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Pronúncias

“Deus, no máximo, deu uma mãozinha para construir o Universo. Quem criou tudo, a parte mais complexa, a que precisaria de fórmulas da Física, da Matemática e da Química, foi o Big Bang”.
Luciano Potter, comunicador, numa crônica intitulada Tá muito difícil ser Deus, em que interpreta, com uma dose de ironia, a polêmica declaração do Papa Francisco sobre a ligação da evolução com o criacionismo, há alguns dias.

“O personagem pode até ser divertido, mas a dramaturgia é fraca”.
Nelson Motta, jornalista, produtor musical e compositor, ao negar que sua vida poderia render um musical ou coisa do tipo.

“Pelo que eu sei, só duas espécies vivas andam vestidas: nós e cachorro de madame”.
Túlio Milmann, jornalista, ao comentar a moda de pessoas que andam peladas em Porto Alegre.

“Acho mais importante pensar no Ebola. Isso não precisa nem chegar perto para pegar”.
Maria Zilda Betlhem, atriz, ao dizer que não se interessa pelo que o público pensa de sua relação com a arquiteta Ana Kalil.

“Nada poderá me abalar, nada poderá me derrotar, pois minha força e vitória tem um nome: é Jesus”.
Gracyanne Barbosa, modelo e esposa do cantor Belo, ao comentar com os fãs como o casal tem superado o diagnóstico de estafa que afastou temporariamente o marido da carreira.

“Eu queria ser a musa da vitória, não da derrota”.
Ana Claudia Maffei, estudante e militante do PSDB, que ficou famosa após ser clicada chorando pela derrota de Aécio Neves nas eleições presidenciais.

“Na vida real, sou muito querido”.
Lobão, cantor, ao afirmar que toda a fúria contra ele por seu posicionamento político ocorre apenas nas redes sociais. O músico ainda mencionou que foi mal-interpretado na suposta declaração de que deixaria o Brasil, caso o PT vencesse a disputa pelo Planalto.

“Eu não canto, eu encanto. E com música chiclete”.
Valesca Popozuda, funkeira, ao reconhecer seus mínimos dotes como cantora.

Taís Brem
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Obrigada, não sou macaca

macaco_quemany

A mania de aproveitar o espaço esportivo para exercitar o preconceito – sobretudo, racial – está em alta. Por isso, dia desses surgiu uma nova vítima, o jogador do Barcelona Daniel Alves, que é negro. Parece que ele estava em campo contra o Villareal e foi atingido por uma banana, lançada por um torcedor numa clara tentativa de chamá-lo de macaco. Eu não sei se Alves, por acaso, já tinha pensado com seus botões que reação teria caso fosse alvo de uma atitude assim. O certo é que ele fez o inusitado: parou a bola, pegou a banana, descascou-a e comeu. Para só depois continuar o jogo. Queria, como declarou depois, “rir dos racistas retardados”.

E foi assim que começou essa enorme campanha com a hashtag #SomosTodosMacacos, que está se espalhando pela Internet e além dela. Os pais da ideia? O também jogador de futebol Neymar e a agência de publicidade Loducca.

Eu não conhecia a história desde o começo. E, sinceramente, quando deparei com ela, pensei que era algo mais profundo – Darwin, evolução, macacos, seres humanos, entende? De qualquer forma, contou com meu repúdio desde o início. Porque acredito no criacionismo. Não me conformaria em ser resumida a uma macaca, mesmo que evoluída.

Contudo, quando soube do que, de fato, se tratava a iniciativa, tentei entender pelo lado positivo. As pessoas que têm aderido à campanha, principalmente as celebridades – de Dilma Rousseff a Michel Teló -, parecem querer apenas mostrar que estão do lado dos negros desprezados, que sofrem preconceito dessa forma tão arcaica e sem criatividade. Mas, esse lema soa aos meus ouvidos como um “tiro no pé”, que estimula a associação entre negros e macacos mascaradamente. Ou seja, dá no mesmo. E nesse circo todo, até os macacos resolveram se defender e dizer que não querem ser comparados aos seres humanos. Certo eles. Cada um na sua.

