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Opine!

 

“Tivemos grandes ídolos do futebol [com problemas nas pernas] como o Garrincha. Talvez com uma perna só o Saci consiga fazer muitas coisas que outros não conseguem com duas”.

Mário Candido da Silva Filho, presidente da Sociedade de Observadores de Saci (Sosaci), sobre a candidatura do personagem a mascote da Copa do Mundo de 2014, que ocorrerá no Rio de Janeiro.

 

“É tudo sugerido, nada tão explícito. Não dá para ter tanto pudor ao ponto de nem tocar no seu irmão, né?”.

Beth Goulart, atriz, sobre as cenas que faz com o irmão Paulo Goulart Filho na peça “Quartett”. Amantes na montagem, os dois simulam sexo no palco, mas garantem que não há constrangimento.

 

“Para nós, a América é uma grande amiga e uma grande esperança. Estamos conectados pela Bíblia e estamos juntos pela paz”.

Shimon Peres, presidente de Israel, saudando a vitória de Obama.

 

“Algo bonito crescerá de toda aquela feiúra”.

Jeanenne Teed, dona do cão Gus, que morreu de câncer na semana passada. Eleito o cachorro mais feio do mundo, ele tinha apenas um olho e três pernas. Jeanenne plantou uma flor no local onde o animal foi enterrado.

 

“Se o Marilyn Manson pode falar do diabo por que a gente não pode falar de Jesus à vontade?”.

Rodolfo, ex-Raimundos e, atualmente, músico gospel.

 

“Espero que essa ho­menagem chegue à Globo para que saibam que eu não vivo só dela. A Globo está esperando eu morrer para pôr meus programas no ar. Vão ter de esperar muito…”.

Chico Anysio, humorista, alfinetando a emissora ao receber um troféu durante lançamento de seu livro “Casos de Polícia”, no Ceará.

 

“Desconfio dessa gente que está no supermercado e, de repente, tá sorrindo. Não é possível, gente, o feijão subiu e a pessoa tá lá sorrindo. Desculpe, mas não tem do que rir no mercado, a não ser que ela tenha um problema na boca”.

Carolina Dieckmann, atriz. Mal-humorada? Capaz…

 

 

Olha só!

 

“Temos algumas semelhanças. De fato, Moisés esteve no exílio, assim como eu. De fato, Moisés voltou para acudir seu povo, e eu estou aqui para acudir meu povo”.

Fernando Gabeira, candidato do PV à prefeitura do Rio, se comparando ao líder bíblico em discurso na Igreja Assembléia de Deus Ministério da Restauração.

 

“A resistência de algumas congregações acaba ofuscando questões éticas que são mais importantes. A igreja tem de ser um canal de diálogo aberto com todos os setores da sociedade”.

Hermes Fernandes, bispo da Igreja Reina, criticando alguns de seus colegas religiosos a favor de Gabeira.

 

“Eu fui menino, adolescente e jovem e nunca me passou pela cabeça uma coisa dessas. Ele tem de pagar”.
José Luciano, agricultor e pai de Lindemberg Alves, 22 anos, sobre o homicídio que o filho praticou contra a ex-namorada Eloá nesta semana.

 

“Consigo perdoar o Lindemberg. Eu sei que ela tá com Deus e eu tô feliz. Talvez Deus tenha feito isso para dar a vida a sete pessoas”.

Ana Cristina Pimentel , mãe da menina Eloá.

 

“Muitos brancos sentem que estão perdendo seu país diante dos próprios olhos. O que estamos vendo neste momento é o começo de uma verdadeira reação”.

Mark Potok, diretor da entidade jurídica Southern Poverty Law Center, que monitora agressões raciais, sobre a manifestação de alguns grupos diante da provável eleição de Barack Obama à presidência dos EUA.

 

“Eu não era esperto o suficiente para me arriscar em um papel desses”.

