Recebi um e-mail interessante da minha amiga Raquel Bierhals, dia desses, e resolvi compartilhar por aqui. Pode até ter boato de internet, mas, ao que tudo indica, trata-se de alguns esclarecimentos contidos no livro “Nossa Língua Portuguesa”, escrito pelo professor Pasquale Cipro Neto. Acredita que muitos dos provérbios, os famosos ditados, que citamos a torto e a direito são mais tortos que direitos? Sério! Uma coisa meio de telefone sem fio. Alguém ouviu errado, acabou espalhando por aí e ficou. Tanto que até hoje você também erra. Quer ver?
No popular se diz: “Esse menino não pára quieto, parece que tem bicho carpinteiro”.
Mas o correto é: “Esse menino não pára quieto, parece que tem bicho no corpo inteiro”.
“Batatinha quando nasce, esparrama pelo chão”?
Negativo! O certo é dizer que “Batatinha quando nasce, espalha a rama pelo chão!”.
E quanto áquela tonalidade que remete à cor de burro quando foge? Pois ela não existe nem na aquarela nem em lugar nenhum! Foi invenção de alguém que ouviu errado a expressão: “Corro de burro quando foge!”.
Outro que, no popular, todo mundo erra: “Quem tem boca vai a Roma”.
Nan-nanin-nanão! O certo é: “Quem tem boca vaia Roma”. Isso mesmo, do verbo vaiar.
“Cuspido e escarrado” é outra frasezinha muito conhecida, mas que é um grande engano. Quando alguém quer dizer que é muito parecido com outra pessoa, o exato seria dizer: “Esculpido em Carrara”, um tipo de mármore.
Mais um famoso: “Quem não tem cão, caça com gato”… O correto é: “Quem não tem cão, caça como gato”, ou seja, sozinho!
Taís Brem