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Feito e dito

“Foi um chute no estômago, para não dizer num lugar mais baixo. Porque não é o nosso estilo agredir a religião dos outros. Se exigimos respeito à nossa crença, temos que respeitar as outras crenças”.
Edir Macedo, bispo e fundador da Igreja Universal, ao considerar o famoso chute na santa, ocorrido em 1995, “a pior coisa que já aconteceu” em sua instituição.

“Era mais forte do que ele”.
Marcos Pasquim, ator, sobre a mania do autor de novelas Carlos Lombardi em sempre escrever para ele personagens que apareciam sem camisa.

“Será que cada panela só tem uma tampa? Se for eu tô ferrada, porque a minha tampa já foi”.
Graziela Abrão, viúva do músico Chorão, morto em 2013.

“O segredo é não aparecer muito”.
Ney Latorraca, sobre sua popularidade.

“Quando nasci, ela me levou até ele e disse: ‘Tua filha’. Ele olhou e respondeu: ‘Desconheço’”.
Valesca Popozuda, cantora, sobre a relação entre sua mãe e seu pai biológico.

“Foi por causa dessa onda do politicamente correto. Estou seguindo uma linha de respeito”.
Gilberto Dias, proprietário da padaria Pão da Praia, em Rio Grande, que mudou o nome da Nega Maluca para Bolo Afrodescendente.

“Na vida, existem coisas que servem para nos fazer crescer fisicamente e espiritualmente”.
Fernando Medeiros, ex-BBB, sobre sua relação amorosa com Aline e Amanda dentro da casa.

“Sacrificar-se por quem não merece o sacrifício nunca foi bem assimilado pelo público. Muito embora o maior sacrifício da humanidade tenha sido feito por um homem que se deixou crucificar por quem não merecia seu amor incondicional”.
Adrilles Jorge, ex-BBB, filosofando sobre Jesus Cristo.

“Ninguém se suicida na favela. Na favela se morre por bala perdida”.
Caio Fábio, pastor.

“Adoraria viver duas personagens: a Viúva Porcina, de Roque Santeiro, e Tieta. Elas são a minha cara”.
Claudia Raia, atriz.

“Gente, eu só fui sincera. Não é o estilo que me agrada”.
Sandy, cantora e jurada do programa Superstar, ao explicar a declaração de que ama seu pai, mas não a música sertaneja.

“Sofro a humilhação pública diária de perder para a novela das 19h, I Love Paraisópolis”.
Gilberto Braga, escritor, sobre o vexame de audiência de sua novela, a global Babilônia, das 21h.

“Houve uma certa regressão do conceito das pessoas. Tudo tem que ser politicamente correto. Aí as coisas ficam chatas, ficam babacas, ficam caretas”.
Dennis Carvalho, diretor, sobre o mesmo assunto.

“A Fernanda Montenegro não tem direito de fazer apologia do afeto homossexual. Grandes fãs dela estão estarrecidos com isso”.
Ziraldo, escritor, claramente contrário ao beijo gay exibido no folhetim em questão.

Taís Brem
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Fala, tchê!

 

“Eu dedico essa música ao papa porque eu sou uma filha de Deus. Todos vocês também são filhos de Deus”.

Madonna, cantora, afrontando o Vaticano ao anunciar a canção “Like a Prayer”, num show em Roma. A Igreja Católica classificou a apresentação da música de forte apelo sexual como “uma das mais satânicas da história da humanidade”.

 

“Achamos que a fé não é algo saudável para eles”.

Alejandro Rozitchner, filósofo argentino que escreveu o livro “Filhos sem Deus – Ensinando à Criança um Estilo Ateu de Viver”. Ele e a esposa referem-se aos filhos como “os três ateuzinhos”. E com muito orgulho.

 

“Pronto, agora a medicina ficou revolucionária. É normal que um cadáver respire… Lamentável. Barbeiragem pura”.

Paulo Sant’ana, jornalista, criticando a atitude de um hospital de Canela que deu como morto um bebê que ainda respirava. Ao ser informado do fato pela funcionária da funerária, a enfermeira justificou que é natural que cadáveres respirem ar, por isso enterraram a criança viva.

 

“Eu gosto de viajar, mas, por razões de saúde, só posso ir a Paris, Londres e Nova York. Segundo o meu médico, se eu tiver um problema de saúde, essas cidades têm atendimento de Primeiro Mundo”.

Olavo Setúbal, presidente do conselho de administração da Itaúsa, do banco Itaú, falecido em agosto.

“O Fantástico nunca foi meu. E entre ficar triste apresentando um programa e feliz sem esse programa, eu preferi ser feliz. É isso que as pessoas não entendem”.

Glória Maria, jornalista, sobre sua saída do programa global.

