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Soltando o verbo

 

“Eu a interpreto como algo natural, que não faz mal a ninguém. Tem mil coisas piores por aí e acho que a música não tem problema nenhum”.

Andressa Soares, a Mulher-Melancia, sobre a influência de músicas como as que ela dança no comportamento da galera.

 

“Devem ser os pecados, porque tenho 76 anos como pecador”.

José Alencar, vice-presidente da República, sobre a doença contra a qual luta desde 1997. O câncer já atingiu a próstata, o rim, o estomago e agora ataca o intestino e os músculos das costas.

 

“As pessoas normalmente têm medo de entregar esse tipo de personagem aos negros, acham que pode ser politicamente incorreto. Caramba, politicamente incorreto é não dar”.

Taís Araújo, sobre a personagem – rica e negra – que interpreta na novela global “A Favorita”.

 

“Não importa quem é. Não a apresento. Já saí com mulher muito famosa na surdina”.

Supla, cantor, sem querer dizer à imprensa quem era a moça que o acompanhava na praia de Ipanema. Tá podendo, hein?

 

“Me sinto uma pessoa rebelde, a velha rebeldia da juventude com certeza, a rebeldia de 68, está em mim”.

Vera Guasso, candidata à prefeitura de Porto Alegre, numa auto-definição.

 

“Adoraria ter um filho do presidente, mas sei que é mais difícil aos 40 que aos 25.”.

Carla Bruni, primeira-dama da França. Ela tem 40 e Sarkozy, o marido, 53.

 

“Eles são muito agradecidos pela experiência. Não me sinto minimamente culpado. Sinto que foi muito bom para eles também”.

Jovem de classe média, morador de Porto Alegre e militar do Exército, achando que faz um bem à humanidade traficando o ecstasy, famosa droga consumida em raves, para os amigos.

 

 

Sinistro…

 

Uma exposição em Londres pretende mostrar fotografias de roqueiros mortos aos 27 anos. Para quem pensa que a lista é pequena, engana-se. A “coincidência” reuniu mais de 30 nomes, entre eles Kurt Cobain, Jimi Hendrix e Janis Joplin. Em comum, todos tiveram um sucesso estrondoso, viveram intensamente e morreram prematuramente, aos 27 anos de idade. 2 + 7 = 9… Hum… Isto te lembra alguma coisa?

Blá-blá-blá

 

“Eu não tenho assunto com ninguém do Rio. No Rio você vê advogados falando ‘merreca’ em vez de falar dinheiro. Que credibilidade um sujeito desses tem?”.

Lobão, músico, atacando os cariocas (e mais meio-mundo), em entrevista ao Jornal do Brasil.

 

“Sinto-me perdendo, mas tenho consciência de que a aprovação desse projeto é muito importante para as crianças e os adolescentes”.

Maria do Rosário, deputada federal e candidata à prefeitura de Porto Alegre, sobre a decisão que retirou os casais homossexuais da Lei Nacional de Adoção. Ao contrário do que esperava Maria do Rosário, os gays não estão aptos, perante a legislação, para aderirem ao processo.

 

“É o que eu chamo de ‘estratégia de traficante’: o primeiro é de graça”.

Zeca Baleiro, cantor, brincando com o marketing que fará no segundo volume de seu CD “O Coração do Homem-Bomba”. Três faixas do álbum serão disponibilizadas gratuitamente para download em seu site.

 

“Acho que está na hora de mudarmos esta franquia. Queremos que o Chucky seja algo que as pessoas tenham medo”.

Don Mancini, roteirista que escreveu o clássico Brinquedo Assassino. O próximo filme da série deve chegar às telas em 2010, mas com um formato mais trash e assustador que o conferido nas últimas versões da seqüência, em “O Filho de Chucky” e “A Noiva de Chucky”.

 

“É a eleição mais confortável da minha vida, mas estamos em campanha como se houvesse um adversário forte”.

