do cantor e vizinho João Gilberto.

 

Picadinhos

 

“Engraçado… Tem gente que ainda acha que Deus criou tudo e, na hora de inventar o sexo, chamou o capeta: ‘Termina aqui pra mim que eu não quero nem ver’”.

Silas Malafaia, pastor, ironizando o mito de que sexo é coisa do diabo.

 

“Olhando suas fotografias, consigo falar muito mais com meus pais e minha irmã falecidos. Diferentemente da lápide comum, isso me faz sentir nostálgico”.

Shinya Shumada, cidadão japonês, falando de como se sente ao visitar seus parentes mortos no “cemitério tecnológico” de Tóquio. Trata-se de uma máquina, fabricada pela Toyota e instalada ao lado de um templo budista, que, por meio de um cartão de identificação, faz conexão com as lápides e urnas com as cinzas dos familiares. Na tela, uma música de fundo acompanha imagens dos mortos.

 

“Se naquela época eu estivesse vivo, com certeza, estaria lá: ‘A Cura do Roqueiro Canceroso’”.

Rodolfo, ex-Raimundos, comparando sua cura de um câncer de estômago, no início de sua vida cristã, aos milagres de Jesus, na Bíblia.

 

“Esta foto é da Flor [personagem de Dona Flor e seus Dois Maridos] viúva, chorando pela morte de Vadinho. Quero muito que as pessoas gostem e levem para o lado artístico. Esse foi o meu propósito”.

Carol Castro, atriz, explicando o “mal-entendido” acerca da foto polêmica que fez, nua e com um terço na mão, para a Playboy. Os católicos consideraram a produção uma ofensa “para qualquer religião”.

 

“Vou mostrar a todos que eu não sou louco, que isso é possível”.

Levy Fidelix, candidato à prefeitura de São Paulo pelo PRTB, exibindo, em palestra, vídeo que sugere a utilização de trens em vez de metrôs a exemplo do que acontece em cidades como Sydney, na Austrália.

 

“Jesus não esperava as pessoas em sua casa, ia até elas. Queremos fazer a mesma coisa”.

Andréa Brugnoli, padre, fundador de uma associação de jovens católicos chamada “Sentinelas do Amanhecer”, sobre a “igreja inflável”, projeto que pretende chamar atenção de moças e rapazes que freqüentam a vida noturna do verão na Itália. A idéia consiste numa estrutura desmontável de plástico, nas cores preto e rosa, com 30 metros por 15, colocada ao lado de discotecas e bares da orla marítima italiana.

 

“Passar de uma arca toda de ouro, com querubins e tabernáculos, para um plástico inflável para guardar a eucaristia, o mistério dos mistérios, é vulgar. Os banhistas que desejam ir à missa, vistam-se como fiéis e procurem a igreja mais próxima”.

Comentários no site da diocese de Cagliari, na Sardenha, reprovando a iniciativa de Brugnoli.

 

“Eu me sinto feliz por ter criado novidade a partir de elementos arcaicos e de ter convertido a mitologia em uma situação cotidiana”.

George Lucas, diretor americano, falando de como se sente por ter inventado aquelas criaturinhas pra lá de estranhas, como o personagem Yoda (acima), do filme ”Star Wars”. Cotidiano, hein? Sai fora!

 

 

 

Outras pérolas

 

“Não podemos nos render à baixaria. Se um dia eu tiver que fazer algo que corrompa meus princípios, prefiro pedir para sair”.

Eliana, falando da relação do programa “Tudo é Possível”, que apresenta na Record, com os índices do Ibope.

 

“Busquei uma igreja que estivesse mais de acordo. Mas acho que encontrei apenas uma que estava em menos desacordo. Pensei em ser padre e em ser pastor… Acabei virando humorista. Pelo menos, no fim das contas, fiz as pessoas rirem (e não chorarem)”.