Will Smith, ator americano, lamentando tardiamente a recusa ao papel de Neo, do filme Matrix, em 2000. A história maluca demais que não prometia muito sucesso acabou surpreendendo público e crítica e consagrou Keanu Reeves no papel principal.

 

“Era para ser assim…. palco checado, luzes afinadas, cenário perfeito, banda pronta, e ai então, sem ainda sabermos a razão, o artista não veio”.

Ivete Sangalo, cantora, sobre o aborto espontâneo que sofreu com seis semanas de gestação. “Estou firme e tranqüila, certa de que Deus é sábio”, completou.

 

Vaidade de vaidades

 

Bem dizia o sábio Salomão no livro de Eclesiastes: “Vaidade de vaidades, tudo é vaidade”. Li hoje uma matéria muito interessante no site de Veja sobre coisas que não precisamos fazer antes de morrer. Sim, você entendeu direito: uma lista do que NÃO precisamos fazer antes de ir para nosso destino final. Ao mesmo tempo engraçada e reflexiva, a reportagem fala do caminho inverso que se pode trilhar em vez de ficar se sobrecarregando com coisas fúteis que alguns abençoados dizem ser indispensáveis para dar um sentido melhor à vida. Batalhar para entrar pro Guiness ou ter seus 15 minutos de fama na televisão, ficar rico, nadar com golfinhos e ler romances inúteis de trilhões de páginas são apenas alguns destes muitos itens que tornam a existência um fardo pesado demais para ser carregado.


E é tão pesado que nem Dave Freeman, um dos autores do livro Cem Coisas para Fazer Antes de Morrer, conseguiu levar. Freeman e Neil Teplica publicaram o livro em 1999 dando uma espécie de pontapé inicial para que todos os demais reles mortais passassem a se sentir bastante frustrados por não atingir todos aqueles objetivos traçados. O problema é que ele mesmo acabou morrendo no meio da lista e não pode, portanto, cumprir sua nobre missão. Na contramão disso, três outros livros foram lançados recentemente para amenizar o drama: 101 Coisas para Não Fazer Antes de Morrer, do americano Robert Harris, Não Ligo a Mínima – 101 Coisas para Não Fazer Antes de Morrer, do inglês Richard Wilson, e Cai Fora! 103 Coisas para Não Fazer Antes de Morrer, do inglês Sam Jordison. Eu, que ainda não cheguei aos 40 anos, vi as listas do que fazer e tive a sensação de que nunca iria conseguir. Primeiro fiquei meio deprimido. Depois percebi que era ridículo e decidi livrar as pessoas desse tipo de opressão”, brincou Jordison. Dá uma olhadinha em algumas destas bizarrices.

 

Visitar o Taj Mahal — Conhecer o mausoléu transformado em declaração póstuma de amor é item obrigatório dos viajantes aventureiros. Atente-se para o fato de que o monumento é cercado de Índia por todos os lados: o rio cheira mal, o calor é insuportável, mendigos imploram por trocados e, acima de tudo, há turistas demais. Todos, sem exceção, tirando fotos que serão versões pioradas das imagens dos cartões-postais e guias de turismo. “Eu estive no Taj Mahal e acho que acontece o mesmo que com as pirâmides do Egito e com Machu Picchu: já vimos tanto na televisão e em fotos que, ao vivo, não são tão bonitos. Também dizem que é incrível mergulhar nas Maldivas, mas eu nem sei nadar”, disse Wilson.

 

Aprender outra língua – Grego antigo, alemão moderno, mandarim? Quem já fala no mínimo outros três idiomas pode se dispensar da obrigação. A regra só não serve para mulheres solteiras que querem usar o método de aprender italiano, na Itália, usando o universal e comprovado método de namorar um local.

 

Ler Guerra e Paz Ou Ulisses, ou a Ilíada. São obras-primas da literatura, é verdade. Mas ninguém é obrigado a ler suas centenas de páginas se não aproveitar de verdade. Em resumo: não acabe um livro de que você não gosta. Leia outra coisa.

