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Tá falado

 

“Jesus era legal, mas seus discípulos eram grosseiros e ignorantes. Foram as alterações que eles fizeram que arruinaram tudo para mim”.

John Lennon, ex-beatle, na entrevista em que considera sua banda mais famosa que Cristo. A conversa com a imprensa ocorreu em 1966, 14 anos antes de sua morte.

 

“Ele não ganhou super-poderes por meio de mutações, picada de insetos radioativos ou porque nasceu em outro planeta. Ele é apenas um homem muito bem treinado”.

Paul Zehr, fã de quadrinhos, neurocientista e escritor do livro Becoming Batman”, sobre como se transformar no super-herói.

 

“Sei que no escurinho da urna ele vai votar em mim”.

Luciana Genro, candidata do PSol à prefeitura de Porto Alegre, sobre a posição que o pai petista Tarso Genro deve tomar nas eleições.

 

“Se é da facu, vote no glu-glu”.

Sérgio Mallandro, candidato a vereador em São Paulo, em jingle elaborado especialmente para eleitores universitários.

 

“Eu acho que se tirá-la eu perderei meu poder, assim como Sansão (personagem bíblico) perdeu o seu poder quando cortou os cabelos”.

Sabrina Sato, apresentadora de tv, satirizando a pinta de nascença que tem na testa.

 

“Por isso que a água é salgada. É por causa do pré-sal? Eu pensei que fosse por causa do xixi que as pessoas fazem na praia, no domingo”.

Lula, presidente da República, durante a primeira extração simbólica de petróleo do pré-sal, no Espírito Santo.

 

Fala, tchê!

 

“Eu dedico essa música ao papa porque eu sou uma filha de Deus. Todos vocês também são filhos de Deus”.

Madonna, cantora, afrontando o Vaticano ao anunciar a canção “Like a Prayer”, num show em Roma. A Igreja Católica classificou a apresentação da música de forte apelo sexual como “uma das mais satânicas da história da humanidade”.

 

“Achamos que a fé não é algo saudável para eles”.

Alejandro Rozitchner, filósofo argentino que escreveu o livro “Filhos sem Deus – Ensinando à Criança um Estilo Ateu de Viver”. Ele e a esposa referem-se aos filhos como “os três ateuzinhos”. E com muito orgulho.

 

“Pronto, agora a medicina ficou revolucionária. É normal que um cadáver respire… Lamentável. Barbeiragem pura”.

Paulo Sant’ana, jornalista, criticando a atitude de um hospital de Canela que deu como morto um bebê que ainda respirava. Ao ser informado do fato pela funcionária da funerária, a enfermeira justificou que é natural que cadáveres respirem ar, por isso enterraram a criança viva.

 

“Eu gosto de viajar, mas, por razões de saúde, só posso ir a Paris, Londres e Nova York. Segundo o meu médico, se eu tiver um problema de saúde, essas cidades têm atendimento de Primeiro Mundo”.

Olavo Setúbal, presidente do conselho de administração da Itaúsa, do banco Itaú, falecido em agosto.

“O Fantástico nunca foi meu. E entre ficar triste apresentando um programa e feliz sem esse programa, eu preferi ser feliz. É isso que as pessoas não entendem”.

Glória Maria, jornalista, sobre sua saída do programa global.

 

“Eu tinha certeza que ia perder. Fiquei com a medalha de prata mais uma vez”.

Ziraldo, cartunista, conformado com a derrota para o jornalista Luiz Paulo Horta na eleição para a Academia Brasileira de Letras. Há dois anos, ele foi perdeu para o bibliófilo José Mindlin.

 

“O babaca rico que já estudava não queria que o pobre tivesse a chance”.

Lula, criticando a elite que foi contra a criação do ProUni.

 

“Tem muitas pessoas se casando, mas não é casamento de verdade. É casamento de combinação”.

Maisa, apresentadora de tv e garota-prodígio do SBT.

 

 “De ‘gente-fruta’ eu já tô pra lá de cheia! Só admiro a Carmem Miranda!”.

Karina Bacchi, atriz.

 

“Eu apenas não estou mangueira, mas eu sou mangueira. E ponto”.

Carlinhos de Jesus, coreógrafo, poupando palavras ao explicar por que não ensaiará a comissão de frente da escola de samba carioca em 2009, após 11 anos no comando.

 

“Me senti mal no Festival de Roterdã, onde todo mundo estava de terno e eu, com minhas roupas coloridas e tênis rasgados”.

Gustavo Spolidoro, diretor do filme “Ainda Orangotangos”, falando do que o motivou a comprar um terno para incrementar o guarda-roupa a ser usado em eventos mais sociais.

 

“Não teremos mesas nem cadeiras, para que as pessoas realmente se encontrem, se esbarrem, se conheçam. Mesa é uma barreira psicológica”.

João Cury, sócio de uma casa noturna paulistana, ao explicar a proposta informal do local.

 

 

 

Que bonito!