Danilo Gentili, um dos repórteres do programa humorístico CQC (Custe o que Custar), da Band , sobre sua rápida passagem pelo Evangelho. Eu, hein?!

 

“Minhas filhas têm tudo, casa com piscina, quatro cachorros, uma vida confortável. Tudo dado por mim”.

Mário Gomes, ator, negando que não dê apoio às suas filhas. Ele teve prisão decretada por falta de pensão alimentícia.

 

“Algumas pessoas confundem. Não é porque trabalho com o corpo à mostra que tenho um preço. Chorei muito”.

Ellen Cardoso, a Mulher Moranguinho, revelando que um apresentador de TV ofereceu R$80 mil pra passar uma noite com ela. Meu Deus! Não sei de quem fico com mais pena.

 

“Graças a Deus, nunca pisei no palco dele”.

Luciano, cantor, aliviado por nunca ter precisado dos favores de Ratinho para alcançar a fama. Ele acusa o apresentador de “usar da boa fé e das mazelas das pessoas para aparecer e ganhar dinheiro”.

 

“Eu estou vivendo com o nome do ‘cara’ há anos, não me incomoda nem um pouco. Ele que mude o seu nome”.

Brad Pitt, boxeador australiano, sobre seu chará, o ator Brad Pitt.

 

 

Pois então…

 

Sobre o que escrever? Meu Deus… Fazia tempo que este dilema não passava pela minha cabeça. Eu tava bem empolgada com este negócio de blog e parecia ter assunto fervilhando aos montes todo dia, toda hora. Mas de uns dias para cá… Tô meio sem saber o que dizer.

Talvez porque esteja desanimada com as estatísticas da minha página. Acho que as pessoas até olham um pouco, de vez em quando, mas quem escreve gosta de ser lido, não tem jeito. Por isso nunca parece o bastante. E depois, mandei um monte de convite pra um monte de gente que nem deve ter dado muita bola. Existem exceções, é claro. A estes (Tânia, Ingrid, pastor Fábio, Rafa Varela, Miguel…), o meu muito obrigada. A atenção de vocês serviu para me animar um pouquinho. Mas, por outro lado, tal qual como escrevi noutro post, talvez o motivo do ibope baixo seja a diferença de gostos. Talvez eu tenha uma forma muito particular de me expressar que difere do que as pessoas curtem ler. Por exemplo: as frases que seleciono para colocar aqui. Bah, isso é algo que me fascina. Acho muito legal ficar fuxicando textos e entrevistas imprensa afora e retirar deles trechos de coisas que as pessoas falam e geram idéias interessantes sobre tudo. Mas aí é que está: EU ACHO interessante. O resto da torcida do Flamengo, pelo jeito, não.

Ontem eu tive uma aula digamos… com uma boa margem de tempo para ficar sem fazer nada. Nisso, aproveitei para dar uma zapeada na internet. Entretanto, parece que até as novidades do meu arsenal de fontes murcharam. Por acaso achei, no site da BBC Brasil, uma matéria sobre um tal “arrasa-corações” da Arábia Saudita. Segundo a reportagem, trata-se de um ator considerado um “Justin Timberlake melhorado” e que tem provocado, inclusive, divórcios e desentendimentos entre casais naquele país. O motivo: o cara se mostra mais romântico que a maioria dos maridos da vida real e provoca revoltas apaixonadas nas mulheres. Os esposos, por sua vez, também tomam a iniciativa de dar um ponto final nas relações quando encontram, assim, aleatoriamente, fotos desse Ricardão nas carteiras e pertences de suas cônjuges. Tu vê, né? É cada uma.

Esta dava um bom assunto. Mas não achei que teria capacidade de destrinchar muito mais que meia-dúzia de linhas acerca disso. E depois, fazer as vezes de um “controlC/controlV” do nada é algo que eu mesma critico, na maioria dos casos, quando vejo em algum meio de comunicação, qualquer que seja. Acho pouco original.