 

Pular de pára-quedas – Ou fazer bungee jumping. Ou, radicalismo dos radicalismos, praticar o “zorbing”, assustadora modalidade em que o praticante é colocado em uma bola gigante, muitas vezes cheia de água, que rola morro abaixo. “Nunca tinha ouvido falar nisso até ler as listas do que fazer. Se você é viciado em adrenalina, faz sentido. Eu sofri um acidente de carro e posso dizer que a sensação é a mesma. Taquicardia, frio e tremedeira. É muito desagradável”, descreve Jordison.

 

Ir a uma praia de nudismo – Além de correr o risco de sofrer queimaduras em áreas nunca dantes bronzeadas, você se sentirá inferior diante de corpos mais bonitos ou constrangido por outros nem tanto. E passará o dia sendo examinado por estranhos. Pra quem tem vocação para manequim de vitrine, serve.

 

Assistir a uma corrida de Formula 1 em Mônaco – Além de um barulho infernal, os carros passam rápidos demais, não dá para saber quem está em qual colocação, é impossível ver a maior parte da pista, o ar fica cheirando a gasolina e os preços são extorsivos.

 

Passar a virada do ano em Times Square, em NY – Entre outras coisas faz muito frio, o tempo todo alguém faz uma piadinha sem graça, todas as ruas em volta estão fechadas por causa da passagem das autoridades e você percebe que ficou preso no meio de 500.000 pessoas. Depois de um bom tempo de pé, você precisa de um banheiro.

 

Ficar rico – Se não ficou até agora…

 

 

Melhor se inspirar nas palavras de Salomão:

 

“É ilusão, é ilusão, diz o Sábio. Tudo é ilusão. A gente gasta a vida trabalhando, se esforçando e afinal que vantagem leva em tudo isso? Pessoas nascem, pessoas morrem, mas o mundo continua sempre o mesmo. O sol continua a nascer, e a se pôr, e volta ao seu lugar para começar tudo outra vez. O vento sopra para o sul, depois para o norte, dá voltas e mais voltas e acaba no mesmo lugar. Todos os rios correm para o mar, porém o mar não fica cheio. A água volta para onde nascem os rios, e tudo começa outra vez. Todas as coisas levam a gente ao cansaço — um cansaço tão grande, que nem dá para contar.

Os nossos olhos não se cansam de ver, nem os nossos ouvidos, de ouvir. O que aconteceu antes vai acontecer outra vez. O que foi feito antes será feito novamente. Não há nada de novo neste mundo. Será que existe alguma coisa de que a gente possa dizer: “Veja! Isto nunca aconteceu no mundo”? Não! Tudo já aconteceu antes, bem antes de nós nascermos. Ninguém lembra do que aconteceu no passado; quem vier depois das coisas que vão acontecer no futuro também não vai lembrar delas.

Eu, o Sábio, fui rei de Israel, em Jerusalém. E resolvi examinar e estudar tudo o que se faz neste mundo. Que serviço cansativo é este que Deus nos deu! Eu tenho visto tudo o que se faz neste mundo e digo: tudo é ilusão. É tudo como correr atrás do vento. Ninguém pode endireitar o que é torto, nem fazer contas quando faltam os números. E pensei assim: ‘Eu me tornei um grande homem, muito mais sábio do que todos os que governaram Jerusalém antes de mim. Eu realmente sei o que é a sabedoria e o que é o conhecimento.’ Assim, procurei descobrir o que é o conhecimento e a sabedoria, o que é a tolice e a falta de juízo. Mas descobri que isso é o mesmo que correr atrás do vento”.

 

Eclesiastes-1
 

Desembucha!

 

“Todos pensam que é só uma coisa zen, mas a gente fica nas posições mais escalafobéticas. Onde esses caras estavam com a cabeça quando inventaram isso?”.

