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Falaê!

 

“É minha referência da criação do mundo, sobre quem somos e de onde viemos. Não só acredito, como tenho certeza”.

Zé Ramalho, cantor, convictíssimo em sua crença nos discos voadores.

 

“Toca a sirene, e só Deus sabe onde vai cair, é um inimigo que você não sabe onde está”.

Roberta Krauss, paulista que mora em Israel há quatro anos e vive próximo à Faixa de Gaza há seis meses, sobre os mísseis com os quais o local têm sido atingido.

 

“Não é uma guerra entre Israel e Palestina, é uma guerra entre quem quer paz e extremistas”.

Raphael Singer, embaixador interino de Israel no Brasil, também sobre o conflito em Gaza.

 

“Eu não dei a volta por cima, simplesmente porque nunca estive por baixo”.

Susana Vieira, atriz, querendo convencer que superou o conturbado episódio com seu falecido marido Marcelo Silva. Será?

 

“Fiquei profundamente incomodado ao perceber que só estavam desfilando loiros e ruivos. Foi triste trazer a minha família aqui para assistir a um desfile no qual não tinha nenhum representante da minha raça. Não quero que minhas filhas compartilhem desse tipo de moda excludente”.

Toni Garrido, cantor, criticando os desfiles da marca Redley, no Fashion Rio, ontem (12).

 

“Preto também se veste no inverno. Não entendi até agora o motivo pelo qual as marcas excluíram a minha raça das passarelas”.

Glória Maria, jornalista, fazendo coro às críticas de Toni.  

 

“Vi uma foto minha em um jornal e fiquei horrorizada. Disse a mim mesma: ‘garota, você precisa se cuidar ou vai morrer’”.

Amy Winehouse, cantora, finalmente conscientizada do estado deplorável que chegou por causa das drogas. A artista declarou que agora está livre dos tóxicos para sempre. Que seja real.

 

“Quando era moleca, o povo falava que quando varriam seu pé, você não casava. Eu varria o pé todos os dias”.

Joelma, vocalista do Calypso, contando que os maus tratos de seu pai à família quase a desiludiram sobre casamento. “Descobri as piores coisas sobre os homens”, disse. Quando conheceu Chimbinha, seu marido atual, entretanto, o trauma acabou.

 

 

 

Coisa de cinema

 

Sabe aquelas tramas cinematográficas estilo “água com açúcar” que dão a idéia de que todo relacionamento amoroso é sempre maravilhoso? Pois uma equipe de pesquisadores avaliou a vida real de quem acompanha estas comédias românticas e certificou que esse tipo de filme, com argumentos praticamente impossíveis e finais felizes altamente improváveis, podem atrapalhar uma relação por colocar uma marca muito alta em matéria de expectativas.

 

De acordo com o estudo, feito pela Universidade Heriot-Watt, de Edimburgo, na Escócia, os cineastas simplificam excessivamente o processo de iniciar o relacionamento e dão a impressão de que é algo que se consegue sem nenhum esforço por parte do casal. “Os filmes refletem a emoção que acompanha uma nova relação, mas dão a entender de forma equivocada que a entrega amorosa e a confiança acontecem desde o momento em que duas pessoas se conhecem, quando são qualidades que normalmente levam anos a se desenvolver”, disse uma das psicólogas envolvidas na pesquisa.

 

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A equipe analisou 40 filmes de grande bilheteria que estrearam entre 1995 e 2005, – como Enquanto Você Dormia e O Casamento dos Meus Sonhos (da foto acima). A maioria dos roteiros transmite a idéia da “alma gêmea” e de parceiros que têm tanta sintonia que parecem “ler a mente” um do outro. “Embora a maioria saiba que é pouco realista esperar que um relacionamento seja perfeito, alguns continuam sendo muito mais influenciáveis do que achamos pela forma como o cinema ou a TV apresentam essas relações”, afirmou outro especialista. “Agora temos algumas evidências que sugerem que a mídia popular tem um papel em perpetuar essas idéias na mente das pessoas”.

 

 

Taís Brem

Yes!

 

“Olha, a coisa está preta, as orações têm dado certo, continuem rezando por mim”.

José Alencar, vice-presidente da República, apelando pelas preces do povo brasileiro em razão do câncer contra o qual luta há anos.

 

“Minha família está acima de tudo. Nenhum filme poderá me dar as alegrias que tenho como pai”.

Brad Pitt, ator americano, sobre o valor que dá ao relacionamento familiar.  Recentemente, Pitt revelou que pensa em oficializar a união com Angelina Jolie por causa dos seis filhos do casal.

 

“Adoro gays, mas prefiro que o meu filho seja macho”.

Claudia Leitte, cantora, grávida de sete meses.

