Quem diria…

 

Recebi um e-mail interessante da minha amiga Raquel Bierhals, dia desses, e resolvi compartilhar por aqui. Pode até ter boato de internet, mas, ao que tudo indica, trata-se de alguns esclarecimentos contidos no livro “Nossa Língua Portuguesa”, escrito pelo professor Pasquale Cipro Neto. Acredita que muitos dos provérbios, os famosos ditados, que citamos a torto e a direito são mais tortos que direitos? Sério! Uma coisa meio de telefone sem fio. Alguém ouviu errado, acabou espalhando por aí e ficou. Tanto que até hoje você também erra. Quer ver? 

No popular se diz: “Esse menino não pára quieto, parece que tem bicho carpinteiro”.

Mas o correto é: “Esse menino não pára quieto, parece que tem bicho no corpo  inteiro”.


“Batatinha quando nasce, esparrama pelo chão”?

Negativo! O certo é dizer que “Batatinha quando nasce, espalha a rama pelo chão!”.

E quanto áquela tonalidade que remete à cor de burro quando foge? Pois ela não existe nem na aquarela nem em lugar nenhum! Foi invenção de alguém que ouviu errado a expressão: Corro de burro quando foge!”.


Outro que, no popular, todo mundo erra: “Quem tem boca vai a Roma”.

Nan-nanin-nanão! O certo é: “Quem tem boca vaia Roma”. Isso mesmo, do verbo vaiar.


“Cuspido e escarrado” é outra frasezinha muito conhecida, mas que é um grande engano. Quando alguém quer dizer que é muito parecido com outra pessoa, o exato seria dizer: Esculpido em Carrara”, um tipo de mármore.

 

Mais um famoso: “Quem não tem cão, caça com gato”… O correto é: “Quem não tem cão, caça como gato”, ou seja, sozinho!

 

 

Taís Brem

Fala aí!

 

“Essa medalha é 50% para o Brasil, 50% para o Panamá”.

Irving Saladino, panamenho que conquistou, nas Olimpíadas, a medalha de ouro na prova de salto em distância com a marca de 8,34 metros. Saladino mora e treina no Brasil há quatro anos e conseguiu o feito de garantir o primeiro ouro da história do Panamá. O atleta sugeriu que o presidente de seu país de origem decrete feriado para que o povo comemore a vitória.

 

“Vamos acompanhar de perto essa campanha. Não acho que tenha político que odeie a gente. Eles odeiam os seus próprios fantasmas. Eles têm problemas com eles próprios”.

Marcelo Tas, jornalista, defendendo o programa CQC (Custe o que custar) que lidera na Band. A atração mistura reportagem e humor e, para alguns, lembra o Pânico, da Rede TV, numa versão bom gosto. Não posso opinar, porque nunca assisti.

 

“Fui obesa, pesei cem quilos! Você duvida? Quer ver as fotos?”.

Manuela D’Ávila, candidata à prefeitura de Porto Alegre e deputada federal, tentando convencer um repórter de que estava longe de ser “musa do Congresso”, na época da adolescência.

 

“Deve ter uma máfia de cambistas comprando todos os ingressos”.

Cristina Knapp, uma das muitas fãs que não conseguiu ingressos para assistir aos shows em comemoração aos 50 anos da Bossa-nova. Vendidos pela empresa Ticketmaster via telefone e internet, os bilhetes se esgotam “milagrosamente” em poucos minutos. E olha que ninguém sabe quem conseguiu a graça de adquirí-los.

 

“Acho que São Pedro esqueceu da minha certidão de óbito”.

Renalto Palombo, cidadão pelotense, na comemoração de seus 100 anos de idade.

 

 “Me lembro de passar com a minha mãe pelos pôsteres da revista nas bancas e falar: ‘Mãe, eu também quero!’”.

Andressa Soares, a Mulher Melancia, contando que desde os nove, dez anos de idade já sonhava em posar para a Playboy. Ó… Que bonitinha…

        

“Todos os representantes do mal são castigados. Eu mostro que o mal tem que pagar. O Zé do Caixão, apesar de cometer atos violentos, protege as crianças, que para ele são puras e inocentes”

José Mojica Marins, autor e intérprete de Zé do Caixão, defendendo “o lado positivo” de seu filme “A Encarnação do Demônio”, apesar das cenas fortes.

 

“Algumas mulheres, de outros lugares da Austrália, têm de vir para Mount Isa, onde a felicidade as espera. Na verdade, a beleza é apenas superficial. Não há a história do patinho feio que se transforma em um cisne?”.

John Moloni, prefeito de uma cidade australiana, convidando “mulheres feias” para morar no local que administra porque podem se beneficiar com a falta de mulheres no lugar. Sinistro…