Christiane Torloni, atriz, sobre a prática da ioga.

 

“Alguns partidos queriam que eu me candidatasse para vereadora em 2008, mas eu não quis. Eu não dou conta nem da minha vida, vou dar conta de uma cidade, de decidir e aprovar leis? Não dá. A gente não pode brincar com essas coisas”.

Sabrina Sato, apresentadora de tv.

 

“Nosso grande sonho é ser como os Paralamas. Olho o Bi, o Barone e o Herbert e vejo que não estão tocando por dinheiro, mas porque são músicos. Se o cara sobe no palco pensando em pagar as contas, vai estar sempre devendo”.

Falcão, vocalista da banda “O Rappa”.

 

“Quando eu era pequeno, meu irmão dizia que, se eu gravasse um disco, ele iria comer o bolachão com farinha. Tem mais histórias assim, mas, se eu contar, tira a expectativa do inédito”.

Frank Aguiar, cantor e deputado federal por São Paulo, adiantando um pouco do enredo do filme que contará a sua história. Embora a idéia lembre a sacada de “Dois filhos de Francisco”, ele insiste em destacar que o seu longa será diferente. “Gosto do Zezé e do Luciano, mas o filme deles é sobre momentos ruins. O meu, não. Vai ser para dar risada”, disse. Então tá bom.

 

“Ninguém tem direito a negar aos outros seu modo de vida, mesmo que não concorde com ele, porque todos têm o direito de viver a vida que desejam, desde que não prejudiquem o outro”.

Brad Pitt, ator americano, ao doar US$ 100 mil para apoiar os partidários do casamento entre homossexuais na Califórnia (EUA).

 

“Eu tenho um profundo sentimento cristão. O normal é homem gostar de mulher. Homem com homem não é normal. Não vou dizer que é normal para ganhar votos de gay”.

Paulo Maluf, candidato à prefeitura de São Paulo, em opinião contrária a do galã holliwoodiano.

 

“Hoje em dia é difícil distinguir a mãe da filha, elas estão todas peladas”.

Nsaba Buturo, ministro ugandense de Ética e Integridade, condenando as minissaias no vestuário feminino de seu país. Ele defende que a peça deve ser banida, porque mulheres que as usam distraem os motoristas e provocam acidentes de trânsito.

 

“O criacionismo se baseia na fé e não tem nada a ver com a ciência, por isso não tem espaço nas aulas de ciência”.

Lewis Wolpert, biólogo da University College, de Londres, se declarando contra a teoria bíblica da criação nas salas de aula.

 

“Minha equipe e eu sempre temos em mente que o nosso público é jovem e pode usar as histórias que contamos como exemplo”.

Patrícia Moretzsohn, autora da temporada atual de “Malhação”. E será que dá mesmo pra usar alguma coisa dali como exemplo?

 

“Poderíamos nos sentar aqui com médicos e policiais e todos diriam que, se os alcoólatras mudassem sua dependência da bebida para a erva, o mundo seria um lugar mais fácil de se viver”.

George Michael, cantor britânico, defendendo o livre uso das drogas, com as quais tem problema de dependência. Se o uso delas fosse assim tão benéfico, ele não teria pedido perdão aos seus fãs após ter sido, mais uma vez, detido por posse de narcóticos neste fim de semana. Pensando melhor no assunto, ele prometeu se recuperar destas ocorrências.

 

Tá falado

 

“Jesus era legal, mas seus discípulos eram grosseiros e ignorantes. Foram as alterações que eles fizeram que arruinaram tudo para mim”.

John Lennon, ex-beatle, na entrevista em que considera sua banda mais famosa que Cristo. A conversa com a imprensa ocorreu em 1966, 14 anos antes de sua morte.

 

“Ele não ganhou super-poderes por meio de mutações, picada de insetos radioativos ou porque nasceu em outro planeta. Ele é apenas um homem muito bem treinado”.

