Arquivo da tag: faustão

Um novo post

Eu não tive nenhuma outra idéia melhor que essa para um título de um novo post a não ser “um novo post”. E é óbvio que ele teria de ser de frases. Trata-se de uma compilação de algumas declarações de celebridades (ou pseudo-celebridades), umas mais recentes, outras nem tanto assim. Com a correria do dia a dia e o twitter, que simplifica muito o que se quer falar na web, tenho andado meio em falta. Mas pretendo voltar. Esse, então, é o novo primeiro passo! =)
Taís Brem

“As crianças pedem autoridade. Essa coisa debatida com os estudiosos de educação de deixar a criança fazer tudo não é uma demonstração de amor. Ao contrário, amor é dizer ‘não pode’, o que é mais difícil.
Wagner Moura,
ator, sobre educação infantil. A opinião vem bem a calhar no dia em que o presidente pretende assinar um projeto de lei contra as palmadas…

“Sou a voz da Globo no esporte nos últimos 30 anos. Isso é uma coisa que pesa muito, para o bem e para o mal. Mas tenho a exata noção dos limites”.
Galvão Bueno,
narrador.

“Namorarei, noivarei e casarei quantas vezes forem necessárias, até encontrar meu verdadeiro amor”.
Thammy Miranda,
filha de Gretchen, ao dizer que pretende seguir o “exemplo” de tentativas amorosas da mãe. Recentemente, Thammy acabou um relacionamento homossexual com Jenifer Ferracini.

“Sinceramente, achava o Saramago parecido com o Pelé: bom no que faz, desde que calado”.
Dado Schneider,
comunicador, opinando, via twitter, sobre o escritor português, morto mês passado.

“A gente tinha dito que numa das danças terminaríamos com um selinho para mostrar que não temos pudor”.
Renato Zóia,
instrutor de Ana Maria Braga no quadro “Dança dos Famosos”, do Domingão do Faustão, sobre o final estratégico que levantou rumores sobre um possível caso entre os dois. Sem pudor? É, eles conseguiram mesmo atingir o objetivo.

“Ele só sabe dizer que a filha é linda, que tem o bumbum e as perninhas definidinhas, iguais às da mãe “.
Assessora da Scheila Carvalho,
sobre a opinião de Tony Salles, marido da dançarina, a respeito de Giulia, a filha recém-nascida dos dois.

Clô, para os íntimos

 

Ao meu ver, ele não merecia. Terminantemente, não. Mas, dado às inúmeras declarações feitas mídia afora acerca da morte do cara – algumas bem bizarras, por sinal –, vou ter de dedicar um post inteiro de frases somente ao Clodovil. Lamento, mas é quase que uma obrigação jornalística. Ossos do ofício…

 

“Jesus Cristo foi extremamente generoso, porque não permitiu que nós estivéssemos hoje dando carinho para um Clodovil na cama doente. Já pensou Clodovil em uma cadeira de rodas, com toda sua vaidade?”.

Agnaldo Timóteo, cantor, falando ao público que compareceu ao velório do deputado, nesta quarta-feira. Timóteo entoou as canções religiosas que embalaram o momento fúnebre.

 

“Infelizmente, [Clodovil] foi um gay alienado, exibicionista e que desperdiçou sua inteligência e sua audácia em favor de um projeto de vida furado. Era a bicha desmunhecada que alfinetava a todo mundo. Não vejo nenhuma contribuição dele [à sociedade]”.

Luiz Mott, fundador do Grupo Gay da Bahia (GGB).

 

“Do ponto de vista de moda, perdemos um suntuoso vestido brasileiro. Um vestido de lindos bordados foi rasgado. Isso, para nós costureiros, toca muito”.

Ronaldo Ésper, estilista. Ui!

 

“A instabilidade emocional, às vezes, atrapalhou sua carreira, mas ninguém nunca vai poder discutir que ele não teve personalidade”.

Fausto Silva, apresentador de TV.

 

“É a primeira vez que ele está usando”.

João Toledo, assessor e amigo de Clodovil, sobre o traje escolhido para o enterro. O terno claro, em tecido branco riscado com pequenos quadrados cinza, gravata borboleta azul e lenço do mesmo tom são de autoria do falecido.

 

“Eu daria graças a Deus de sair dessa porcaria desse mundo!”.

Clodovil, o próprio, após a conturbada sessão no plenário que foi palco para a discussão dele com a deputada Cida Diogo, em maio de 2007. Depois de fazer a colega chorar por tê-la chamado de “feia”, sua pressão arterial foi a 23 por 14. Sabendo do perigo que corria de ter um AVC a qualquer momento (o popular derrame, que, por acaso, o levou à morte ontem), o ex-estilista não perdeu a pose e retrucou “à la Ana Maria Braga”. Menos de dois anos depois, desejo atendido.