José Soler Pântano, prefeito de Bálsamo, SP, que garantiu vitória antecipada já nas eleições 2008. O motivo: a cidade é uma das 135 do Brasil que só tem um candidato inscrito para o cargo. Mesmo assim, ele tem ido de casa em casa para pedir votos.

 

“Acho que se o cara vê o Batman, sai escalando parede e cai, é um desequilíbrio de quem assiste. Nesse caso, o guri poderia ter feito uma bomba e explodido uma geladeira, como também aconteceu no meu filme. Ainda bem que não fez”.

Jorge Furtado, cineasta, comentando a prisão do rapaz de 20 anos que disse ter se inspirado em seu filme “O Homem que Copiava” para falsificar cédulas.

 

“É a coisa mais próxima do inferno que já vi”.

Médico que ajudou no resgate às vítimas do acidente ocorrido num aeroporto de Madri, na Espanha.

 

“O manual do fabricante é a Bíblia. Deus fez o homem. Você quer saber o que é bom para você? Vai lá, leia”.
Silas Malafaia, pastor.

 

 

A cara jovem do Brasil

 

Este post poderia ser só mais uma clássica sessão de frases. Será até. Mas, em parte. Embora goste demais do gênero, senti que o assunto que quero tratar hoje merece um espacinho maior. É por isso que vou “perder tempo” com meu mais novo achado: uma pesquisa inédita do instituto Datafolha sobre o perfil do jovem brasileiro! Não é demais??? Não? Não achou? Tá bom… Olha, eu sei que, às vezes, papo de jornalista é chato. Jornalista crente então… Nem se fala. Mas, eu vou escrever assim mesmo, porque continuo achando que o tema merece atenção. E, se você tiver paciência de ir até o fim, por favor, me acompanhe. Vou me esforçar para parecer o mais interessante possível.

 

 

 

Pois então. O estudo feito pela Folha S. Paulo é inédito, porque é a primeira vez que alguém, pelo menos neste século, o 21, se empenha em entrevistar 1.541 pessoas, entre 16 e 25 anos, de 168 cidades do país com base num questionário de 120 perguntas. O resultado? Um bom apanhado de informações sobre as cabeças que farão (e já fazem) o futuro do Brasil a partir de assuntos que abrangem de sexo a religião, passando por hábitos de consumo, política e preferência musical. As declarações abaixo foram retiradas do caderno “Jovem do século 21”, encartado na Folha de S. Paulo do último 27 de julho. Confira – em frases, claro – um pouco do que achei mais interessante deste trabalho.

 

“Esta pesquisa mostra a mesma coisa que, aparentemente, descobrimos a cada vez que sondamos os adolescentes: eles são tão caretas quanto a gente, se não mais”.

Contardo Calligaris, psicanalista, 59 anos, no artigo em que considera a nova geração longe dos padrões de rebeldia que marcaram, por exemplo, a adolescência dos anos 60. É… O que ele afirma pode ser verdade por um lado…

 

“O jovem brasileiro quer saúde. Quer estudar e ganhar dinheiro. Quer ser feliz no trabalho e no amor e quer ir para o céu quando morrer”.

André Forastieri, 42 anos, jornalista.

 

“Esse mundo já está muito perdido. Muita liberação vai acabar estragando”.

Fernanda Lima, estudante, 18 anos, discursando contra o aborto e a favor da maioridade penal.

 

“Vi que estava perdendo tempo e amadureci”.

Giovanna de Carvalho, 16 anos, lamentando ter repetido o primeiro ano do Ensino Médio. Ela integra a lista dos 54% de jovens que já repetiu ano na escola.

 

“A mulherada está atacada hoje em dia! Acho que é falta do que fazer”.

Camile Liguori, 20 anos, defendendo sua postura sobre virgindade.

 

“Nessa parte, assumo minha fé católica. A pessoa só terá a chave do meu corpo se abrir o meu emocional”.

Ederson Vertuan, 24 anos, sobre o mesmo assunto. Vertuan faz parte dos somente 1% de rapazes que ainda é virgem depois dos 22 anos.