Como negra, agradeço a solidariedade de todos os que aderiram a essa polêmica campanha em prol do respeito às diferenças raciais. Gosto muito de banana, mas gosto ainda mais de respeito. Muito obrigada, mas eu não sou macaca.

Taís Brem
*Texto publicado originalmente no Clicsul.net.

Desembucha!

 

“Todos pensam que é só uma coisa zen, mas a gente fica nas posições mais escalafobéticas. Onde esses caras estavam com a cabeça quando inventaram isso?”.

Christiane Torloni, atriz, sobre a prática da ioga.

 

“Alguns partidos queriam que eu me candidatasse para vereadora em 2008, mas eu não quis. Eu não dou conta nem da minha vida, vou dar conta de uma cidade, de decidir e aprovar leis? Não dá. A gente não pode brincar com essas coisas”.

Sabrina Sato, apresentadora de tv.

 

“Nosso grande sonho é ser como os Paralamas. Olho o Bi, o Barone e o Herbert e vejo que não estão tocando por dinheiro, mas porque são músicos. Se o cara sobe no palco pensando em pagar as contas, vai estar sempre devendo”.

Falcão, vocalista da banda “O Rappa”.

 

“Quando eu era pequeno, meu irmão dizia que, se eu gravasse um disco, ele iria comer o bolachão com farinha. Tem mais histórias assim, mas, se eu contar, tira a expectativa do inédito”.

Frank Aguiar, cantor e deputado federal por São Paulo, adiantando um pouco do enredo do filme que contará a sua história. Embora a idéia lembre a sacada de “Dois filhos de Francisco”, ele insiste em destacar que o seu longa será diferente. “Gosto do Zezé e do Luciano, mas o filme deles é sobre momentos ruins. O meu, não. Vai ser para dar risada”, disse. Então tá bom.

 

“Ninguém tem direito a negar aos outros seu modo de vida, mesmo que não concorde com ele, porque todos têm o direito de viver a vida que desejam, desde que não prejudiquem o outro”.

Brad Pitt, ator americano, ao doar US$ 100 mil para apoiar os partidários do casamento entre homossexuais na Califórnia (EUA).

 

“Eu tenho um profundo sentimento cristão. O normal é homem gostar de mulher. Homem com homem não é normal. Não vou dizer que é normal para ganhar votos de gay”.

Paulo Maluf, candidato à prefeitura de São Paulo, em opinião contrária a do galã holliwoodiano.

 

“Hoje em dia é difícil distinguir a mãe da filha, elas estão todas peladas”.

Nsaba Buturo, ministro ugandense de Ética e Integridade, condenando as minissaias no vestuário feminino de seu país. Ele defende que a peça deve ser banida, porque mulheres que as usam distraem os motoristas e provocam acidentes de trânsito.

 

“O criacionismo se baseia na fé e não tem nada a ver com a ciência, por isso não tem espaço nas aulas de ciência”.

Lewis Wolpert, biólogo da University College, de Londres, se declarando contra a teoria bíblica da criação nas salas de aula.

 

“Minha equipe e eu sempre temos em mente que o nosso público é jovem e pode usar as histórias que contamos como exemplo”.

Patrícia Moretzsohn, autora da temporada atual de “Malhação”. E será que dá mesmo pra usar alguma coisa dali como exemplo?

 

“Poderíamos nos sentar aqui com médicos e policiais e todos diriam que, se os alcoólatras mudassem sua dependência da bebida para a erva, o mundo seria um lugar mais fácil de se viver”.

George Michael, cantor britânico, defendendo o livre uso das drogas, com as quais tem problema de dependência. Se o uso delas fosse assim tão benéfico, ele não teria pedido perdão aos seus fãs após ter sido, mais uma vez, detido por posse de narcóticos neste fim de semana. Pensando melhor no assunto, ele prometeu se recuperar destas ocorrências.