Então, quem sabe, falar de novas tecnologias? Hummm, assunto farto. Dia desses me deparei com uma notícia na Zero sobre um tal de Blu-ray. O Blu-ray, sabe? Quê? Vocês ainda não o conhecem? Tudo bem, até ler esta matéria, eu também não conhecia. Trata-se de um disquinho azul – como o próprio nome, ainda que contraído, sugere – candidato a sucessor do DVD. Ainda existem poucos filmes no mercado passados para esta tecnologia e o aparelho que o reproduz é bem carinho. Mas nada que impeça que, logo, logo, a coisa se popularize e, assim como os MP3’s, DVD’s e celulares de última geração, fique a preço de banana. Só que este assunto também não vingou. Ficou empacado na pastinha que criei no computador para desenvolver textos para o blog. Assim como algumas frases que tô esperando contexto para colocar no ar. Mas todo dia falar de Taty Quebra-barraco e Zé do Caixão cansa, né? Pois é… Melhor dar um tempo.

A inspiração deve vir com mais força nos próximos dias. É o que espero, sinceramente.

 

Taís Brem (com TPM, numa cidade em dia de chuva).

 

Reiniciando…

“Atitude inteligente é você andar por um caminho que te leva pra vida e não em um caminho que te leva pro buraco!”.

Rodolfo, ex-Raimundos e, atualmente, músico gospel.

 

“Há preconceito em achar que o pobre não sabe escolher”.

Rosani Cunha, do Ministério de Desenvolvimento Social (MDS), considerando equivocadas as opiniões sobre a influência negativa que as propagandas trariam a pessoas menos esclarecidas.

 

“Acho que as pessoas devem ser livres para fazer o que quiserem, inclusive filmes pornôs, só não acredito no mito da prostituta feliz. Fiz muita pesquisa e vi que a maioria das pessoas dessa indústria tem problemas emocionais sérios. É como se elas estivessem se sacrificando pelo prazer dos outros.”

Anders Morgenthaler, diretor da animação dinamarquesa “Princess”. De acordo com ele, o filme pretende mostrar o lado negativo da indústria pornô. “Há um custo humano no qual ninguém pensa”, acrescentou.

 

“É vergonhoso uma igreja, dentro do seu templo, fazer campanha de camisinha, quando nós ensinamos ao casal esperar o casamento! É uma apologia à prostituição! Errou vergonhosamente aí o bispo Macedo! Estupidamente, errou!”.

Silas Malafaia, pastor, criticando a campanha da Igreja Universal que distribui preservativos na África. Concordo com ele.

 

“Bom dia! Eu, Sueli Miranda de Carvalho Silva, venho, por meio destas linhas, agradecer os idealizadores do Bolsa-Família os anos que fui beneficiada. Ajudou-me na mesa, o pão de cada dia. Agora, empregada estou e quero que outro sinta o mesmo prazer que eu, de todo mês ser beneficiada. Obrigado.”

Sueli Miranda, ajudante de serviços gerais, na carta em que pediu seu desligamento do Bolsa-Família.

 

“Esse número, de 60 mil, aponta um grau espetacular de civilidade. É surpreendente”.

Marcelo Neri, economista e chefe do Centro de Pesquisas Sociais da Fundação Getúlio Vargas (FGV), sobre os milhares de casos semelhantes ao de Sueli.

 

“Isso mostra que as pessoas pobres não estão se acomodando. Em todos os casos, as famílias tomaram a iniciativa”.

Patrus Ananias, ministro do Desenvolvimento Social, acerca do mesmo assunto.


“Você não pode falar pra eles que você tem mais uma noite comigo?”.

 

Gabriel, 7 anos, filho da jogadora de vôlei Ana Paula, que foi chamada às pressas para substituir uma colega machucada nas Olimpíadas de Pequim e precisou deixar Gabriel, aos berros, no Rio de Janeiro. Ela havia prometido deixá-lo dormir três noites seguidas em sua cama, mas só deu para cumprir a promessa até o segundo dia.