 

“Eu tinha certeza que ia perder. Fiquei com a medalha de prata mais uma vez”.

Ziraldo, cartunista, conformado com a derrota para o jornalista Luiz Paulo Horta na eleição para a Academia Brasileira de Letras. Há dois anos, ele foi perdeu para o bibliófilo José Mindlin.

 

“O babaca rico que já estudava não queria que o pobre tivesse a chance”.

Lula, criticando a elite que foi contra a criação do ProUni.

 

“Tem muitas pessoas se casando, mas não é casamento de verdade. É casamento de combinação”.

Maisa, apresentadora de tv e garota-prodígio do SBT.

 

 “De ‘gente-fruta’ eu já tô pra lá de cheia! Só admiro a Carmem Miranda!”.

Karina Bacchi, atriz.

 

“Eu apenas não estou mangueira, mas eu sou mangueira. E ponto”.

Carlinhos de Jesus, coreógrafo, poupando palavras ao explicar por que não ensaiará a comissão de frente da escola de samba carioca em 2009, após 11 anos no comando.

 

“Me senti mal no Festival de Roterdã, onde todo mundo estava de terno e eu, com minhas roupas coloridas e tênis rasgados”.

Gustavo Spolidoro, diretor do filme “Ainda Orangotangos”, falando do que o motivou a comprar um terno para incrementar o guarda-roupa a ser usado em eventos mais sociais.

 

“Não teremos mesas nem cadeiras, para que as pessoas realmente se encontrem, se esbarrem, se conheçam. Mesa é uma barreira psicológica”.

João Cury, sócio de uma casa noturna paulistana, ao explicar a proposta informal do local.

 

 

 

Bê-a-bá

 

“Na vitória há uma mistura de caráter, determinação, paixão e talento. O medo de perder não pode me dar motivação, simplesmente porque não tenho medo de perder. Se às vezes estou um pouco nervoso é porque sei o quanto posso ir bem”.

Lewis Hamilton, piloto inglês, atual líder do Mundial de Pilotos e número um da McLaren.

 

“Imagina se eu preciso ser candidato a vice de alguma coisa, minha filha? Todo mundo gosta de mim. Para que eu vou dividir as pessoas que gostam de mim em partidos? Sou muito mais importante que qualquer deputado”.

Ziraldo, cartunista, negando que tenha sido cotado para concorrer como vice-prefeito do Rio.

 

“Um dia, encontrei o presidente Lula. Pedi ajuda e ele liberou mais 1 milhão de reais”.

José Mojica Marins, autor e intérprete de Zé do Caixão, explicando como conseguiu, enfim, concluir o filme da trilogia sobre seu famoso personagem. Além do merecidíssimo incentivo dado pelo presidente, Mojica ganhou, em 2003, 500 mil reais do ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin. “Nunca tinha visto tanto dinheiro”, completou. É… Nem eu.

 

“Mulher é hormônio em ebulição. Então, a gente tentou fazer uma coisa aqui de adiantar algumas menstruações, atrasar outras, algumas deram certo, outras não. Uma ou outra só que alterou de humor e ficou irritada, mas não passou disso”.

José Roberto Guimarães, treinador da seleção feminina de vôlei, contando como tentou melhorar o desempenho das garotas nas Olimpíadas.

 

“Em Salvador há uma pluralidade de religiões e etnias e cada um se respeita”.

Márcio Marinho, deputado federal e candidato a vice-prefeito da capital baiana pela chapa de ACM Neto, defendendo o sincretismo religioso. Marinho é pastor da Igreja Universal, ACM, católico, e os dois recebem bênçãos de candomblesistas e umbandistas para a campanha. Êta, nóis! Viva a diversidade!

 

“Eu digo todo dia: governo para todos, não discrimino ninguém. Mas faço como a minha mãe. Se eu tiver um bife, não tem um filho mais bonito que vai comer sozinho não. Todos vão dar uma lambidinha.”

Lula, presidente da República, sobre seu mandato.

 

“O teatro é elegante e induz à quietude. Se o show fosse no Ginásio do Ibirapuera, o ruído dos aplausos assustaria a boba da Folha e o burro do Estadão que escreveram sobre o show”,

Caetano Veloso, cantor, criticando os jornalistas que malharam seu show com Roberto Carlos. Resumindo, a apresentação foi taxada de tediosa e sem-graça.

 

“Falam que ele está querendo ficar branco, mas a gente sabe que é doença”.

Carla Jackson, técnica em informática e fã de Michael Jackson, defendendo o ídolo que faz 50 anos hoje.

 

“Definitivamente, esse negócio (política) não é pra mim. Uma pena, pois perde o povo”.

Paulo Rogowski, ex-candidato do PHS à prefeitura de Porto Alegre, falando sobre a desistência das eleições. Convencido? Capaz…