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Abrindo o verbo (e o ano)

 

“Você tem de ser artificial, não tenho medo algum de dizer. Nada que é natural sobrevive dentro desse tubo de elétrons”.

Marcelo Tas, jornalista, sobre o comportamento de quem trabalha na televisão.

 

“Chegou ao cenário americano como um trovão, realocou nossa política, fez em pedacinhos décadas de sabedoria convencional e superou séculos de ordem hierárquica social”.

Revista Time, explicando a vitória de Barack Obama no prêmio Personalidade do Ano de 2008. No ano anterior, o vencedor foi o então presidente russo Vladimir Putin.

 

“Muita gente me fala que tem medo da Flora. Deviam ter medo é de mim”.

João Emanuel Carneiro, autor da novela “A Favorita”, da Rede Globo, explicando que se inspirou em si mesmo para criar a vilã interpretada por Patrícia Pillar. Credo!

 

“Não podemos dar a impressão de que há dois governos conduzindo a política externa americana”.

Barack Obama, presidente eleito dos EUA, explicando porque não pretende agir na questão da Faixa de Gaza antes de tomar posse. Bem óbvio, diga-se de passagem.

 

“Na cultura islâmica, atirar o sapato em uma pessoa é o grau mais alto de ofensa que se pode proferir ao outro. Aquele jornalista mostrou que, para muitos cidadãos daquele país, o presidente americano merece tratamento pior que o de um cão sarnento”.

Marcelo Ambrósio, jornalista, comentando o ato do colega iraquiano em repúdio ao presidente dos EUA, George Bush, em dezembro.

 

“Aqui, como é muito calor, se alguém tirar o sapato a gente vai perceber antes de jogar, por causa do chulé”.

Lula, presidente do Brasil, durante a Cúpula da América Latina, México e Caribe, ironizando o episódio com Bush.

 

 

 

Fala aí!

 

“Essa medalha é 50% para o Brasil, 50% para o Panamá”.

Irving Saladino, panamenho que conquistou, nas Olimpíadas, a medalha de ouro na prova de salto em distância com a marca de 8,34 metros. Saladino mora e treina no Brasil há quatro anos e conseguiu o feito de garantir o primeiro ouro da história do Panamá. O atleta sugeriu que o presidente de seu país de origem decrete feriado para que o povo comemore a vitória.

 

“Vamos acompanhar de perto essa campanha. Não acho que tenha político que odeie a gente. Eles odeiam os seus próprios fantasmas. Eles têm problemas com eles próprios”.

Marcelo Tas, jornalista, defendendo o programa CQC (Custe o que custar) que lidera na Band. A atração mistura reportagem e humor e, para alguns, lembra o Pânico, da Rede TV, numa versão bom gosto. Não posso opinar, porque nunca assisti.

 

“Fui obesa, pesei cem quilos! Você duvida? Quer ver as fotos?”.

Manuela D’Ávila, candidata à prefeitura de Porto Alegre e deputada federal, tentando convencer um repórter de que estava longe de ser “musa do Congresso”, na época da adolescência.

 

“Deve ter uma máfia de cambistas comprando todos os ingressos”.

Cristina Knapp, uma das muitas fãs que não conseguiu ingressos para assistir aos shows em comemoração aos 50 anos da Bossa-nova. Vendidos pela empresa Ticketmaster via telefone e internet, os bilhetes se esgotam “milagrosamente” em poucos minutos. E olha que ninguém sabe quem conseguiu a graça de adquirí-los.

 

“Acho que São Pedro esqueceu da minha certidão de óbito”.

Renalto Palombo, cidadão pelotense, na comemoração de seus 100 anos de idade.

 

 “Me lembro de passar com a minha mãe pelos pôsteres da revista nas bancas e falar: ‘Mãe, eu também quero!’”.

Andressa Soares, a Mulher Melancia, contando que desde os nove, dez anos de idade já sonhava em posar para a Playboy. Ó… Que bonitinha…

        

“Todos os representantes do mal são castigados. Eu mostro que o mal tem que pagar. O Zé do Caixão, apesar de cometer atos violentos, protege as crianças, que para ele são puras e inocentes”

José Mojica Marins, autor e intérprete de Zé do Caixão, defendendo “o lado positivo” de seu filme “A Encarnação do Demônio”, apesar das cenas fortes.

 

“Algumas mulheres, de outros lugares da Austrália, têm de vir para Mount Isa, onde a felicidade as espera. Na verdade, a beleza é apenas superficial. Não há a história do patinho feio que se transforma em um cisne?”.

John Moloni, prefeito de uma cidade australiana, convidando “mulheres feias” para morar no local que administra porque podem se beneficiar com a falta de mulheres no lugar. Sinistro…