Paul Zehr, fã de quadrinhos, neurocientista e escritor do livro Becoming Batman”, sobre como se transformar no super-herói.

 

“Sei que no escurinho da urna ele vai votar em mim”.

Luciana Genro, candidata do PSol à prefeitura de Porto Alegre, sobre a posição que o pai petista Tarso Genro deve tomar nas eleições.

 

“Se é da facu, vote no glu-glu”.

Sérgio Mallandro, candidato a vereador em São Paulo, em jingle elaborado especialmente para eleitores universitários.

 

“Eu acho que se tirá-la eu perderei meu poder, assim como Sansão (personagem bíblico) perdeu o seu poder quando cortou os cabelos”.

Sabrina Sato, apresentadora de tv, satirizando a pinta de nascença que tem na testa.

 

“Por isso que a água é salgada. É por causa do pré-sal? Eu pensei que fosse por causa do xixi que as pessoas fazem na praia, no domingo”.

Lula, presidente da República, durante a primeira extração simbólica de petróleo do pré-sal, no Espírito Santo.

 

Blá-blá-blá

 

“Eu não tenho assunto com ninguém do Rio. No Rio você vê advogados falando ‘merreca’ em vez de falar dinheiro. Que credibilidade um sujeito desses tem?”.

Lobão, músico, atacando os cariocas (e mais meio-mundo), em entrevista ao Jornal do Brasil.

 

“Sinto-me perdendo, mas tenho consciência de que a aprovação desse projeto é muito importante para as crianças e os adolescentes”.

Maria do Rosário, deputada federal e candidata à prefeitura de Porto Alegre, sobre a decisão que retirou os casais homossexuais da Lei Nacional de Adoção. Ao contrário do que esperava Maria do Rosário, os gays não estão aptos, perante a legislação, para aderirem ao processo.

 

“É o que eu chamo de ‘estratégia de traficante’: o primeiro é de graça”.

Zeca Baleiro, cantor, brincando com o marketing que fará no segundo volume de seu CD “O Coração do Homem-Bomba”. Três faixas do álbum serão disponibilizadas gratuitamente para download em seu site.

 

“Acho que está na hora de mudarmos esta franquia. Queremos que o Chucky seja algo que as pessoas tenham medo”.

Don Mancini, roteirista que escreveu o clássico Brinquedo Assassino. O próximo filme da série deve chegar às telas em 2010, mas com um formato mais trash e assustador que o conferido nas últimas versões da seqüência, em “O Filho de Chucky” e “A Noiva de Chucky”.

 

“É a eleição mais confortável da minha vida, mas estamos em campanha como se houvesse um adversário forte”.

José Soler Pântano, prefeito de Bálsamo, SP, que garantiu vitória antecipada já nas eleições 2008. O motivo: a cidade é uma das 135 do Brasil que só tem um candidato inscrito para o cargo. Mesmo assim, ele tem ido de casa em casa para pedir votos.

 

“Acho que se o cara vê o Batman, sai escalando parede e cai, é um desequilíbrio de quem assiste. Nesse caso, o guri poderia ter feito uma bomba e explodido uma geladeira, como também aconteceu no meu filme. Ainda bem que não fez”.

Jorge Furtado, cineasta, comentando a prisão do rapaz de 20 anos que disse ter se inspirado em seu filme “O Homem que Copiava” para falsificar cédulas.

 

“É a coisa mais próxima do inferno que já vi”.

Médico que ajudou no resgate às vítimas do acidente ocorrido num aeroporto de Madri, na Espanha.

 

“O manual do fabricante é a Bíblia. Deus fez o homem. Você quer saber o que é bom para você? Vai lá, leia”.
Silas Malafaia, pastor.

 

 

Tin-tin!