 

Mas, por outro lado…

 

“Os pais desses adolescentes estão parados na década de 1960, achando que seus filhos usam droga e tudo bem. É um horror”.

Ana Cecília Marques, pesquisadora da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), comentando o índice de 43% dos pais que sabem que os filhos usam ou já usaram drogas. E parecem não fazer nada para mudar a situação.

 

“Sinto prazer em comprar, mas, quando percebi, tinha 40 calças jeans e só usava quatro”.

Guilherme Lemes, 19 anos. Ele é um dos 69% dos jovens que se assumem consumistas, gastando, fútil e desnecessariamente, o dinheiro dos pais ou o próprio salariozinho suado em compras.

 

“Nunca fui paranóica, mas já tinha 18 anos e meu peito não crescia”.

Mariana Martines, 20 anos, que colocou uma prótese de 260 ml de silicone nos seios por estar insatisfeita com seu visual. Pela pesquisa, 42% das meninas sonham em fazer plástica contra 16% dos meninos.

 

Outro dado que considero interessante é que, na lista dos medos, o da morte é líder: são 40% dos jovens que temem morrer ou perder pessoas próximas. Dá uma idéia de fragilidade. A violência foi citada por 13% dos entrevistados, talvez porque um de cada três deles tenha dito que já foi assaltado, inclusive – e até bem óbvio – os mais abastados.

 

Um próximo item mostra que 37% dos jovens têm a mãe como melhor amiga para contar… quase tudo. Especialistas concordam que os adolescentes tenham mesmo de manter uma certa restrição. Acham que é saudável que pais e filhos tenham mesmo segredinhos entre si, porque abrir demais detalhes sobre sexualidade pode tornar-se invasão de privacidade. É o que eles acreditam. Depois das mães, vêm os pais, os avós e os irmãos.

 

Em se tratando de consumo de drogas, álcool e cigarro, jovens que moram no sul (é, aqui mesmo, infelizmente) estão muito mais à frente que os de outras partes do Brasil. É o que mostram as estatísticas. Segundo pesquisadores, o dado é reflexo do grande oferecimento de entorpecentes aos moradores desta região. Isso é motivado também pela “instalação de rotas de narcotráfico e laboratórios clandestinos de refino de drogas no local”.

 

Quando o assunto é música, o forró (surpreendentemente, na minha opinião) é o ritmo preferido da maioria. 23% preferem pagode ou rock, 11%, samba e axé, 15%.

 

Taís Brem

 

Frases – parte VIII

  

“Você queria que eu falasse no diabo? Tenho fé em Deus. Se não tiver, vou ter fé em quê?”.

Taty Quebra-barraco, funkeira, quando questionada sobre o teor “religioso” de algumas de suas letras.

 

”Eu não acredito no glamour que cerca o meio artístico. As pessoas usam máscaras. São as coisas simples que me comovem, a simplicidade que me traz felicidade. Me sinto mais feliz em casa do que em festas”.

Vanessa Giácomo, atriz

 

 “Aprendi com eles, mas também aprendi com eles o que não fazer. Entendi que esses caras não estavam sabendo lidar com o sucesso e que eu não queria me isolar de quem eu era, de minhas origens”.

Paul Anka, cantor e compositor canadense, autor da clássica “My Way”, aliviado por não ter seguido o mesmo caminho de álcool e drogas que trilharam seus colegas de trabalho, Frank Sinatra e Elvis Presley.

 

“Dizem que nossa união é perfeita. Na verdade, não é: somos duas pessoas que fazem qualquer coisa para ficar juntas no casamento. Penso que essa disponibilidade se perdeu um pouco nos dias de hoje”.

Cláudia Raia, atriz, sobre seus 15 anos de matrimônio com o também ator Edson Celulari.

 

“Sou totalmente a favor do amor não obrigatório. Amor é liberdade”.

Bruno Gagliasso, ator, ao dizer que considera o casamento “mais uma experiência de crescimento que um conto de fadas” e a separação como “um gesto de maturidade”.

