Neobigodudos

 

O The New York Times e o Estado de S. Paulo já falaram do retorno dele. Brad Pitt aderiu ao estilo e tem influenciado multidões. Os jovens (pasme!), entre 18 e 25 anos, também estão entrando na onda. Qual a moda do momento, então? Bigode, acredite se quiser.

 

Tem para todos os gostos: os mais ralinhos, os mais cheinhos, os arredondados e os retos. Dizem que o estilo ressuscitou direto do túnel do tempo lá por Nova York e Londres e agora está vindo pro Brasil, por intermédio de São Paulo. É o que mais se vê nas baladas noturnas. Mas, para quem pensa que é só deixar um pouco de pelo crescer em cima dos lábios e deu, engana-se. Os neobigodudos cultivam seus cabelinhos com tanto zelo que têm até dicas para que o visual deixe o rótulo de cafona para entrar na galeria da modernidade. Confira alguns destes toques para aplicar em si mesmo ou simplesmente dar umas boas risadas.

 

O pentear – Dono de um bigode em forma de guidão de motocicleta invertido, o estilista David Pollak orgulha-se em dizer que mantém um verdadeiro arsenal em casa para alisar seus pelos: “Tenho escovas com cerda de pelo de javali, pentes de osso e chifre e tesoura especial para não deixar o fio espetado”, destaca. Imagina o que ele não faz com os cabelos da cabeça…

 

O cuidar – Tomar bebidas como suco de laranja e leite com canudo é uma das dicas dos adeptos do bigode. Dizem eles que estes cuidados ajudam a manter o pelo limpo. Para Gilberto França, 26 anos, é fundamental usar uma pomada nas pontas e virá-las para fora. Não fumar também é importantíssimo, porque o tabaco pode deixar cheiro.

 

O perfumar – Aliás, por falar em cheiro, dá para acreditar que até creminho para tirar o odor desagradável já foram desenvolvidos? Pois é. Pollak, inclusive, aproveita para embelezar seu bigode aplicando xampu religiosamente todos os dias. Tem vaidoso pra tudo.

 

 

 

Falaê!

 

“É minha referência da criação do mundo, sobre quem somos e de onde viemos. Não só acredito, como tenho certeza”.

Zé Ramalho, cantor, convictíssimo em sua crença nos discos voadores.

 

“Toca a sirene, e só Deus sabe onde vai cair, é um inimigo que você não sabe onde está”.

Roberta Krauss, paulista que mora em Israel há quatro anos e vive próximo à Faixa de Gaza há seis meses, sobre os mísseis com os quais o local têm sido atingido.

 

“Não é uma guerra entre Israel e Palestina, é uma guerra entre quem quer paz e extremistas”.

Raphael Singer, embaixador interino de Israel no Brasil, também sobre o conflito em Gaza.

 

“Eu não dei a volta por cima, simplesmente porque nunca estive por baixo”.

Susana Vieira, atriz, querendo convencer que superou o conturbado episódio com seu falecido marido Marcelo Silva. Será?

 

“Fiquei profundamente incomodado ao perceber que só estavam desfilando loiros e ruivos. Foi triste trazer a minha família aqui para assistir a um desfile no qual não tinha nenhum representante da minha raça. Não quero que minhas filhas compartilhem desse tipo de moda excludente”.

Toni Garrido, cantor, criticando os desfiles da marca Redley, no Fashion Rio, ontem (12).

 

“Preto também se veste no inverno. Não entendi até agora o motivo pelo qual as marcas excluíram a minha raça das passarelas”.

Glória Maria, jornalista, fazendo coro às críticas de Toni.  

 

“Vi uma foto minha em um jornal e fiquei horrorizada. Disse a mim mesma: ‘garota, você precisa se cuidar ou vai morrer’”.

Amy Winehouse, cantora, finalmente conscientizada do estado deplorável que chegou por causa das drogas. A artista declarou que agora está livre dos tóxicos para sempre. Que seja real.

 

“Quando era moleca, o povo falava que quando varriam seu pé, você não casava. Eu varria o pé todos os dias”.

Joelma, vocalista do Calypso, contando que os maus tratos de seu pai à família quase a desiludiram sobre casamento. “Descobri as piores coisas sobre os homens”, disse. Quando conheceu Chimbinha, seu marido atual, entretanto, o trauma acabou.