 

Responda rápido: algumas doses de álcool no sangue têm o poder de perturbar seus sentidos? Se sua resposta for sim, qual seria, então, a possibilidade de “umas a mais” te fazerem achar lindo aquilo que é tenebroso? Enorme, não? Pois um grupo de pesquisadores da Grã-Bretanha – no mínimo, um bando de desocupados, na minha agressiva primeira vista – precisou de estudo para comprovar isso. A pesquisa, feita pela Universidade de Bristol e publicada na revista New Scientist, garante que “depois de uns copos de cerveja, as pessoas realmente começam a achar os outros mais bonitos”. Ora, ora, pois, pois! Que novidade espetacular!

 

A brincadeirinha pegou 84 alunos heterossexuais de cobaia para tomar uns “golzinhos” de uma bebida não-alcoólica com sabor de limão ou uma bebida alcoólica com aroma parecido. Alguns minutos depois, foram mostradas a estes estudantes fotos de pessoas de sua mesma faixa etária, de ambos os sexos. É claro que, quem tinha bebido álcool, achou os personagens das fotografias muito mais atraentes. Até os homens começaram a achar os “barbados” bonitos! Que perigo… Isso fora as outras constatações sobre o risco de assumir aventuras sexuais com mais facilidade.

 

De qualquer forma, se todos os riscos do álcool se resumissem a apenas isso, seria até engraçado. Mas, como já dizia o sábio, em Provérbios 23: Não olhes para o vinho, quando se mostra vermelho, quando resplandece no copo e se escoa suavemente, pois ao cabo morderá como a cobra e picará como o basilisco. Os teus olhos verão coisas esquisitas, e o teu coração falará perversidades”. Vermelho, verdinho ou incolor, a coisa é séria e pode garantir boas enrascadas. E não precisa nem de pesquisa internacional para comprovar isso.

 

Taís Brem

Pesquisas e mais pesquisas

 

Não sei se é o seu caso, mas eu, volta e meia, dou de cara com alguma notícia de teor, no mínimo, curioso sobre estudos e pesquisas científicas feitas ao redor do mundo e que, ao meu ver leigo, não acrescentam nada pra ninguém. Uma delas diz que mães de quadril largo tem mais propensão a gerar filhas com câncer. Outra fala que as mesmas mulheres cheias de curvas têm capacidade de gerar filhos mais espertos e inteligentes. Já outra comprova, por A mais B, que escovar os dentes serve como aliado na prevenção de ataques cardíacos e uma próxima indica que a capacidade para ser feliz é hereditária. Pode?

Pois é. Se isto tudo tem mesmo fundamento, não sei. Mas uma destas pesquisas, em especial, me chamou atenção hoje. No mês passado, um grupo de pesquisadores europeus defendeu a tese de que pessoas com QI (Quociente de Inteligência) mais alto são menos propensas a ter crenças religiosas. Um dos caras, Richard Lynn, já é responsável por outras pesquisas polêmicas, como a que diz que os homens são mais inteligentes que as mulheres…

Todo caso, esta que relaciona ateísmo com “inteligência” não me parece tão absurda. Supõe-se mesmo que quem tem um quê mais intelectual demonstre certa resistência para aceitar princípios divinos. O estudo diz que uma das explicações é que estas pessoas têm acesso mais facilitado a teorias alternativas de criação do mundo. Portanto, questionam mais facilmente o que seria puramente comprovado pela fé. Outro ponto forte seria que os países comunistas, locais onde, segundo o estudo, as pessoas têm um QI elevado, teriam sido fortemente afetados pela propaganda ateísta contra a crença religiosa.

É. Pelo menos estas coisas podem ser comprovadas em diversos textos da própria Bíblia, quando lemos, por exemplo, que a racionalidade humana nunca se afinou muito bem com a sabedoria divina, onde a fé é o principal elemento.