 

 

Está certo que não tem como enfiar goela abaixo lei em cima de lei e esperar que isto mude, de forma milagrosa, o comportamento das pessoas. É como a tal da tolerância zero pra quem bebe. O receio de levar uma multa fez com que os motoristas ou optassem por não tomam seus drinques habituais ou decidissem ir de carona quando bebessem. Foi válido porque diminuiu bastante os acidentes, mas, em contrapartida, não acabou com o vício das pessoas. Entretanto, a minha opinião é de que políticas como esta, mesmo que não resolvam o problema na íntegra, são um bom primeiro passo para tal. Tipo esta idéia do José Serra de bloquear o fumo em lugares fechados no estado de São Paulo. Acontece que o nosso estimado presidente, ao ser questionado sobre um projeto federal com conteúdo semelhante ao do colega político, foi taxativo: “Eu defendo, na verdade, o uso do fumo em qualquer lugar”, afirmou, veementemente, enquanto fumava seu cigarrinho. Bonito, hein? Pena que a cena não foi registrada.

 

Não vou aqui entrar no mérito da sua escolha como ser humano normal. Cada um sabe que porcaria é melhor de colocar pra dentro do próprio corpo. No problems. Mas, como pessoa pública e maior liderança da nação, sua postura soa para mim, no mínimo, como algo irresponsável. No contexto da conversa, Lula disse que não vê necessidade de uma obrigatoriedade como a proposta que tramita na Casa Civil desde fevereiro, porque ela não mudaria o alvo da situação. “Só fuma quem é viciado”, disse. E quando a coisa afunila para dentro do Palácio do Planalto, a ignorância é ainda maior. Sobre a possível proibição, ele avisa que ela pode até funcionar, mas… “Menos na minha sala. Eu, se for na sua sala, certamente não fumarei porque respeito o dono da sala. Mas, na minha, sou eu que mando”.

 

Se formos pensar por este lado, então a sociedade está perdida! Sim, porque se matar, por exemplo, é defeito de quem tem certos distúrbios psicóticos, para quê prender os indivíduos, não é mesmo? Deixem todos à solta! A prisão não vai fazê-los parar! Exagero comparar um vício pessoal a crimes? Não acho. Quem fuma, além de fazer mal a si mesmo, contamina quem está à volta e contribui para a geração de gastos como os R$ 338,6 milhões anuais que o Sistema Único de Saúde (SUS) tem por conta de internações e quimioterapia para os bonitinhos que o Lula apóia. Sim, senhor: sem querer, quem paga esta palhaçada somos eu e você. Bonito, não?

 

 

 

 

Sem papas na língua

 

“Se todas as quarentonas fossem tão quadradas quanto eu, o mundo desceria mais redondo”.

Ana Paula Guimarães, pastora do Ministério Casa de Oração, sobre os 40 anos que completa no mês que vem.

 

“Um dia me disseram: ‘Olha, champanha tem bolinha, e bolinha dá celulite’. Eu disse: ‘O quê??’. Parei de beber champanha”.

Glória Maria, jornalista, respondendo porque não ingere bebida alcoólica.

 

“Ah, as mulheres são as mulheres… Por isso é que eu sou cada vez mais mulher”.

Lula, elogiando o desempenho das equipes femininas do Brasil nas Olimpíadas. Eu, hein?!

 

“É chato. Mas pelo menos uma de nós chegará às semifinais”.

Serena Williams, tenista, lamentando o fato de ter de jogar contra a própria irmã, Venus, nas quartas-de-final do Aberto dos EUA de tênis.

 

“Deus olha para meu coração, para meus atos, minha postura, não para o que eu visto. Eu canto a música baiana, mas não faço nada sexual no palco. Não acho que esbanje sexualidade, e nem subo no palco para isso”.

Cláudia Leitte, cantora, defendendo seu estilo.

 

“Não me preocupo em chocar os crentes e muito menos em fazer um programa de sexo. Nada de caretice! Pra gente chamar almas novas tem ir lá onde elas estão, mas, claro, sem se contaminar. E é isso que eu faço”.

Monique Evans, apresentadora, “crente” e descontaminadíssima!

 

“Por mais repulsivo que possa parecer, isso vai ser alugado num instante”.

Corretor de imóveis americano, sobre o apartamento em que o ator Heath Ledger morava e no qual acabou morrendo, em janeiro. O imóvel está colocado para locação por 26 mil dólares mensais, o equivalente a mais de 42 mil reais/mês.

 

“Sai daí, abelha. Vai fazer pólen em outro lugar, senão você vai machucar a Isabella”.

Beatriz Fragoso de Lima, 4 anos, ao abanar a mão para espantar os insetos do túmulo de Isabella Nardoni. Apesar de não conhecer a menina em vida, Beatriz acompanhou a vó no passeio nostálgico. Desde a tragédia que chocou o país, milhares de pessoas curtem o mesmo itinerário todos os dias.

 

“O mais comum é as pessoas olharem para mim com cara de que me conhecem, mas não sabem de onde”.