 

“Pensando bem, acho que ela [Marina] tem muito bom gosto, porque a Gal é uma grande cantora”.

Roberta Sá, cantora, opinando sobre o relacionamento homossexual que as colegas Marina Lima e Gal Costa tiveram na década de 70.

 

“Estava na cara que Barack Obama ganharia a corrida à Casa Branca. Você já viu queniano perder corrida?”.

Milton Neves, jornalista e publicitário, sobre o presidente eleito dos EUA.

 

“Acho que há outras pessoas com aptidões educativas muito melhor que as minhas”.

George Clooney, ator americano, dizendo que, embora mantenha seu apoio às causas beneficentes na África, não está em seus planos adotar crianças de lá.

 

“A reencarnação é a maior idiotice que a imbecilidade humana conseguiu imaginar. E muitos caluniam ao dizer que Bíblia defende a reencarnação. Isso é bobagem”.

Oscar Gonzalez Quevedo, o parapsicólogo padre Quevedo, sobre a reencarnação.

Bueno!

 

“Os jogos de poder e as intrigas amorosas comuns à nossa natureza estão nessas obras. A Bíblia é um verdadeiro catálogo das paixões humanas”.

Moacyr Scliar, escritor, sobre o livro “Manual da Paixão Solitária”, que escreveu com base em Gênesis-38. A passagem bíblica narra a definição da linhagem de Judá a partir do incesto provocado por sua nora, Tamar.

 

“O que a minha família me passou foi esse conceito muito claro de liberdade: ‘Não tem que casar, não tem que ter filho. Você tem é que lutar para ser livre’”.

Glória Maria, jornalista.

 

“Associar o Saci à imagem de demônio não é válido. Pela lenda, ele é um menino sapeca que preferiu ser livre em vez de viver na senzala nos tempos de colonização do Brasil. Cada um cria sua imagem do Saci”.

Mário Candido da Silva Filho, presidente da Sociedade de Observadores de Saci (Sosaci), defendendo o personagem. 

 

“Não gosto daquela felicidade plena que o Dalai Lama prega. Você não vai ter um estágio idiota de alegria. Isso é o dia-a-dia, isso é a realidade’”.

Evandro dos Santos, humorista e intérprete do personagem Christian Pior, do Pânico.

 

“Eu apresentei a ela heroína, cocaína e a autodestruição. Me sinto mais do que culpado”.

Blake Fielder-Civil, (quase-ex) marido da cantora Amy Winehouse, assumindo a culpa pelo estado extremo de dependência química a que a garota chegou.

 

“Recebi um telefonema de alguém que achava que o Garfield deveria fazer um vídeo de exercícios para compensar os maus hábitos. Garfield e exercícios, é forçar a barra”.

Jim Davis, criador de Garfield, ironizando a opinião de quem acha o personagem sedentário um mau exemplo por aparecer apenas comendo e dormindo nas tirinhas.

 

“Precisamos de Deus para quê? Nunca o vimos. Tudo aquilo que se diz sobre Deus foi escrito por pessoas”.

José Saramago, prêmio nobel de Literatura, criticando a crença na existência de Deus. Durante sabatina da Folha de S. Paulo, o escritor português ainda taxou a Bíblia de “desastre” que, por ser “cheia de maus conselhos”, não deve ser “deixada na mãos de inocentes”.

 

 

Falação

 

“Eu sou uma dessas pessoas que acredita que você não deve se arrepender de nada na vida. Você precisa se sentir confiante de que era tudo parte do percurso”.

Angelina Jolie, atriz, ressaltando que não lamenta nem se arrepende das experiências que teve com drogas. Bonito, hein?

 

“Há uma espécie de jogo oculto, umas simulações de afeto, umas forçadas de barra, regadas a peru, arroz de forno e batatas. Não seria um filme meu se fosse uma festa de Papai Noel com presentes e renas de nariz vermelho”.

Selton Mello, diretor do longa “Feliz Natal”, que, segundo ele, é baseado em experiências pessoais. “Sempre achei o Natal algo meio melancólico, uma celebração meio obrigatória”, comentou.

 

“Jesus disse: amai o próximo. Por isso os homens têm tesão pela cunhada, pela melhor amiga da mulher. E as mulheres, pelo personal trainer. Ele está bem ao lado dela”.

Francisco Daudt, psicanalista, tirando onda com o mandamento bíblico.

 

“O único emprego dele era ser marido da Susana e jogar futevôlei na praia. E, pelo que sei, só a primeira função era remunerada”.

Mãe de Fernanda Cunha, definindo o ex-marido da atriz Susana Vieira e amante da filha, Marcelo Silva. Fernanda virou celebridade trash ao ligar para um jornal contando que tinha um caso com Marcelo há sete meses e que havia apanhado dele por ter aberto o jogo com a outra. Agora, os dois já aparecem apaixonados na tv e anunciando casamento. Pelo jeito, a moça gostou da surra.

