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Bem por aí

 

“Toda vez que um dirigente político se acha imprescindível e insubstituível, está começando a nascer um pequeno ditadorzinho dentro dele”.

Lula, presidente da República, lançando obras do PAC em Manaus e descartando a possibilidade de um terceiro mandato.

 

“Eu não esperava. Eu só queria casar como pessoa e não como artista”.

Sandy, cantora, inocentemente surpresa com a repercussão que a mídia deu a seu casamento em setembro.

 

“Sendo bem sincera, quando envolve dinheiro, tudo muda. A gente vive numa hipocrisia muito grande”.

Carol Miranda, funkeira, sobrinha de Gretchen e estrela do filme “Fiz pornô e continuo virgem”, explicando como sua mãe encarou o fato da filha de 19 anos sair da pose de boa menina direto pras páginas das revistas masculinas.

 

“É incrivelmente sanguinário. As conseqüências reais da violência nos desenhos animados são reveladas. Eles massacram uns aos outros”.

James Cauty, artista plástico britânico, sobre a exposição que apresenta esculturas e ilustrações de personagens de desenho animado em situações de violência. Foi o filho adolescente de Cauty que o ajudou a montar as cenas.

 

“O povo tem as suas razões e não me escolheu. Ninguém é obrigado a gostar de mim”.

Manuela D’Ávila, candidata à prefeitura de Porto Alegre nas últimas eleições, justificando sua derrota.

 

“Minha filha Zahara, que é negra, quer saber por que ela não tem cabelo liso como o da mamãe. É difícil explicar essas coisas quando ela vê nos desenhos da Disney que não existe uma princesa negra”.

Angelina Jolie, atriz, falando das dificuldades que encontra na criação de seus filhos multirraciais.

 

Fala aí!

 

“Essa medalha é 50% para o Brasil, 50% para o Panamá”.

Irving Saladino, panamenho que conquistou, nas Olimpíadas, a medalha de ouro na prova de salto em distância com a marca de 8,34 metros. Saladino mora e treina no Brasil há quatro anos e conseguiu o feito de garantir o primeiro ouro da história do Panamá. O atleta sugeriu que o presidente de seu país de origem decrete feriado para que o povo comemore a vitória.

 

“Vamos acompanhar de perto essa campanha. Não acho que tenha político que odeie a gente. Eles odeiam os seus próprios fantasmas. Eles têm problemas com eles próprios”.

Marcelo Tas, jornalista, defendendo o programa CQC (Custe o que custar) que lidera na Band. A atração mistura reportagem e humor e, para alguns, lembra o Pânico, da Rede TV, numa versão bom gosto. Não posso opinar, porque nunca assisti.

 

“Fui obesa, pesei cem quilos! Você duvida? Quer ver as fotos?”.

Manuela D’Ávila, candidata à prefeitura de Porto Alegre e deputada federal, tentando convencer um repórter de que estava longe de ser “musa do Congresso”, na época da adolescência.

 

“Deve ter uma máfia de cambistas comprando todos os ingressos”.

Cristina Knapp, uma das muitas fãs que não conseguiu ingressos para assistir aos shows em comemoração aos 50 anos da Bossa-nova. Vendidos pela empresa Ticketmaster via telefone e internet, os bilhetes se esgotam “milagrosamente” em poucos minutos. E olha que ninguém sabe quem conseguiu a graça de adquirí-los.

 

“Acho que São Pedro esqueceu da minha certidão de óbito”.

Renalto Palombo, cidadão pelotense, na comemoração de seus 100 anos de idade.

 

 “Me lembro de passar com a minha mãe pelos pôsteres da revista nas bancas e falar: ‘Mãe, eu também quero!’”.

Andressa Soares, a Mulher Melancia, contando que desde os nove, dez anos de idade já sonhava em posar para a Playboy. Ó… Que bonitinha…

        

“Todos os representantes do mal são castigados. Eu mostro que o mal tem que pagar. O Zé do Caixão, apesar de cometer atos violentos, protege as crianças, que para ele são puras e inocentes”

José Mojica Marins, autor e intérprete de Zé do Caixão, defendendo “o lado positivo” de seu filme “A Encarnação do Demônio”, apesar das cenas fortes.

 

“Algumas mulheres, de outros lugares da Austrália, têm de vir para Mount Isa, onde a felicidade as espera. Na verdade, a beleza é apenas superficial. Não há a história do patinho feio que se transforma em um cisne?”.

John Moloni, prefeito de uma cidade australiana, convidando “mulheres feias” para morar no local que administra porque podem se beneficiar com a falta de mulheres no lugar. Sinistro…

 

  

 

 

 

Para agradar a gregos e a troianos

 

Muito tem se falado do trio feminino que disputa a prefeitura da capital gaúcha. Hoje, porém, mais um dado curioso sobre Luciana Genro (PSOL), Manuela D’Ávila (PCdoB) e Maria do Rosário (PT): as três candidatas fazem parte da estatística que torna Porto Alegre a capital do Brasil com mais concorrentes políticos identificados com a causa gay. O número foi divulgado pela Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT).

Jogada eleitoral ou não, outras “celebridades”, como Fernando Gabeira, Soninha e Marta Suplicy, aparecem na listagem. E, para quebrar o galho dos candidatos, a Associação ainda indica quem é adepto à prática homossexual ou, simplesmente, apóia quem pratica. Pelo menos não compromete ninguém.

O candidato à prefeitura do Rio, senador e bispo da Igreja Universal do Reino de Deus, Marcelo Crivella, não tem seu nome relacionado à bandeira do arco-íris. Entretanto, já deixou claro para a imprensa que não quer arranjar confusão com ninguém. “Continuo discordando (do homossexualismo), mas isso não quer dizer que vá discriminar quem quer que seja. A liberdade de pensamento é garantida a todos. Quero respeitar para ser respeitado”, falou.

Um outro fato que deve deixar os gays cariocas mais tranqüilos é que, assim como fará com o Carnaval, Crivella não pretende vetar recursos à Parada Gay, se eleito: poupará a diversidade.

Se o discurso do bispo agrada os homossexuais e simpatizantes, o inverso também é verdade. Para ele, o tal projeto de lei que torna crime a expressão de opinião contrária ao homossexualismo é um exagero. Quem não gosta da prática, também tem direito de se pronunciar. Prova disso foi o voto negativo de Crivella à aprovação do PLC 122/06, em 2007. “Se aprovarmos o projeto como está, passa a ser crime um pai dizer ao filho que o homossexualismo é errado. Como fica a situação de um padre, de um pastor? Aprovada a lei, estaria eu próprio sujeito a pena de 2 a 5 anos, simplesmente por ensinar o que a Bíblia diz”, observou. Então, tá bom. Final feliz para gregos e troianos.