 

“Você alguma vez viu alguma festa com o significado, com a beleza e com a grandeza – evidentemente respeitosa -, com que se celebrou os 100 anos da primeira leva de japoneses que chegou ao Brasil? Você viu isso com algum negro? Ou foi só aquela coisa de baticum pra cá e pra lá? Não estou pedindo esmolas. O meu tataravô ajudou a construir este País e ele merece respeito”.

Milton Gonçalves, ator, sobre o racismo.

 

“Eu beijei uma garota e gostei / O gosto de seu brilho de cereja / Eu beijei uma garota só para experimentar / Eu espero que meu namorado não vá se importar”.

Katy Perry, cantora, na música “I Kissed a Girl”. O hit lésbico lidera, pela sexta semana consecutiva, a parada da Billboard, maior referência do mercado fonográfico nos EUA.

 

“A grana que oferecem é pouca. Se tivessem começado a juntar dinheiro desde a primeira vez que me convidaram, aos 18 anos, já tinha posado, mas faltou visão de mercado”.

Luana Piovani, satirizando os convites que recebe para posar em revistas masculinas.

 

“Rosie Tyler tem 31 anos e pesa 101 quilos. Ela pode ter o rosto de um anjo, mas tem o corpo de um demônio esfomeado.”

Narração de um dos episódios da série “Você É o que Você Come”, que vai ao ar no Brasil pelo GNT. O programa defende a alimentação saudável, mas tem tomado formato pra lá de agressivo com quem está acima do peso.

 

“O monstro continua muito forte hoje no imaginário infantil, por isso acho importante educar a criança a não pensar que o que é feio é mau e o que é bonito é bom. Alguém que não tem o aspecto de beleza que vemos na TV não é necessariamente mau. Pelo contrário, vemos pessoas matando e roubando que a princípio não seriam monstros”.

Gonçalo Junior, autor, adiantando o tipo de informação que os leitores encontrarão no livro “Enciclopédia dos Monstros”. Desculpe, não fará parte de minha biblioteca.

 

 

Frases – parte I

 

 

Já faz um tempo que eu tenho uma certa atração por aquelas colunas de revista ou jornal que sempre trazem umas frases de efeito sobre algum assunto interessante que aconteceu nalgum momento. Não exatamente aquelas citações históricas de pessoas que a gente nem sabia que existia. Algumas até são boas para refletir, mas refiro-me mais às que tem a ver com pessoas de “carne e osso” e assuntos que fazem parte do nosso dia-a-dia.

Na verdade, eu notei esta quedinha mais acentuadamente nos últimos dias, quando passei a analisar entrevistas e matérias da mídia em geral e capturar as frases que mais me chamavam atenção sobre determinado assunto. No “ctrl C/crtl V” e algumas editadas, o documento do Word ficou com uma listinha considerável e tem de tudo o que se possa imaginar. Não só assuntos recentes e factuais, mas, coisas que achei interessante na boca de “celebridades” e anônimos mundo afora. Aí vai a primeira leva delas. Pretendo continuar a prática em breve.

 

“Quantas mulheres beijei na vida? Diversas. Minha mãe, minha irmã, minhas filhas”
Diego Maradona
, ex-jogador de futebol. Só falta a auréola…

 

“Ninguém vai ter 100% unanimidade. Se tem alguém descontente, ele não é culpado não. O culpado sou eu porque não consegui transmitir a ele que eu fui o melhor prefeito de São Paulo”.

Paulo Maluf, cara-de-pau e candidato à prefeitura de São Paulo, respondendo a um eleitor que o chamou de ladrão.

 

“Eu te amo, Maluf”.

Iolanda Vasconcelos, inocente aposentada, declarando seu amor pelo candidato no mercadão de São Paulo.

 

“Lá em casa todo mundo acorda feliz. É do mesmo jeito que aparece em comercial de leite e de iogurte”
Angélica
, apresentadora de televisão, falando sobre sua perfeita e, certamente, extraterrestre família.

