Teria sentido?

 

 

Há uma maldição pairando sobre a equipe de profissionais envolvidos no último filme do Batman, intitulado “O Cavaleiro das Trevas”. Exageros de uma cristã apocalíptica? Não exatamente. Estou apenas reproduzindo o que disse o jornal britânico “The Sun”, em sua edição on-line de hoje. A idéia ficou ainda mais “convincente” depois da notícia do acidente com Morgan Freeman, aquele senhor simpático que é o Deus negro de “A Volta do Todo-poderoso”. Em Batman, ele faz Lucius Fox, personagem a quem deve, segundo o “The Sun”, as várias capotadas que o deixaram em estado grave ontem.

 

Os outros casos são a morte de Conway Wickliffe (técnico de efeitos especiais, falecido durante as filmagens de uma cena do longa, em setembro), a prisão de Christian Bale (o próprio morcego, que se deu mal ao bater na mãe e na irmã, mês passado) e a morte de Heath Ledger (o Coringa aí ao lado, vítima fatal de uma overdose acidental de remédios, em janeiro). Xiiii… Isso já tá ficando com cara de Zé do Caixão…

 

De qualquer forma, o único aspecto que deve estar fazendo a produção rir à toa, se é que ainda há clima para tanto, é o sucesso nas bilheterias. No último domingo, a Warner Bros anunciou que o filme já levantou um total de US$ 394,9 milhões, o equivalente a R$ 618,4 milhões, em todo o mundo. Pouco ainda. Eles querem, no mínimo, mais uns US$ 100 milhões para ocupar o posto de segunda produção cinematográfica com maior arrecadação na história da América do Norte. Por enquanto, o pódio é de “Titanic”.

 

Frases – parte IX

 

“Juliana, é uma oportunidade de você ter a sua independência por um tempo! Se depois você ficar fora do ar, se alguma coisa acontecer, você tem seu dinheirinho ali, não vai ficar desesperada. Aproveita que está num momento bom, vai e faz!”.

Pais da atriz Juliana Knust, dando o conselho que incentivou a moça a posar para a Playboy.

 

“Ficou essa lenda aí até hoje. Mas nada disso é verdade. É fatalidade”.

José Mojica Marins, o criador do personagem Zé do Caixão, quando perguntado sobre o “mito” de que sempre morre alguém do elenco nos seus filmes. Só coincidência? Pode ser, mas ele mesmo enumera: “Em 1954, a atriz de um filme que nunca terminei, Sentença de Deus, morreu afogada. A substituta também, logo depois, de tuberculose. E ainda uma terceira perdeu a perna num acidente de carro. Numa outra fita, foi um técnico. Faltavam quatro dias para terminarmos de filmar e ele perguntou se ninguém ia morrer. ‘Vai. Você!’, brinquei. Uma hora depois, ele foi para o hospital com ataque cardíaco e não resistiu. Misturou remédios com bebida. Em Encarnação do Demônio foi o Jece Valadão…”. Mas, e só fatalidade.

 

“Faço a minha política exatamente entre os amigos. Aquelas pessoas que me acompanham, eu tenho de encontrar uma forma de ajudá-las”.

Efraim Moraes, senador da Paraíba, com uma bela desculpa esfarrapada para o emprego dado a treze familiares e amigos seus.