 

“Gosto de dividir com as pessoas o que Deus tem feito na minha vida. Vou me preparar. Quem sabe um dia…”.

Kaká, jogador de futebol, sobre a possibilidade de se tornar pastor.

 

“Um papel não faz diferença, não tem a menor importância. Papel você rasga. Ter um documento e estar atrelado a alguém não quer dizer que ame mais ou menos aquela pessoa”.

Giovanna Antonelli, atriz, pregando contra o casamento legalizado.

 

“Não tenho motivo nenhum para comemorar nada. Não sou feliz nem infeliz, diria que sou indiferente em relação à vida. Tiraram a maior parte de mim”.

Ana Carolina Oliveira, mãe de Isabella Nardoni, em entrevista à revista Veja nesta semana.

Eterno enquanto durou

Parecia um plano perfeito: casar em meio a um dos espetáculos mais badalados do planeta e ainda associar isso à provável boa sorte atribuída a uma data. Pois é… Acontece que agora, cerca de dois meses depois, mais de 300 casais (isso mesmo, eu disse 300) já não acham que a escolha deles foi tão bem-sucedida assim e planejam divórcio. Eles fazem parte dos 16 mil pares de noivos que definiram o dia 08/08/08 como um dia propício para trocar alianças em Xangai. Foi exatamente quando houve a abertura dos Jogos Olímpicos de Pequim.

Uma das recém-casadas-e-quase-divorciadas reconheceu que casar com o homem que havia conhecido apenas há sete dias não foi bom negócio. Ela não queria perder a chance de aproveitar a data de sorte, mas agora… “Estou arrependida porque descobri que meu marido é viciado em mahjong (jogo muito popular na China) e não tem nenhum plano de vida”.

Shu Xin, a criadora da agência Shanghai Weiqing Business Consulting, também conhecida como “clube do divórcio”, disse que, dos mais de 300 casais que planejam se divorciar, a maioria é formada por jovens que estavam juntos há poucos meses e que se casaram pelo impulso de se unir pela superstição.

Será que a boa intenção acabou propiciando efeito contrário e, em vez de sorte, deu azar? Como diria Boris Casoy, “durma-se com um barulho desses!”.

 

Taís Brem
*Com informações da BBC Brasil 

 

Mais frases

 

“Se chegar nessa fase é melhor liberar o seu parceiro, pois há outras pessoas que podem cuidar bem dele. Tudo tem data de validade, gente!”.

Vera Holtz, atriz, defendendo a ruptura de relacionamentos quando a vida a dois cai na rotina. Data de validade? Eu, hein!

 

“Meus pais falavam que eu era mentirosa, mas não era, eu atuava para saber o teor do meu poder de convencimento. Uma vez, caí no chão com uma amiga com quem eu tava andando de patins, cheguei em casa e fiquei um mês fingindo que estava sem memória. Não era por maldade, eu só queria testar”.

Deborah Secco, atriz, contando as bizarrices que aprontava quando criança, já ensaiando para a profissão que exerceria no futuro.

 

Tem uma droga que eu uso muito hoje, que é H2O”.

Fernando Gabeira, candidato à prefeitura do Rio, falando que já não fuma mais maconha por não considerar “razoável” exercer mandato no Legislativo e, ao mesmo tempo, “ter uma posição de desrespeitar a lei”.

 

“Esta música vai para todos os emocionalmente confusos. Vocês devem conhecer algumas pessoas que se encaixam nessa categoria. E Deus sabe, eu conheço”.

Madonna, cantora, antes de tocar a música “Miles Away” (sobre um casal que se separa), em Boston. O comentário foi uma camuflada alusão ao seu próprio divórcio, anunciado nesta semana.

 

“Sou de uma geração em que os ídolos morriam de overdose. Eu queria viver a vida como Jim Morrison”.

Walter Casagrande Júnior, ex-jogador de futebol e atual comentarista esportivo da Globo, falando do período em que usou drogas. Esta foi a primeira entrevista dele depois de um longo tempo internado para se recuperar do vício.

 

“Tivemos brigas feias em diferentes ocasiões. Certa vez, logo depois de ele voltar de Boston, onde estava se tratando, ele tinha quase morrido, mas voltou e estávamos todos muito felizes. Fomos almoçar, e ele, ainda bastante frágil, tomou vinho. Quando encheu o segundo copo, eu disse que não entendia o que estava querendo. Ele começou uma história de que seus heróis tinham morrido cedo. Disse que iria embora e discutimos”.

Frejat, músico, sobre as situações de desentendimento com o amigo Cazuza por conta da vida desregrada que o ídolo levava mesmo depois de saber que tinha AIDS.