Alice Braga, sobrinha de Sônia Braga e atriz, dizendo que ainda não é uma celebridade.

 

Bê-a-bá

 

“Na vitória há uma mistura de caráter, determinação, paixão e talento. O medo de perder não pode me dar motivação, simplesmente porque não tenho medo de perder. Se às vezes estou um pouco nervoso é porque sei o quanto posso ir bem”.

Lewis Hamilton, piloto inglês, atual líder do Mundial de Pilotos e número um da McLaren.

 

“Imagina se eu preciso ser candidato a vice de alguma coisa, minha filha? Todo mundo gosta de mim. Para que eu vou dividir as pessoas que gostam de mim em partidos? Sou muito mais importante que qualquer deputado”.

Ziraldo, cartunista, negando que tenha sido cotado para concorrer como vice-prefeito do Rio.

 

“Um dia, encontrei o presidente Lula. Pedi ajuda e ele liberou mais 1 milhão de reais”.

José Mojica Marins, autor e intérprete de Zé do Caixão, explicando como conseguiu, enfim, concluir o filme da trilogia sobre seu famoso personagem. Além do merecidíssimo incentivo dado pelo presidente, Mojica ganhou, em 2003, 500 mil reais do ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin. “Nunca tinha visto tanto dinheiro”, completou. É… Nem eu.

 

“Mulher é hormônio em ebulição. Então, a gente tentou fazer uma coisa aqui de adiantar algumas menstruações, atrasar outras, algumas deram certo, outras não. Uma ou outra só que alterou de humor e ficou irritada, mas não passou disso”.

José Roberto Guimarães, treinador da seleção feminina de vôlei, contando como tentou melhorar o desempenho das garotas nas Olimpíadas.

 

“Em Salvador há uma pluralidade de religiões e etnias e cada um se respeita”.

Márcio Marinho, deputado federal e candidato a vice-prefeito da capital baiana pela chapa de ACM Neto, defendendo o sincretismo religioso. Marinho é pastor da Igreja Universal, ACM, católico, e os dois recebem bênçãos de candomblesistas e umbandistas para a campanha. Êta, nóis! Viva a diversidade!

 

“Eu digo todo dia: governo para todos, não discrimino ninguém. Mas faço como a minha mãe. Se eu tiver um bife, não tem um filho mais bonito que vai comer sozinho não. Todos vão dar uma lambidinha.”

Lula, presidente da República, sobre seu mandato.

 

“O teatro é elegante e induz à quietude. Se o show fosse no Ginásio do Ibirapuera, o ruído dos aplausos assustaria a boba da Folha e o burro do Estadão que escreveram sobre o show”,

Caetano Veloso, cantor, criticando os jornalistas que malharam seu show com Roberto Carlos. Resumindo, a apresentação foi taxada de tediosa e sem-graça.

 

“Falam que ele está querendo ficar branco, mas a gente sabe que é doença”.

Carla Jackson, técnica em informática e fã de Michael Jackson, defendendo o ídolo que faz 50 anos hoje.

 

“Definitivamente, esse negócio (política) não é pra mim. Uma pena, pois perde o povo”.

Paulo Rogowski, ex-candidato do PHS à prefeitura de Porto Alegre, falando sobre a desistência das eleições. Convencido? Capaz…

 

 

 

Frases – parte III

 

 

Continuando a série de declarações…

 

“Pai, sei que não é você, mas eu te odeio”

José Vitor, 9 anos, filho do ator Jackson Antunes, sobre a cena de violência familiar da novela “Favorita” em que o pai é protagonista.

 

“A justiça que precisamos não virá de políticos ou de homens armados, mas da minha posição diante do mundo.”

Fernandinho, cantor gospel comentando seu cd mais recente, “Sede de Justiça”.

 

“Eu gosto de pensar que sou uma garota que ninguém pode ter nas mãos. Muitas meninas da minha idade começam a decair e eu acho que me manter virgem é um compromisso”

Miley Cyrus, 15 anos, atriz do seriado “Hannah Montana” e exemplar de uma raça em extinção.

 

“Imagina a minha mulher. Ela que iria estar ajudando a escolher o vestido da festa de 15 anos, teve de escolher um caixão. Eu não sei ainda como conseguimos sobreviver um ano.”

Dario Scott, pai de Thaís Volpi Scott, 14 anos, morta no acidente aéreo da TAM.

 

“Acho que, realmente, Deus resolveu passar no Brasil e ficar. Não foi embora”
Lula, presidente da República, sobre o grau acelerado de investimento e as novas descobertas de petróleo no país.


“As mulheres no Brasil se vendem por muito pouco. Além do mais, tenho um filho, que já me pediu: ‘mamãe, pelo amor de Deus, agora não'”.

Letícia Spiller, atriz, comentando sua decisão de não posar nua para revistas masculinas.

“Não temos muito tempo a perder. A ciência que pode matar também pode salvar”
Cármen Lúcia
, ministra do Supremo Tribunal Federal, que votou a favor das pesquisas com células-tronco embrionárias.