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Tão-tá

 

“Acho frustrante viver nos Estados Unidos, onde a sexualidade é censurada sempre. Quando criança, meus ídolos eram mulheres de grande integridade, mas com uma fortíssima carga erótica”.

Eva Mendes, atriz americana.

 

“Sou uma pessoa de múltiplas facetas: fui modelo, posei nu, sou um dos maiores goleadores do mundo e, agora, virei político”.

Túlio Maravilha, jogador de futebol, que já venceu eleições para vereador, quer se lançar como deputado federal em 2010, e depois virar governador e presidente da República. É mole?

 

“É muito importante, a oportunidade de virar uma página negra da era Bush. Estou com muita esperança, o século XXI começa agora”.

Marcos Palmeira, ator, um tanto atrapalhado com os trocadilhos para explicar suas expectativas sobre o governo de Barack Obama, um negro.

 

“Se a ciência e os médicos sugerem que este é o melhor paliativo para aliviar a dor e o sofrimento de pessoas doentes, é algo que eu estou aberto a experimentar”

Barack Obama, o próprio presidente dos EUA, sobre a liberação de maconha para fins medicinais.

 

“Encenar é como cozinhar: do bom para o péssimo é uma pitada de sal”.

Rodrigo Lombardi, ator global.

 

“Lula que me desculpe, mas nós não temos uma primeira-dama. E me incomoda o português errado que ele fala. Lula e a esposa tinham de ser bom exemplo para nós”.

Cássia Kiss, atriz, opinando que o presidente brasileiro e sua respectiva esposa poderiam ter cursado, no mínimo, uma faculdade, dado todo o tempo que têm de trajetória política.

 

 

 

Falaê!

 

“É minha referência da criação do mundo, sobre quem somos e de onde viemos. Não só acredito, como tenho certeza”.

Zé Ramalho, cantor, convictíssimo em sua crença nos discos voadores.

 

“Toca a sirene, e só Deus sabe onde vai cair, é um inimigo que você não sabe onde está”.

Roberta Krauss, paulista que mora em Israel há quatro anos e vive próximo à Faixa de Gaza há seis meses, sobre os mísseis com os quais o local têm sido atingido.

 

“Não é uma guerra entre Israel e Palestina, é uma guerra entre quem quer paz e extremistas”.

Raphael Singer, embaixador interino de Israel no Brasil, também sobre o conflito em Gaza.

 

“Eu não dei a volta por cima, simplesmente porque nunca estive por baixo”.

Susana Vieira, atriz, querendo convencer que superou o conturbado episódio com seu falecido marido Marcelo Silva. Será?

 

“Fiquei profundamente incomodado ao perceber que só estavam desfilando loiros e ruivos. Foi triste trazer a minha família aqui para assistir a um desfile no qual não tinha nenhum representante da minha raça. Não quero que minhas filhas compartilhem desse tipo de moda excludente”.

Toni Garrido, cantor, criticando os desfiles da marca Redley, no Fashion Rio, ontem (12).

 

“Preto também se veste no inverno. Não entendi até agora o motivo pelo qual as marcas excluíram a minha raça das passarelas”.

Glória Maria, jornalista, fazendo coro às críticas de Toni.  

 

“Vi uma foto minha em um jornal e fiquei horrorizada. Disse a mim mesma: ‘garota, você precisa se cuidar ou vai morrer’”.

Amy Winehouse, cantora, finalmente conscientizada do estado deplorável que chegou por causa das drogas. A artista declarou que agora está livre dos tóxicos para sempre. Que seja real.

 

“Quando era moleca, o povo falava que quando varriam seu pé, você não casava. Eu varria o pé todos os dias”.

Joelma, vocalista do Calypso, contando que os maus tratos de seu pai à família quase a desiludiram sobre casamento. “Descobri as piores coisas sobre os homens”, disse. Quando conheceu Chimbinha, seu marido atual, entretanto, o trauma acabou.

 

 

 

Obama por nove frases

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“Ele era meu oponente. Agora, é meu presidente”.

John McCain, o candidato derrotado.

 

“Isto significa que o trabalho pelo qual meu pai e minha mãe se sacrificaram não foi em vão”.

Bernice King, filha do líder da luta pelos direitos civis nos Estados Unidos Martin Luther King Jr.

 

“Se torci para Obama? Veja a cor da minha pele”.

Magno Malta, senador pelo Partido da República (PR-ES), mostrando, com orgulho, o braço para um repórter.

 

“Depois da vitória de Barack Obama, acho que pode ter chegado o momento para um agente 007 negro”.

Daniel Craig, ator britânico e atual intérprete do famoso personagem cinematográfico James Bond.

 

“Foi o presidente Obama que me fez perceber como é notável a trajetória de vida dela”.

Ernest Cooper, neto da americana Ann Nixon Cooper. A senhora negra de 106 ficou famosa quando citada no discurso de vitória do novo presidente. Obama relacionou a história de Cooper ao progresso americano no decorrer do século 20, dizendo que “após 106 anos na América, nas melhores épocas e horas mais escuras, ela sabe como os Estados Unidos podem mudar”.

 

“Se a eleição de Obama nos chocou? Nem um pouco! Nós vínhamos avisando ao nosso povo que, a menos que os brancos se juntassem, seria exatamente isso que aconteceria”.

Thomas Robb, pastor protestante e diretor da associação racista Ku Klux Klan. Em nota sobre a vitória de Obama, Robb fala que o novo governante é “só metade negro” e que, mais que uma disputa entre liberais e conservadores, esta votação foi “uma guerra racial e cultural, travada contra o povo branco”.

 

“Vossa Excelência soube transmitir visão de futuro, capacidade de liderança e a certeza de que a esperança é mais forte do que o medo”.

Lula, presidente do Brasil, em fax que felicita a vitória de Obama.

 

“Eu não sei o que está acontecendo no mundo. Na Bolívia, um índio presidente. Nos Estados Unidos, um negro presidente. O mundo está dando uma volta”.

Evo Morales, presidente da Bolívia.

 

“A vitória sozinha não é a mudança que queremos. A mudança só acontecerá com um novo espírito de servir, um novo espírito de sacrifício”.

Barack Obama, o próprio.