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Picadinhos

 

“Engraçado… Tem gente que ainda acha que Deus criou tudo e, na hora de inventar o sexo, chamou o capeta: ‘Termina aqui pra mim que eu não quero nem ver’”.

Silas Malafaia, pastor, ironizando o mito de que sexo é coisa do diabo.

 

“Olhando suas fotografias, consigo falar muito mais com meus pais e minha irmã falecidos. Diferentemente da lápide comum, isso me faz sentir nostálgico”.

Shinya Shumada, cidadão japonês, falando de como se sente ao visitar seus parentes mortos no “cemitério tecnológico” de Tóquio. Trata-se de uma máquina, fabricada pela Toyota e instalada ao lado de um templo budista, que, por meio de um cartão de identificação, faz conexão com as lápides e urnas com as cinzas dos familiares. Na tela, uma música de fundo acompanha imagens dos mortos.

 

“Se naquela época eu estivesse vivo, com certeza, estaria lá: ‘A Cura do Roqueiro Canceroso’”.

Rodolfo, ex-Raimundos, comparando sua cura de um câncer de estômago, no início de sua vida cristã, aos milagres de Jesus, na Bíblia.

 

“Esta foto é da Flor [personagem de Dona Flor e seus Dois Maridos] viúva, chorando pela morte de Vadinho. Quero muito que as pessoas gostem e levem para o lado artístico. Esse foi o meu propósito”.

Carol Castro, atriz, explicando o “mal-entendido” acerca da foto polêmica que fez, nua e com um terço na mão, para a Playboy. Os católicos consideraram a produção uma ofensa “para qualquer religião”.

 

“Vou mostrar a todos que eu não sou louco, que isso é possível”.

Levy Fidelix, candidato à prefeitura de São Paulo pelo PRTB, exibindo, em palestra, vídeo que sugere a utilização de trens em vez de metrôs a exemplo do que acontece em cidades como Sydney, na Austrália.

 

“Jesus não esperava as pessoas em sua casa, ia até elas. Queremos fazer a mesma coisa”.

Andréa Brugnoli, padre, fundador de uma associação de jovens católicos chamada “Sentinelas do Amanhecer”, sobre a “igreja inflável”, projeto que pretende chamar atenção de moças e rapazes que freqüentam a vida noturna do verão na Itália. A idéia consiste numa estrutura desmontável de plástico, nas cores preto e rosa, com 30 metros por 15, colocada ao lado de discotecas e bares da orla marítima italiana.

 

“Passar de uma arca toda de ouro, com querubins e tabernáculos, para um plástico inflável para guardar a eucaristia, o mistério dos mistérios, é vulgar. Os banhistas que desejam ir à missa, vistam-se como fiéis e procurem a igreja mais próxima”.

Comentários no site da diocese de Cagliari, na Sardenha, reprovando a iniciativa de Brugnoli.

 

“Eu me sinto feliz por ter criado novidade a partir de elementos arcaicos e de ter convertido a mitologia em uma situação cotidiana”.

George Lucas, diretor americano, falando de como se sente por ter inventado aquelas criaturinhas pra lá de estranhas, como o personagem Yoda (acima), do filme ”Star Wars”. Cotidiano, hein? Sai fora!

 

 

 

Reiniciando…

“Atitude inteligente é você andar por um caminho que te leva pra vida e não em um caminho que te leva pro buraco!”.

Rodolfo, ex-Raimundos e, atualmente, músico gospel.

 

“Há preconceito em achar que o pobre não sabe escolher”.

Rosani Cunha, do Ministério de Desenvolvimento Social (MDS), considerando equivocadas as opiniões sobre a influência negativa que as propagandas trariam a pessoas menos esclarecidas.

 

“Acho que as pessoas devem ser livres para fazer o que quiserem, inclusive filmes pornôs, só não acredito no mito da prostituta feliz. Fiz muita pesquisa e vi que a maioria das pessoas dessa indústria tem problemas emocionais sérios. É como se elas estivessem se sacrificando pelo prazer dos outros.”

Anders Morgenthaler, diretor da animação dinamarquesa “Princess”. De acordo com ele, o filme pretende mostrar o lado negativo da indústria pornô. “Há um custo humano no qual ninguém pensa”, acrescentou.

 

“É vergonhoso uma igreja, dentro do seu templo, fazer campanha de camisinha, quando nós ensinamos ao casal esperar o casamento! É uma apologia à prostituição! Errou vergonhosamente aí o bispo Macedo! Estupidamente, errou!”.

Silas Malafaia, pastor, criticando a campanha da Igreja Universal que distribui preservativos na África. Concordo com ele.

 

“Bom dia! Eu, Sueli Miranda de Carvalho Silva, venho, por meio destas linhas, agradecer os idealizadores do Bolsa-Família os anos que fui beneficiada. Ajudou-me na mesa, o pão de cada dia. Agora, empregada estou e quero que outro sinta o mesmo prazer que eu, de todo mês ser beneficiada. Obrigado.”

Sueli Miranda, ajudante de serviços gerais, na carta em que pediu seu desligamento do Bolsa-Família.

 

“Esse número, de 60 mil, aponta um grau espetacular de civilidade. É surpreendente”.

Marcelo Neri, economista e chefe do Centro de Pesquisas Sociais da Fundação Getúlio Vargas (FGV), sobre os milhares de casos semelhantes ao de Sueli.

 

“Isso mostra que as pessoas pobres não estão se acomodando. Em todos os casos, as famílias tomaram a iniciativa”.

Patrus Ananias, ministro do Desenvolvimento Social, acerca do mesmo assunto.


“Você não pode falar pra eles que você tem mais uma noite comigo?”.

 

Gabriel, 7 anos, filho da jogadora de vôlei Ana Paula, que foi chamada às pressas para substituir uma colega machucada nas Olimpíadas de Pequim e precisou deixar Gabriel, aos berros, no Rio de Janeiro. Ela havia prometido deixá-lo dormir três noites seguidas em sua cama, mas só deu para cumprir a promessa até o segundo dia.