 

“Além de roubarem do meu trabalho, estão roubando do meu dízimo, roubando dos meus funcionários, dos meus missionários, da igreja perseguida, da igreja.

Ladrão vai para o inferno.”

Fernanda Brum, cantora gospel, comentando a pirataria.

 

“Até quatro meses de gravidez, não existe quase nada. É como um grãozinho. Portanto, acho que a mulher deve ter direito de decidir o que é melhor. Se ela acha que não tem dinheiro ou condição emocional para criar uma criança, como pode dar à luz?”

Gisele Bündchen, top model, dando sua opinião – ridícula, para quem se diz defensora da natureza – sobre o aborto.

 

Procurem viver o que vocês têm cantado. Nossa vida fala mais alto que a nossa voz.”

Helena Tannure, vocalista do ministério Diante do Trono, dando um recado aos músicos evangélicos.

 

“Acho que precisamos quebrar este espírito de religiosidade e farisaísmo em nosso meio e festejar ao Senhor de uma maneira livre, diferente e criativa e porque não de calça boca de sino e uma peruca “black power’?”

Rogério Sarralheiro, líder da banda gospel Templo Soul.

 

“Morre a rainha do bumbum e nasce a política Gretchen”

Gretchen, procurando melhorar sua imagem para concorrer à prefeitura de Ilha do Itamaracá, em Pernambuco.

 

“Eu não tenho necessidade de provar que sou inteligente. Faço papel de burra para fazer piada”
Sabrina Sato, apresentadora de tevê.

 

“Ser padre é incompatível com abusos sexuais; um comportamento contrário à santidade”

Papa Bento XVI, sobre pedofilia na Igreja Católica.

Hinos à bizarrice

“Você não vale nada, mas eu gosto de você / Tudo o que eu queria era saber por quê / Tudo o que eu queria era saber por quê”.  

A bebida me deu de presente uma noite feliz / Passei momentos distantes da realidade / Nos braços da felicidade que nunca me quis / A bebida foi sempre o remédio / Para alguém que se encontra sozinho / Sempre foi a fiel companheira / De um pobre homem sem carinho”. 

Nestas minhas viagens de ida e volta para o serviço, tenho ouvido muita coisa curiosa nos ônibus. Não, eu não fico bisbilhotando o que os outros passageiros estão conversando – se bem que, com a falta de discrição de muitos que atendem ao celular em pleno trajeto, daria até para ficar a par de alguns segredinhos. Mas, a grande novidade são mesmo as músicas tocadas nas rádios que os motoristas escolhem para embalar o caminho nosso de cada dia.

A Rádio Alegria, tocada em oito de cada dez veículos, lidera o ranking das letras bizarras, na minha opinião. Hoje mesmo estava vindo para o serviço e ouvi um hino à bebida. Sério. Uma espécie de dor-de-cotovelo em que o protagonista tem o vício de beber como herói de suas horas difíceis.  Chama-se “Sublime Miragem”, e é de uma banda que atende pelo nome de Toque de Mágica, que, aliás, nunca vi mais gorda.

Há um tempo atrás, quando eu ensaiava alguns passos no Jornalismo fazendo redações aleatórias, escrevi sobre a falta de conteúdo decente nas músicas do nosso querido repertório brasileiro. Lembro que, naquela época, minha indignação era contra os versos “Pula, filha da pula”, que eu nem lembro mais quem é que cantava. Mas foi hit. Assim como as ladainhas que tenho ouvido por aí, nesta minha volta ao mundo real. Não foi o primeiro e, infelizmente, não será o último.

Reconheço que sou um pouco (bastante) radical sobre certas coisas. Pode ser até meio falta de respeito com o livre arbítrio dos outros, mas… Por amor! Nosso ouvido não é penico. E, nestes casos públicos, não basta simplesmente desligar o som ou mudar de estação. Seja no coletivo, no centro da cidade ou no supermercado, ouvir estas baboseiras me incomoda e muito. Pior ainda quando as letras pobres vêm acompanhadas de versos obscenos.

Aí sim, ninguém merece!