Para agradar a gregos e a troianos

 

Muito tem se falado do trio feminino que disputa a prefeitura da capital gaúcha. Hoje, porém, mais um dado curioso sobre Luciana Genro (PSOL), Manuela D’Ávila (PCdoB) e Maria do Rosário (PT): as três candidatas fazem parte da estatística que torna Porto Alegre a capital do Brasil com mais concorrentes políticos identificados com a causa gay. O número foi divulgado pela Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT).

Jogada eleitoral ou não, outras “celebridades”, como Fernando Gabeira, Soninha e Marta Suplicy, aparecem na listagem. E, para quebrar o galho dos candidatos, a Associação ainda indica quem é adepto à prática homossexual ou, simplesmente, apóia quem pratica. Pelo menos não compromete ninguém.

O candidato à prefeitura do Rio, senador e bispo da Igreja Universal do Reino de Deus, Marcelo Crivella, não tem seu nome relacionado à bandeira do arco-íris. Entretanto, já deixou claro para a imprensa que não quer arranjar confusão com ninguém. “Continuo discordando (do homossexualismo), mas isso não quer dizer que vá discriminar quem quer que seja. A liberdade de pensamento é garantida a todos. Quero respeitar para ser respeitado”, falou.

Um outro fato que deve deixar os gays cariocas mais tranqüilos é que, assim como fará com o Carnaval, Crivella não pretende vetar recursos à Parada Gay, se eleito: poupará a diversidade.

Se o discurso do bispo agrada os homossexuais e simpatizantes, o inverso também é verdade. Para ele, o tal projeto de lei que torna crime a expressão de opinião contrária ao homossexualismo é um exagero. Quem não gosta da prática, também tem direito de se pronunciar. Prova disso foi o voto negativo de Crivella à aprovação do PLC 122/06, em 2007. “Se aprovarmos o projeto como está, passa a ser crime um pai dizer ao filho que o homossexualismo é errado. Como fica a situação de um padre, de um pastor? Aprovada a lei, estaria eu próprio sujeito a pena de 2 a 5 anos, simplesmente por ensinar o que a Bíblia diz”, observou. Então, tá bom. Final feliz para gregos e troianos.

 

 

Frases – parte V

“Com certeza, Deus vai perdoar este senhor que não pôde vir fazer o show”.

Moacir Alves, prefeito de Pedro Osório, atrapalhado com as declarações sobre a ausência do pastor Marco Feliciano no evento Restaura Zona Sul

 

“Ela falou que uma mulher como ela jamais poderia deitar, até mesmo na morte”.

Nestor Lopes, presidente do Museu Dercy Gonçalves e amigo íntimo da comediante, explicando o motivo dela ter sido enterrada na posição vertical.

 

“Foi legal da parte do vereador Jarré. É só procurar na Bíblia a lição de Maria Madalena: quem nunca pecou que atire a primeira pedra. É uma pena que a homenagem tenha se voltado contra o vereador”.

Daniele, dançarina da boate Garotas da Gogo, em Carazinho. A fofinha integra o grupo que receberá homenagem de um vereador da cidade pelos “momentos de alegria” que a casa concede a seus clientes.

 

“Estou tão animada, parece até que vou chorar de tanta emoção”.

Fã de Harry Potter, comentando a satisfação com que passou a noite em claro em frente a uma livraria. Ela e um grupo de crianças e adolescentes japoneses aguardavam a versão oriental do livro “Harry Potter e as Relíquias da Morte”.

 

“Até organizei uma gincana com as empregadas, para incentivá-las: toda vez que a conta de luz diminui, elas ganham um bônus. Tem funcionado.”

Marcos Mion, apresentador de televisão, contando como ajuda a preservar o meio ambiente.

 

“Quem tem de ter medo é o cachorro e não eu. Se precisar, mordo de novo”.

Gabriel Alexandre da Silva, 11 anos, mostrando dente que perdeu ao morder pescoço de pit bull que o atacou na rua onde mora, em Sabará, região metropolitana de Belo Horizonte (MG).